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Espiritismo, Instrumento de Libertação aos Jovens

Espiritismo, Instrumento de Libertação aos Jovens

Já ouvimos muita gente dizer que a prática religiosa é coisa para pessoas
idosas. Esta, talvez, seja uma afirmação de quem ainda tem da religião uma noção
relacionada com ritual, dogmatismo, ou coisa parecida com estagnação. Na
realidade, religião não é nada disso; como ato de religar a criatura ao Criador,
ela é totalmente dinâmica. Religião é busca incessante, progresso permanente,
evolução constante, aperfeiçoamento sem limites rumo ao infinito.

Não se pode admitir religião estática ou militante das potencialidade
criadoras do ser humano. Pelo contrário, a religião deve despertar em todo
indivíduo a centelha divina a ponto de transformá-la em facho permanente de luz.
É interior, de dentro para fora. Não podemos iluminar uma criatura de fora para
dentro. Deve projetar-se em favor de seu próximo, pois também não se entende
iluminação espiritual sem fraternidade, sem colaborar para o progresso de nosso
semelhante.

O Espiritismo, como religião, como Cristianismo redivivo, fornece ao homem o
“combustível” para essa iluminação interior, para o conhecimento de si mesmo. A
Doutrina Espírita não se preocupa em dirigir o indivíduo, em dizer-lhe o que
deve fazer hoje e amanha, mas, tão somente em lhe indicar caminhos de
libertação. É, portanto, uma religião que vem perfeitamente de encontro às
aspirações dos jovens. E também às necessidades dos velhos, já que o espírito é
imortal: envelhece e perece apenas o corpo físico.

Dizemos que atende às aspirações dos jovens porque estes particularmente
estão em busca de liberdade e com muita freqüência caem escravizados sob algozes
diversos, porque interpretaram mal o sentido da liberdade. A liberdade não é
“fazer tudo aquilo que a gente quer”; é fazer aquilo que realmente nos liberta
interiormente. Se fizermos tudo aquilo que queremos, normalmente nos estaremos
escravizando a uma série de mitos; os mitos que representam aquilo que queremos
fazer.

Entre esses mitos podemos incluir:

  • O Mito da independência precoce com relação à família;
  • O Mito da liberdade sem responsabilidade (desregramentos generalizados);
  • O Mito da alienação (“não vale a pena colaborar para a sociedade que aí
    esta”);
  • O Mito do engajamento em ideologia que prega a violência.

Como mitos que são, não libertam ninguém e nem preparam ninguém para amanha
ser pregoeiro da liberdade. Como mitos que são, de aspectos exteriores, são
todos escravizantes.

Não atingem o espírito; não são revolucionários; são essencialmente
reacionários. São paralisantes das faculdades espirituais, tóxicos,
anestesiantes, rotulados de libertadores do homem.

Busque o jovem o Espiritismo como instrumento de libertação interior e meio
que lhe faculte condições para promoção da sociedade, e estará encontrando-se a
si próprio.

Liberdade que esclarece e dá ao homem condições de andar sozinho e de dar a
mão ao seu semelhante infeliz, procurando iluminá-lo também para que amanha o
necessitado de hoje seja, também ele, aquele que ajuda o próximo.

(Publicado no Boletim GEAE Número 325 de 29 de dezembro de 1998)

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