“Este livro é o repositório de seus ensinos (dos Espíritos). (… ) Só
a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a
forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão
de os publicar ”
Allan Kardec(1)
Introdução
As expressões “ordem” e “distribuição metódica” que sublinhamos no texto em
epígrafe são por demais sugestivas. O codificador da Doutrina Espírita,
judiciosamente caracterizado como “o bom senso encamado”,(2) certamente teve a
preocupação de apresentar a obra fundamental da Codificação Espírita dentro de
uma sistemática que fosse, ao mesmo tempo, filosófica, lógica e didaticamente
muito bem estruturada.
Fornecer subsídios para uma análise cuidadosa da Tábua das Matérias,
isto é, do índice de O Livro dos Espíritos (L.E.), com o objetivo de explicitar
uma lógica subjacente à ordem e à distribuição metódica
das matérias, constitui o propósito principal deste nosso trabalho.
Apresentaremos nossa análise de O Livro dos Espíritos em duas etapas.
Na primeira etapa, daremos uma visão da estrutura geral da obra, levando em
consideração a sua divisão em quatro partes (ou livros). Isto é, apresentaremos
argumentos que justificam essa divisão em quatro partes.
De fato, foi provavelmente essa divisão que deu origem ao Pentateuco
Espírita. As outras quatro obras fundamentais nasceram como um
desenvolvimento de cada uma das partes de O Livro dos Espíritos.
Na segunda etapa, discutiremos cada uma das quatro partes, procurando mostrar
de que forma se pode visualizar uma estrutura interna subjacente a cada uma
delas. A partir dessa estrutura interna pode-se justificar a ordem proposta por
Kardec para os capítulos constituintes da obra. Considere, por exemplo, a
segunda parte “Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos”. Como justificar a
ordem apresentada para os seus onze capítulos?
Não temos a intenção – e, na verdade, nem podemos tê-la – de passar a idéia
de que a estrutura que estamos propondo para a obra O Livro dos Espíritos seja
aquela pensada por Kardec. Pretendemos tão somente desenvolver conceitos
formados na Codificação Kardequiana, na esperança de fornecer contribuições para
o estudo da estrutura lógica da monumental obra O Livro dos Espíritos.
Cabe manter sempre presente a assertiva de Kardec:
“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro.” (3)
A ESTRUTURA DE O L/VRO DOS ESPÍRITOS
“Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que
as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se
apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas: ele os
observa, compara, analisa, e, remontando dos efeitos às causas, chega à
conclusão, depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações
úteis. ” – Allan Kardec (4)
Não é nosso propósito discutir o método científico utilizado por Allan
Kardec. A “Excelência metodológica do Espiritismo” – a tese de que o Espiritismo
ajusta-se perfeitamente aos critérios modernos para a caracterização de uma
ciência – foi criteriosamente explorada por Chibeni, em vários artigos
publicados na revista Reformador. (5)
As quatro fases, que sublinhamos no texto de Kardec, acima, sobre o meio de
elaboração do Espiritismo, podem ser utilizadas para abstrairmos uma forma
didática de apresentação de uma doutrina de caráter científico. Deve ficar
claro, desde agora, que não estaremos propondo um método científico de
elaboração do Espiritismo. Estaremos apenas sugerindo uma forma,
didaticamente adequada, para a apresentação (ou exposição) da Doutrina Espírita.
A primeira fase, Fatos Novos se apresentam, sugere que, primeiramente,
deve ser definido ou escolhido o objeto a ser estudado. Escolhe-se o universo ou
o domínio a ser examinado. Delimita-se o campo de atuação da
ciência em estudo.
A segunda fase, Observação, Comparação e Análise, sugere que se deve,
a partir da escolha anteriormente realizada, apresentar uma análise detalhada
do universo ou do domínio a ser estudado. Nessa análise, todos os conceitos
fundamentais são explicitados, tendo em vista a formulação das leis.
A terceira fase, Formulação das Leis, sugere que leis reguladoras do
universo em exame devem ser formuladas levando-se em conta a análise apresentada
na segunda fase. Desta forma, todos os conceitos necessários para uma melhor
compreensão das leis formuladas já foram apresentados na segunda fase.
A quarta fase, Dedução das conseqüências e busca de aplicações úteis,
sugere o que se pode obter da aplicação das leis formuladas sobre os indivíduos
do domínio.
Podemos agora formular a seguinte estrutura didática geral para O Livro dos
Espíritos:
A 1a. Fase correspondente à parte primeira “Das Causas Primárias”.
Deus e dois elementos gerais do universo, matéria e Espírito, constituem a
trindade universal.
Sobre a Divindade vale ressaltar: “Deus existe; disso não podeis duvidar e
é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não
lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos,
pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis… ” (O Livro
dos Espíritos, p. 14).
Por isso mesmo, Deus não deve, e não pode, ser o objeto principal de estudo o
Espiritismo. (6)
A matéria, por sua vez, é o objeto de estudo das ciências ordinárias. Resta
ao Espiritismo estudar, do ponto de vista moral, o segundo e mais importante
elemento geral do universo: o Espírito.
“Assim como a ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis
do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das
leis do princípio espiritual”. (A Gênese, Cap. I, item 16)
Definido o objeto, deve-se examiná-lo detalhadamente. O que será feito na 2a.
parte.
A 2a. Fase corresponde à parte segunda “Do Mundo Espírita ou Mundo dos
Espíritos”.
Os conceitos fundamentais acerca do princípio inteligente – Espírito – são
examinados: a origem e natureza dos Espíritos, sua forma e ubiqüidade; o
perispírito; as diferentes ordens de Espíritos; a progressão dos Espíritos; a
encarnação e reencarnação dos Espíritos; a vida espírita; a emancipação da alma;
a intervenção dos Espíritos no mundo corporal etc.
Com isso, todos os conceitos necessários à compreensão das leis que regulam a
vida moral do Espírito foram analisados. A descrição pormenorizada das Leis
Morais é apresentada na 3ª parte.
A 3a. fase corresponde à parte terceira “Das Leis Morais”
“As leis divinas, que é que compreendem no seu âmbito? Concernem a alguma
outra coisa, que não somente ao procedimento moral. Todas as da Natureza são
leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da
matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma “. ( Livro dos Espíritos,
perg. 617)
As leis morais regulam a conduta dos Espíritos. As leis físicas regulam o
mundo material. Através da mediunidade, pode-se verificar a ação da lei moral na
vida de um Espírito. Através da experimentação, em laboratório, testa-se uma lei
física. Em ambos os casos, a experimentação (pela mediunidade ou no laboratório)
permite dizer que a lei proposta não é pura especulação filosófica.
As conseqüências, para o Espírito, do cumprimento ou não das Leis Morais são
analisadas na 4a. Parte.
A 4a. Fase corresponde à parte quarta “Das Esperanças e Consolações”
Do cumprimento ou não das leis decorrem, necessariamente, as penas e gozos
terrestres ou as penas e gozos futuros.
“Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por
mais insignificante que nos pareça, que não possa ser uma violação daquelas
leis. Se sofrermos as conseqüências dessa violação, só nos devemos queixar de
nós mesmos, que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da
nossa infelicidade futuro. ” (O Livro dos Espíritos, perg. 964).
Cada uma das partes de O Livro dos Espíritos deu origem às outras quatro
obras fundamentais:
Parte primeira “Das causas primárias” – A Gênese, os Milagres e as Predições
segundo o Espiritismo (1868).
Parte segunda “Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos” – O Livro dos
Médiuns (1861).
Parte terceira “Das Leis Morais” – O Evangelho Segundo o Espiritismo
(1864/1865).
Parte quarta “Das esperanças e consolações” – O Céu e o Inferno ou a Justiça
Divina Segundo o Espiritismo (1865).
A ESTRUTURA DIDÁTICA DE CADA UMA DAS PARTES DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS
A estrutura didática da 1a. parte “Das Causas Primárias”
Deus, “a causa primária de todas as coisas”, dá origem aos dois elementos
gerais do universo: Espírito (“princípio inteligente do universo”) e matéria
(“agente, intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito”).
Da ação do Espírito sobre a matéria, segundo a lei divina, surge a criação.
Dentre todas as criações destaca-se a criação dos seres vivos, cuja vida é um
efeito devido à ação de um agente (princípio vital) sobre a matéria”. “Esse
agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver
sem esse agente.” (O Livro dos Espíritos, pergs.1, 22, 23 e 63).
Parte Primeira:
Das Causas Primárias
1° Capítulo: De Deus
2° Capítulo: Dos Elementos Gerais do Universo
3° Capítulo: Da Criação
4° Capítulo: Do Princípio Vital
A Estrutura da 2a. Parte: “Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos”
Os Espíritos constituem o “mundo dos Espíritos ou das inteligências
incorpóreas”. O mundo corporal e o mundo dos Espíritos “são independentes;
contudo, é incessante a correlação entre ambos, porquanto um sobre o outro
incessantemente reagem” (O Livro dos Espíritos, perg. 86). Sendo o Espírito o
elemento inteligente comum aos dois mundos, corporal e espiritual, ele pode ser
encontrado em 6 (seis) estados ou situações possíveis, com respeito a esses dois
mundos:
1° – Em trânsito do mundo espiritual para o corporal, isto é, em processo de
encarnação;
2° – Em trânsito do mundo corporal para o espiritual, ou seja, em processo de
desencarnação;
3° – Vivendo no mundo espiritual como Espírito;
4° – Vivendo no mundo corporal como Espírito encarnado (ou alma);
5° – Estando no mundo corporal e ao mesmo tempo interferindo no mundo
espiritual;
6°- Estando no mundo espiritual e ao mesmo tempo interferindo no mundo
corporal.
O Espírito é o elemento inteligente que atua nos dois lados da vida (corporal
e espiritual), portanto, ele deve ser estudado em primeiro lugar. O primeiro
capítulo intitula-se “Dos Espíritos”.
O 1° estado descrito acima é estudado no capítulo II “Da encarnação dos
Espíritos”.
O 2° estado é analisado no capítulo III “Da volta do Espírito, extinta a vida
corpórea, à vida espiritual”.
Esses dois processos, encarnar e desencarnar, dão origem às diversas vidas do
Espírito. Essas diversas vidas são examinadas no capítulo IV “Da pluralidade das
existências”. Como a lei da Pluralidade das Existências constituiu um dos
princípios mais importantes da Codificação Espírita, cabe estabelecer as bases
seguras de sua fundamentação, o que será feito no capítulo V “Considerações
sobre a pluralidade das existências”.
O 3º estado, a vida do Espírito no mundo espiritual, é estudado no
capítulo VI “Da vida espírita”.
O 4º estado, a vida do Espírito no mundo corporal, é analisado no
capítulo VII “Da volta do Espírito à vida corporal”.
O 5° estado, vivendo no corpo e interferindo no
mundo espiritual, constitui o capítulo VIII “da emancipação da Alma”.
O 6° estado, vivendo no mundo espiritual e interferindo no mundo corporal,
constitui o capítulo IX “Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal”.
Os seis estados possíveis – encamar, desencarnar, viver no mundo corporal,
viver no mundo espiritual, estar no corpo e, ao mesmo tempo, atuar no mundo
espiritual, viver no mundo espiritual e, ao mesmo tempo, interferir no mundo
corporal – dão origem às missões e ocupações dos Espíritos, apresentadas no
capítulo X. “Das ocupações e missões dos Espíritos”.
Esta ação constante do princípio inteligente nos dois lados da vida, corporal
e espiritual, vem demonstrar que “tudo em a Natureza se encadeia por elos que
ainda não podeis aprender”. “Se observa a série dos seres, descobre-se que eles
formam uma cadeia sem solução de continuidade, desde a matéria bruta até o homem
mais inteligente”. (O Livro dos Espíritos, perg. 604 e item XVII da Introdução,
respectivamente).
Para estabelecer que esta cadeia – resultado da ação recíproca dos dois
mundos, corporal e espiritual (ou dos dois princípios, Espírito e matéria) – se
estende, no mundo corporal, para além dos seres humanos, Kardec apresenta o
décimo primeiro e último capítulo da Segunda parte: “Dos três reinos.”
“Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade?
Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio
inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida,
conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o
da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma
transformação e se torna Espírito”. (O Livro dos Espíritos, perg. 607)
A Estrutura da 3a. Parte: “Das Leis Morais”
Nesta parte são apresentadas as respostas para as três indagações:
a) O que é Lei Moral?
b) Quais são as Leis Morais?
c) Como praticar as Leis Morais?
No capítulo 1 “Da Lei Divina ou Natural” a primeira indagação acima encontra
a sua resposta: : Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações
da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da ciência.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas
suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contém as
regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais.” (O
Livro dos Espíritos, perg. 617)
A resposta para a segunda pergunta “Quais são as Leis Morais?” pode ser
encontrada na parte sublinhada acima: as leis morais devem estabelecer todos os
deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o seu próximo.
As Leis Morais estabelecem todos os deveres do homem:
1° – para com Deus;
2° – para consigo mesmo; e
3° – para com o próximo.
Os deveres do homem, na sua relação com Deus, são estabelecidos nas duas
primeiras leis morais: Adoração (cap. II) e Trabalho (Cap. III). Através da
adoração (“elevação do pensamento a Deus”) e do trabalho (“toda ocupação útil”)
o homem aproxima-se de Deus. Da adoração, de certa forma, decorre o trabalho, já
que “Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve inativo”. (O Livro dos
Espíritos, perg. 649, 675 e 21, respectivamente).
Os deveres do homem para consigo mesmo são estabelecidos nas três leis
seguintes: Reprodução, Conservação e Destruição (capítulos IV, V e VI,
respectivamente).
Pela reprodução o homem dá origem à vida corporal na Terra. Deve ser o seu
primeiro dever para consigo mesmo (ou para com a espécie): garantir a existência
do mundo corporal. Depois, deve manter a própria vida, pela sua conservação. Da
conservação decorre, em certo sentido, a destruição: “Para se alimentarem os
seres vivos reciprocamente se destroem…” (O Livro dos Espíritos, perg.
728a)
Os deveres do homem com o seu próximo são estabelecidos nas leis:
Sociedade (cap. VII), Progresso (cap. VIII), Igualdade (cap.
IX) e Liberdade (cap. X).
Da vida em sociedade (onde, e só onde, a fraternidade pode estabelecer-se)
decorre o progresso, e este tem por fim a igualdade e a liberdade, conseqüências
naturais do progresso social alcançado. “Considerada do ponto de vista da sua
importância para a realização da felicidade social, a fraternidade está na
primeira linha: é a base. Sem ela, não poderiam existir a igualdade, nem a
liberdade séria. A igualdade decorre da fraternidade e a liberdade é
conseqüência das duas outras”. (7)
As nove leis morais estabelecidas por Kardec – Adoração, Trabalho,
Reprodução, Conservação, Destruição, Sociedade, Progresso, Igualdade e Liberdade
–resumem todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com
o seu próximo. A décima e última lei moral “Da lei de justiça, de amor e de
caridade” (cap. XI) resume todas as outras. Deus (justiça), por amor, criou
o homem e este, para bem viver com o seu próximo, deve praticar a caridade.
“Essa divisão da lei de Deus em dez partes é a de Moisés e de natureza a
abranger todas as circunstâncias da vida, o que é essencial. Podes, pois,
adotá-la, sem que por isso, tenha qualquer coisa de absoluta, como não o tem
nenhum dos outros sistemas de classificação, que todos dependem do prisma pelo
qual se considere o que quer seja. A última lei é a mais importante, por ser a
que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas
as outras“. (O Livro dos Espíritos, perg. 648).
A resposta para a terceira indagação, “Como praticar as leis morais?”, é
apresentada no décimo segundo e último capítulo: “Da perfeição moral”. Neste
capítulo encontramos um dos mais belos estudos sobre a personalidade humana.
Após examinar em profundidade o homem (as virtudes e vícios, as paixões, o
egoísmo e os caracteres do homem de bem), apresenta o conhecimento de si mesmo
como a “chave do progresso individual”. “Examinai o que pudestes ter obrado
contra Deus, depois contra vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As
respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de
um mal que precise ser curado”. (O Livro dos Espíritos, perg. 919, 919a.
A Estrutura da 4a. parte: “Das esperanças e consolações”
Considerando que a ação dos Espíritos ocorre nos dois lados da vida, mundo
corporal e mundo espiritual, as conseqüências do cumprimento ou não das leis
morais devem ser, também, estabelecidas nesses dois mundos.
No capítulo 1, “Das penas e gozos terrenos“, são apresentadas as
conseqüências, para o Espírito, do cumprimento ou não das leis morais, no mundo
corporal.
No segundo capítulo, “Das penas e gozos futuros“, são examinadas as
conseqüências do cumprimento ou não das leis morais, no mundo espiritual.
(1) KARDEC, A. “Prolegômenos”. In: O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon
Ribeiro. 58a ed., Rio de Janeiro: FEB, 1983, p.49.
(2) KARDEC, A. “Discurso pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec, por
Camille Flamarion”. In: Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 16a ed.,
Rio de Janeiro: FEB, 1977, p. 24.
(3) KARDEC, A. “Introdução ao estudo da doutrina espírita”. In: O Livro dos
Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 58a edição. Rio de Janeiro: FEB, 1983,
p.30.
(4) KARDEC, A. “Caráter da revelação espírita”. In: A Gênese Os Milagres e as
Predições segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 2a. edição. Rio de
Janeiro: FEB, 1979. p.20.
(5) CHIBENI, S. S. “A excelência metodológica do Espiritismo” In: Reformador.
Novembro de 1988, pp.328″33, e dezembro de 1988,pp, 373″8.
(6) “Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? – Não, falta-lhe
para isso o sentido.” (O Livro dos Espíritos, perg.10). “Não é dado ao homem
sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta o sentido
próprio, que só se adquire por meio da completa depuração do Espirito”. (A
Gênese, cap. II, item 11)
(7) KARDEC, A. “Liberdade, igualdade e fraternidade”, 3° parágrafo In: Obras
Póstumas.