Atualmente, estamos presenciando, no campo político deste nosso conceituado país das maravilhas, uma enxurrada de trocas de acusações e agressões morais de toda ordem, pelo que fico, como de costume, a questionar com os meus botões sobre o posicionamento empático que devemos ter diante desses acontecimentos.
Muitas das vezes, nós outros, em nossa condição cidadã, ficamos perdidos em contradições com os ensinamentos evangélicos recebidos, atirando pedras morais traduzidas em acusações, numa perfeita falta de empatia para com os semelhantes.
Logo, torna-se público e notório que precisamos trabalhar em nós a consciência de cidadãos empáticos.
Afinal, o que é ser empático, ou melhor, o que é e como exercer a cidadania empática?
Já sabemos e faz bem recordarmos que a empatia é uma habilidade (uma virtude) que conquistamos ao longo do tempo, através da qual nos colocamos no lugar do outro, percebendo as dificuldades do outro, e, de forma neutra, não partidária, damos a nossa contribuição para que o outro saia da situação de miséria moral e/ou material em que se encontra e perceba o horizonte de trabalho e de sucessos à sua frente, levando-o à busca da conquista da felicidade.
Agora, o grande desafio é como exercer a cidadania empática em tempos de rumores e de tantas perturbações.
A nossa única saída está na questão 625 de O Livro dos Espíritos, quando o Espírito da Verdade responde ao codificador Allan Kardec que “o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido à humanidade para lhe servir de guia e modelo é JESUS”.
Jesus é o nosso guia e modelo de perfeição moral e espiritual; sendo, portanto, o exemplo de exercício de cidadania empática a ser seguido.
Autor: Yé Gonçalves
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