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A Grande Tarefa do Espiritismo

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Amilcar Del Chiaro Filho

    Enquanto muitas pessoas procuram o Espiritismo para resolver problemas triviais da vida, embora reconheçamos que alguns são especialmente dolorosos, não percebem que a grande tarefa do Espiritismo é mostrar a sobrevivência da alma, e a finalidade evolutiva do existir, assim como a orientação ético-moral, emanada do Evangelho de Jesus de Nazaré. Ao se conscientizar da sobrevivência, o homem, se liberta do terror com que encara a morte. No entanto, o Espiritismo responsabiliza-o, também, pela aplicação do seu aprendizado moral, alargando os horizontes do conhecimento.  Devemos considerar que não é apenas o Espiritismo que ensina a sobrevivência, todas as religiões o fazem, contudo, o Espiritismo dá uma nova dinâmica à imortalidade, tirando-a de uma situação estática, para a dinâmica.

    Consideramos, também, que a estrutura doutrinária do Espiritismo, não se limita a pregar a sobrevivência, mas comprova-a através das pesquisas.

     Ao falar da reencarnação, não a apresenta como um dogma de fé, mas como lei natural.

     Quanto ao Evangelho, ele é visto, pelo espiritismo, como um código moral, suscetível de erros, interpolações, adulterações, por isso, seguindo os passos de Allan Kardec, aceitamos sem tergiversações os ensinamentos morais do Evangelho. É, sobretudo, um livro humano, portanto, com as limitações humanas. Nele, encontramos os maravilhosos ensinamentos de Jesus de Nazaré, juntamente com textos distorcidos ou interessados em defender idéias, nem sempre condizente com o próprio evangelho.

     O Espiritismo não pode ficar subordinado a imposições dogmáticas ou aos convencionalismos humanos. Em espiritismo não cabe o crer pelo crer, pois a fé deve ser racional.  Sabemos que para muitos as proposições espíritas são assustadoras. Unir fé e razão, assim como a religiosidade à filosofia e à ciência, e transformar a alma ou espírito em objetos de observações e pesquisas, pode, realmente, desestruturar a mente humana.  Os místicos-religiosos, dificilmente aceitam as ideias espíritas. Aqueles que aprenderam ouvir e aceitar o que lhe dizem, desde crianças, sem questionar, não conseguem entender essa revolução conceptual. Ao contrário disso, aqueles que procuram novos rumos para as suas vidas, certamente encontrarão no espiritismo roteiro seguro para a emancipação do pensamento.  A fé espírita, afirma Herculano Pires, como já dizia Allan Kardec, é iluminada pela razão, mas a razão espírita, por sua vez, é iluminada pela fé, de maneira que não pode ser confundida com a razão céptica. Enquanto esta é espiritualmente estéril, a razão espírita é espiritualmente fecunda, abrindo para a mente humana perspectivas cada vez mais amplas de compreensão do homem, do mundo e da vida.  Enquanto muitas pessoas procuram o Espiritismo para resolver problemas triviais da vida, embora reconheçamos que alguns são especialmente dolorosos, não percebem que a grande tarefa do Espiritismo é mostrar a sobrevivência da alma, e a finalidade evolutiva do existir, assim como a orientação ético-moral, emanada do Evangelho de Jesus de Nazaré.

    Ao se conscientizar da sobrevivência, o homem, se liberta do terror com que encara a morte. No entanto, o Espiritismo responsabiliza-o, também, pela aplicação do seu aprendizado moral, alargando os horizontes do conhecimento.  Devemos considerar que não é apenas o Espiritismo que ensina a sobrevivência, todas as religiões o fazem, contudo, o Espiritismo dá uma nova dinâmica à imortalidade, tirando-a de uma situação estática, para a dinâmica.  Consideramos, também, que a estrutura doutrinária do Espiritismo, não se limita a pregar a sobrevivência, mas comprova-a através das pesquisas. Ao falar da reencarnação, não a apresenta como um dogma de fé, mas como lei natural.

   Quanto ao Evangelho, ele é visto, pelo espiritismo, como um código moral, suscetível de erros, interpolações, adulterações, por isso, seguindo os passos de Allan Kardec, aceitamos sem tergiversações os ensinamentos morais do Evangelho. É, sobretudo, um livro humano, portanto, com as limitações humanas. Nele, encontramos os maravilhosos ensinamentos de Jesus de Nazaré, juntamente com textos distorcidos ou interessados em defender idéias, nem sempre condizente com o próprio evangelho.  O Espiritismo não pode ficar subordinado a imposições dogmáticas ou aos convencionalismos humanos. Em espiritismo não cabe o crer pelo crer, pois a fé deve ser racional. Sabemos que para muitos as proposições espíritas são assustadoras. Unir fé e razão, assim como a religiosidade à filosofia e à ciência, e transformar a alma ou espírito em objetos de observações e pesquisas, pode, realmente, desestruturar a mente humana.  Os místicos-religiosos, dificilmente aceitam as idéias espíritas. Aqueles que aprenderam ouvir e aceitar o que lhe dizem, desde crianças, sem questionar, não conseguem entender essa revolução conceptual. Ao contrário disso, aqueles que procuram novos rumos para as suas vidas, certamente encontrarão no espiritismo roteiro seguro para a emancipação do pensamento.

    A fé espírita, afirma Herculano Pires, como já dizia Allan Kardec, é iluminada pela razão, mas a razão espírita, por sua vez, é iluminada pela fé, de maneira que não pode ser confundida com a razão céptica. Enquanto esta é espiritualmente estéril, a razão espírita é espiritualmente fecunda, abrindo para a mente humana perspectivas cada vez mais amplas de compreensão do homem, do mundo e da vida.

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