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História do Cristianismo IV

História do Cristianismo IV

O conteúdo de todo o Novo Testamento pode ser resumido em duas palavras:
Jesus Cristo. Essa era a fórmula da profissão de fé da comunidade cristã
primitiva e traduz exatamente a união da divindade e da humanidade numa mesma
pessoa. Jesus é o ser humano histórico, que viveu na Palestina no tempo do
imperador Tibério e que morreu crucificado sob Pôncio Pilatos; Cristo expressa a
transcendência divina dessa mesma pessoa, que foi ressuscitada por Deus e
elevada à dignidade de Senhor do mundo e da história. A relação entre o Jesus
histórico e o Cristo da fé constitui um dos maiores problemas que se propõem à
teologia atual.

Hoje em dia é extremamente difícil escrever uma biografia de Jesus. Depois de
uma investigação que exigiu da teologia um esforço extraordinário, de quase
duzentos anos, no sentido de redescobrir e descrever a vida do “Jesus
histórico”, os estudiosos chegaram a resultados muito limitados. Isso porque,
até o momento, não se conhece qualquer fonte historiográfica neutra sobre Jesus
de Nazaré. O testemunho de fé da Igreja primitiva, contido nos livros do Novo
Testamento, é praticamente a única fonte existente. Mas é impossível
reconstituir uma história de Jesus a partir do Novo Testamento. A figura ali
descrita não é Jesus como ele era em si mesmo, mas aquilo que Jesus significava
para os que acreditavam na sua ressurreição. Embora o Novo Testamento tenha suas
raízes na vida e morte de Jesus, ele foi em grande parte criado pelas primitivas
comunidades cristãs, que nele colocaram suas próprias concepções e a idealização
de seus interesses, projetando-os no passado, na vida de seu fundador.

Assim, os Evangelhos não são apenas fontes históricas ou manuais de história,
mas a reunião de fatos vividos por Jesus e a confissão de fé no Cristo. Não se
conhece uma única frase de Jesus nem uma simples narração sobre ele que não
contenham, ao mesmo tempo, a profissão de fé da comunidade crente ou que, pelo
menos, não tenham sido influenciadas por ela.

Para a tradição cristã original foi Jesus Cristo, o Salvador, o Filho de Deus
feito homem com a missão de sofrer e morrer como os homens e resgatar com seu
sacrifício os pecados da humanidade. Humanizou sua divindade, espiritualizando
assim a humanidade. Para os historiadores em geral, mesmo os que lhe recusam a
divindade, foi um dos mais extraordinários vultos de todos os tempos. Até hoje,
dois mil anos depois de Cristo, uma leitura dos Evangelhos torna viva de novo
sua figura feita de terrível autoridade e grande doçura, a figura do irado
profeta que expulsou os vendilhões do Templo e do manso pregador do Sermão da
Montanha. As idéias de Jesus Cristo, que o Império Romano do seu tempo mal
escutou e que nenhum historiador de Roma anotou, vivem e atuam ainda no mundo.

O nome de Jesus Cristo vem do hebreu Jexua, “Deus é o seu auxílio”, e
do grego Khristós, “Cristo”, tradução dada ao termo hebreu Maxiah,
“Messias”, “Ungido”. O nascimento de Jesus Cristo ocorreu provavelmente no ano
4, antes de nossa era. Sua existência histórica é admitida pela totalidade dos
críticos sérios. A moldura geográfica, o contexto político-social e religioso de
sua vida são perfeitamente definidos e resistem à comparação com documentos
coevos (1) e informes arqueológicos. Os historiadores romanos
Tácito e Suetônio, bem como o historiador judeu Flávio Josefo silenciam sobre
sua pessoa, mas as descrições de homens, costumes e lugares comprovam as
informações do Novo Testamento. Assim, a única fonte para estabelecer-se uma
vida de Cristo é o Novo Testamento, sobretudo os quatro evangelhos, os Atos dos
Apóstolos e as Cartas de Paulo. Os autores desses escritos foram discípulos de
Jesus Cristo.

A controvérsia surgiu no séc. XVII no rastro do racionalismo emergente, em
que alguns autores negavam o sobrenatural e procuravam limitar-se aos elementos
puramente naturais da narração. Tentando superar essa interpretação, que mutila
os documentos não levando em conta a maior parte de seu conteúdo, Strauss
apresentou a teoria mitológica, discernindo e separando nos Evangelhos o Jesus
mítico do Jesus histórico. Mas como Celso e Flávio Josefo, adversários do
Cristianismo nos primeiros séculos, os racionalistas jamais negaram o fato da
existência de Cristo.

Jesus nasceu em Belém de Judá. José e Maria moravam em Nazaré e haviam ido a
Belém para o censo decretado pelo imperador romano Augusto. Não encontrando
hospedaria na cidade, refugiaram-se em uma gruta-estábulo, onde nasceu Jesus.
Pastores da região e príncipes do Oriente reconheceram na criança o Messisas
esperado. O casal fugiu para o Egito. Herodes, informado da impressão causada
pelo nascimento de Jesus, ordenou a matança das crianças de Belém e arredores.

Após a morte de Herodes, José e Maria regressaram do Egito e passaram a morar
em Nazaré, onde aquele era carpinteiro. Ali viveu Jesus. No período de vida
oculta – do nascimento à vida pública – apenas sabe-se que Jesus esteve em
Jerusalém para ser circuncidado e sua mãe purificada e, todos os anos, para a
festa da Páscoa. Aos 12 anos de idade, em uma dessas visitas a Jerusalém, Jesus
deslumbrou os doutores do Templo pela sua interpretação das Escrituras.

No ano 15 do reinado de Tibério, Jesus reaparece para ser batizado por João
Batista. Após um período de ascese (2) no deserto, vemo-lo
explicando as Escrituras na sinagoga de sua cidade Nazaré, na Galiléia, e
iniciando pregação e afirmação dos poderes extraordinários que arrastavam
multidões. Dali passou à Judéia, à Samaria, à Jerusalém. Tornou-se famoso pelo
estilo oratório simples e incisivo, pela suave força de sua doutrina quanto às
relações com Deus e os semelhantes, pela fraternidade universal, pelas reações
contra o sectarismo e o ritualismo dos fariseus e sacerdotes, e, finalmente,
pela exaltação dos humildes, dos mansos e dos pobres, pelo caráter universal da
religião que pregava. Mais ou menos aos 33 anos foi acusado de subverter a lei
religiosa, e a ordem política da Judéia, foi preso e condenado à crucificação.

Mesmo considerando sua história até este ponto, Jesus não pode ser confundido
com os profetas que surgiam em Israel como fenômenos crônicos. Basta que se
compare o conteúdo de sua mensagem, acima do que havia de mais respeitado em
Israel, a Lei de Moisés e os Profetas.

Os Evangelhos e as Epístolas não encerram a vida de Jesus com a crucificação.
Três dias após seu sepultamento, seus discípulos, mulheres e homens amedrontados
declararam havê-lo visto, de início aqui e ali, depois durante quarenta dias de
maneira contínua, até sua ascensão aos céus. É este o ponto central do
Cristianismo, sem o qual se torna inútil e vão, como declara Paulo em sua
primeira carta aos Coríntios. Todos os historiadores concordam que os primeiros
cristãos acreditavam na sobrevivência gloriosa de Jesus, divergindo quanto à
origem dessa crença.

O dogma católico diz que a ressurreição de Cristo não deve ser considerada
como simples mistério de fé nem como a reanimação de um cadáver, mas como
mistério e fato histórico.

Há uma grande diferença entre os evangelhos apócrifos (3)
e os Evangelhos a respeito da ressurreição. Os apócrifos não pormenorizam o modo
da ressurreição; os sinóticos (4) e o Evangelho de João
apresentam a crença como baseada em fatos negativos, como sepultura e túmulo
vazio, e positivos como as aparições, que são distintas de visões. Não são
apresentados argumentos, mas testemunhas, que são apenas os seus seguidores. É,
de novo, um problema de aceitação pessoal, um problema de fé.

A história de Jesus Cristo, e todas as suas conseqüências, prolongam a
questão persistente nos Evangelhos: “Quem pensam que sou”? E ele dá a resposta
na perspectiva do problema psicológico e humano da salvação: aceitá-lo ou
negá-lo é optar definitivamente. Respondendo à pergunta de quem era Jesus, os
Evangelhos apresentam expressões que outros lhe aplicaram e as aceitou: Messias,
Eleito, Filho de David; expressões com que ele mesmo se designou: Filho de Deus
e Filho do Homem. Todos esses termos devem ser entendidos de acordo com o
sentido histórico. Messias não é um termo técnico do Antigo Testamento,
aplicando-se ao povo todo como nação ungida, reino sacerdotal. Mas, na época de
Jesus, em que o povo vivia sob o jugo romano, o termo tinha a conotação que hoje
lhe damos de Libertador.

Hermínio C. Miranda, em seu livro “Cristianismo: a mensagem esquecida”,
assevera com raro senso de oportunidade: “A despeito do desastrado esforço
mitificador que tentou aprisionar a personalidade histórica de Jesus numa rede
de fantasias, os componentes básicos de sua imagem resistem e persistem,
tornado-a suscetível de uma aceitável restauração, mesmo ante à exigüidade da
evidência documental. Seria errôneo supor que estão para sempre fechadas todas
as vias de acesso a uma completa reconstituição histórica, não apenas quanto à
sua figura, mas também a seus ensinamentos, o ambiente em que viveu, as coisas
que realmente fez, disse e ensinou. Isso porque os seres humanos que com ele
conviveram são tão imortais quanto ele próprio e, portanto, continuam vivos,
conscientes, dotados de inteligência, de experiência e memória”.

2 – Os Apóstolos

A palavra apóstolo vem da palavra grega apóstolos que significa
enviado ou legado. Este nome foi dado por Jesus Cristo, antes do Sermão da
Montanha, aos discípulos que escolheu por companheiros e confidentes durante o
resto de sua pregação e, posteriormente, enviou pelo mundo para pregar o
Evangelho e propagar sua Igreja.

São também chamados no Evangelho “Os Doze”, por seu número, e vêm enumerados
em quatro listas, encontradas respectivamente nos Evangelhos de Mateus (Mt. X,
2), Marcos (Mc. IV, 16) e Lucas (Lc. VI, 14) e nos atos dos Apóstolos (At. II,
13). Seus nomes são os seguintes, segundo a ordem do Evangelho de Mateus: Simão,
a quem Cristo chamou Pedro, André, seu irmão, Tiago, filho de Zebedeu, seu irmão
João, o discipulo amado de Jesus, Filipe, Bartolomeu, que parece ser o mesmo que
Natanael, Tomé, chamado Dídimo (gêmeo), Mateus ou Levi, Tiago, filho de Alfeu,
Judas Tadeu, Simão Cananeu ou Zelote, e Judas Iscariotes, o traidor. Os quatro
primeiros haviam sido pescadores, e Mateus publicano.

Cristo formou estes eleitos pelo exemplo, doutrinas e admoestações,
enviando-os, em certa ocasião, temporariamente, à Palestina, a fim de pregar,
curar enfermos e expulsar demônios. Traído pelo Iscariotes, foi feito
prisioneiro e condenado à morte. Durante sua Paixão, Pedro negou-o, e os demais
apóstolos abandonaram-no. Somente João esteve com ele ao pé da cruz.

Já antes de Pentecostes, o apóstolo traidor e suicida havia sido substituído
por Matias. Algum tempo depois, Paulo de Tarso, perseguidor da Igreja, a quem
apareceu Cristo na estrada de Damasco, recebeu também a dignidade de apóstolo,
que proclama e reivindica em seus escritos. Juntamente com ele, foi também
chamado apóstolo Barnabé de Chipre, embora não se possa situá-lo na mesma ordem.

O livro dos Atos dos Apóstolos, escrito por Lucas, menciona parte da
atividade apostólica, sobretudo dos apóstolos Pedro e Paulo, encarregados de
modo especial do apostolado entre judeus e gentios, respectivamente.

A pregação dos apóstolos, que começou na Palestina, estendeu-se, mais tarde,
a outros países e não se sabe detalhadamente tudo o que fizeram. Por sua vida de
santidade, prédicas e “milagres”, foram conquistando as almas e difundindo a fé
cristã. Foram, além disso, os autores da maior parte dos livros do Novo
Testamento.

A pregação dos primeiros apóstolos, dirigida aos judeus, ainda não se
caracterizava por uma cristologia definida, que talvez somente comece a ser
elaborada mais tarde (primeiros capítulos de Atos e epístola de Tiago),
caracterizando-se pela afirmação de que Jesus é o Senhor e o Cristo, o servo
sofredor, aquele de quem os profetas falaram e que veio para o julgamento e a
salvação.

3 – O Apóstolo dos Gentios

Paulo, o futuro Apóstolo dos Gentios, nasceu na cidade de Tarso, na Cilícia,
Ásia Menor, por volta do ano 5 de nossa era, e pertencente hoje à Turquia. À
época, era território anexado ao Império Romano.

Primeiro grande missionário e teólogo cristão, também chamado o “Apóstolo dos
Gentios”, e cuja importância no seio da Cristandade é somente menor que a de seu
fundador. De origem e formação judaicas, enfatizou a distinção entre Judaísmo e
o Evangelho de Cristo, proclamando este como o guia da verdadeira religião
universal.

Sua atitude revolucionária modificou a orientação seguida pelos primitivos
apóstolos e apontou a cruz como o caminho da salvação, o que levou os cristãos a
uma situação-limite, expressada pela única escolha possível: Cristo ou o
Farisaísmo.

Era homem de sólida educação liberal e estudioso afeito aos problemas da
cultura grega. O minucioso estudo das epístolas (cartas), permite ainda que se
forme uma idéia a respeito de sua vida, bem como sobre as influências judaicas
que recebeu. Em Tarso, sua cidade natal, aprendeu o grego, o latim e o hebraico.
Mais tarde, em Jerusalém, estudou na escola de Gamaliel, onde tomou contato com
a dialética, processo de que muito viria a se utilizar em suas especulações
teológico-filosóficas. Essa formação intelectual torna compreensível sua
concepção universalista do Cristianismo.

Terminada a educação rabínica, teria Paulo voltado a Tarso e logo depois a
Jerusalém. Durante esse tempo torna-se fariseu exaltado, perseguindo os
cristãos. Tal procedimento, entretanto, cederia lugar a uma radical
transformação, fruto da visão da estrada de Damasco. Convertido, Paulo se retira
para o deserto, aí se entregando, durante dois anos de solitária contemplação,
aos êxtases da revelação cristã.

De volta a Damasco, perseguições judaicas obrigaram-no a fugir para
Jerusalém, onde se entrevista com o apóstolo Pedro. Convidado depois por Barnabé
a tomar parte nos trabalhos ministeriais da Igreja de Antióquia, visita
Jerusalém pela segunda vez, ocasião em que, inspirado pelo Espírito Santo, traça
os rumos de um novo apostolado de vanguarda, iniciando suas célebres jornadas
apologéticas (5).

A primeira das três expedições paulinas dirige-se a Chipre. Em pouco tempo,
Paulo, que partira de Jerusalém em 47 d.C., consegue converter o procônsul
Sérgio Paulo. O acontecimento, de extraordinária importância, garante o êxito da
missão, que se estenderia ainda às regiões de Panfília, Pisídia e Licaônia, onde
numerosas igrejas foram fundadas.

Entre a primeira e a segunda jornada tem lugar o Concílio Apostólico de
Jerusalém (48 ou 49 d.C.), a que Paulo e Barnabé comparecem como representantes
da Igreja.

A segunda jornada missionária (50 d.C.) partiu em direção à Ásia Menor e,
seguindo o rumo N.E., atingiu Tróada, onde uma visão misteriosa fez com que
Paulo se dirigisse à Europa. Atravessou então a Macedônia, visitou Atenas,
estabelecendo-se finalmente em Corinto. Aí, além de organizar a comunidade
cristã, exerceu grande atividade apologética e política. As epístolas paulinas
dessa época são, talvez, as primeiras do Novo Testamento. Três anos depois,
retorna à Palestina, chegando a Antióquia em 53 ou 54 d.C.

Logo em seguida inicia-se a terceira jornada missionária, que, refazendo
rapidamente o itinerário da anterior, dirige-se a Éfeso, onde, por mais de três
anos, desenvolve o apóstolo intensa atividade doutrinária. Não longe dessa
cidade, porém, seus inimigos conspiram contra as igrejas gregas por ele
fundadas. Em Corinto e na Galácia acusam-no de ser apenas um apóstolo
secundário, estranho, portanto, aos 12 primitivos companheiros de Jesus, e
concluem que seu Evangelho não passa de uma falsa interpretação dos princípios
judaico-cristãos. Em duas famosas epístolas, aos gálatas e aos coríntios, Paulo
responde às acusações, refutando ponto por ponto as críticas de seus
adversários. Pouco antes de abandonar definitivamente a Grécia, escreve então
sua mais importante epístola, aos Cristãos de Roma, em que revê inúmeros
fundamentos teológicos do Cristianismo.

Ao regressar a Jerusalém (57 ou 58 d.C.), vê-se acusado por fanáticos de
profanar os templos. Encarcerado em Cesaréia, é depois transferido para Roma,
onde consegue então ser absolvido. Em 61 d.C. realiza ainda algumas missões, que
o levam mais uma vez ao Oriente e, provavelmente, à Espanha. De volta a Roma, os
judaizantes da comunidade o perseguem, acabando por prendê-lo. Submetido a longo
processo, foi o apóstolo decapitado em 64 ou 65 d.C.

A doutrina de Paulo está contida em suas 14 epístolas canônicas
(6). Nelas, o Apóstolo dos Gentios vivifica, em estilo rico e
enérgico, matizado de poderosas imagens, os dogmas fundamentais da Teologia
Cristã. Sua posição, decididamente cristocêntrica, leva-o à visão redentora do
Cristo-Deus glorioso. O universalismo religioso de Paulo, acima das
diferenciações raciais, sociais, econômicas e geográficas, é a síntese suprema
do Cristo místico, cuja unidade enlaça o próprio cosmo.


(1) Coevo – Contemporâneo.
(2) Ascese – Exercício prático que leva à efetiva
realização da virtude, à plenitude da vida moral.
(3) Apócrifos – Diz-se de obra ou fato sem
autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou
(4) Sinóticos – Os Evangelhos de Mateus Marcos e Lucas,
assim chamados porque permitem uma vista de conjunto, dada a semelhança de suas
versões.
(5) Apologético – Que encerra apologia: discurso para
justificar, defender ou louvar.
(6) Canônico – Preceito de direito eclesiástico.


TEXTOS EXTRAÍDOS DE:

  • Enciclopédia Barsa.
  • Enciclopédia Britânica.
  • MIRANDA, Hermínio C. As Marcas do Cristo. Vol. II
  • SAVELLE, Max. História da Civilização Mundial.
  • Dicionário Prático e Ilustrado. Lello & Irmãos, Porto.
  • MIRANDA, Hermínio C. Cristianismo: a mensagem esquecida.

(Publicado no Boletim GEAE Número 411 de 20 de fevereiro de 2001)