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A Inultrapassável Grandeza do Evangelho

A Inultrapassável Grandeza do Evangelho

Ao prometer o outro “Consolador” para a Humanidade, Jesus afirmou que esse
novo Consolador ficaria eternamente conosco, estaria em nós…

Isso se deve ao fato de que Ele era portador das Notícias Novas que o Pai
Celestial estava permitindo chegar à Terra para alforria dos seres submetidos ao
guante das provas e expiações.

Essas informações, por serem de ordem divina, não poderiam jamais cair no
esquecimento. A inultrapassável grandeza do Evangelho baseia-se na sua
característica singular e na sua indiscutível perenidade.

O Espiritismo é o “Consolador Prometido”, e, como tal, faculta o acesso da
criatura na verdadeira compreensão dos postulados messiânicos. Tal a razão pela
qual o Mestre Lionês afirmou(1):

“(…) O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo:
preside ao seu advento o Espírito de verdade. Ele chama os homens à observância
da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por
parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.” O
Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem
alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem,
finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que
sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores.

Disse o Cristo:

‘Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados’. Mas, como há de
alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo
mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da
Terra, onde o homem expia o seu passado Mostra o objetivo dos sofrimentos,
apontando-os como crises salutares que produzem a cura, e como meio de depuração
que garante a felicidade nas existências futuras. O Espiritismo dá ao homem a
inabalável fé no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da Alma.
Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas
some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele faz descortinar, e a perspectiva
da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir
até ao termo do caminho.

Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador Prometido:
conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e
por que está na Terra; atrai os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola
pela fé e pela esperança”.

O tempo dos dogmas e da fé cega já passou, A Doutrina Espírita, que é a
Religião do Futuro, não compactua (como o fizeram as religiões de antanho) com
os poderes temporais, coerente com a afirmativa do Cristo de que não é daqui o
Seu Reino.

Por isso, dentro das novas expressões evolutivas, os cerceamentos dogmáticos
não podem mais vicejar, compreendendo-se que a Doutrina Espírita, sendo
progressiva, não pode ser “engessada” em conceitos horizontais e oportunistas, a
fim de que, livre de toda peia e limitação, possa abrir o imenso leito onde
deverá espraiar-se a inultrapassável grandeza do Evangelho do Senhor.

(1) Kardec, A. in “O Evangelho Segundo o Espiritismo”- Capítulo VI, item 4

 

… dentro das novas expressões evolutivas, os cerceamentos dogmáticos não
podem mais vicejar

 

(Jornal Mundo Espírita de Dezembro de 1998)

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