Joana D’arc, espírito iluminado, mensageira de Jesus, no mundo de provas e expiações
em que vivemos, tu és a coragem robusta que nos faz caminhar, minha alma vibra ao
toque suave da tua presença e extravaso do meu peito a energia sublime com que me
envolve.
Teu heroísmo na luta por um ideal fez de ti o anjo libertador da França, santa
e protetora dos oprimidos e sofredores.
És enviada de Deus numa missão sublime, médium da verdade, mártir e vencedora.
A morte é para ti a coroa maior de todas as potentades que o mundo conhece, com
o teu raciocínio maravilhosamente são, ainda conduz hoje nossas vidas rumo à libertação
total.
Nada neste mundo apagará o rastro de luz que a tua vida deixou, história sem
igual, fragmento maior do amor, embalada pelas forças superiores do Universo, guiada
docemente para ser um modelo de fé e honestidade.
Enfrentaste todas as forças do mal que te definiram maldosamente como bruxa,
herege e feiticeira. Corajosa, forte e submissa te entregaste à fé, à esperança
e hoje és santa, venerável virgem de Lorena e paira vitoriosa nas regiões celestiais.
Homenagear-te, para nós que te amamos, é tentar expressar o tributo de gratidão
que nosso coração sente e a boca é incapaz de expressar.
Salve a guerreira do amor!
Salve Joana D’arc!
“A verdade é que foi Deus que me enviou. O que fiz está feito.” – Joana D’Arc.
Joana D’Arc – Pequeno histórico
Nasceu em 1412, numa pequena aldeia chamada Domremy, nas proximidades de Orleans.
Filha de pobres lavradores, desde pequena acompanhava a mãe nos trabalhos domésticos
e ajudava o pai pastoreando o rebanho e em outros trabalhos simples.
Não sabia ler nem escrever. Revestida de profunda sensibilidade gostava de contemplar
o céu e as estrelas, amante da natureza a menina simples foi guiada em sua vida
por São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina; muito alegremente o anjo genial
da França sempre dizia: “Viva o trabalho!”.
Aos 17 anos de idade, a menina doce e amável parte para sua missão acompanhada
de seu tio Durand Laxart e se apresenta ao comandante, falando da sua missão em
nome das vozes que a conduziam, daí em diante surgem grandes obstáculos em sua vida
até a libertação da França, quando a virgem de Lorena contava apenas 19 anos.
Logo após o final da guerra é presa pelas forças inglesas e supliciada até a
morte na fogueira, condenada como bruxa, feiticeira e herege pela Santa Inquisição.
Finalmente, a 30 de maio de 1431,a maior heroína da França é queimada em praça pública
em nome da verdade e pela solidificação de sua fé, deixando em nosso planeta um
rastro luminoso por onde passará toda uma legião de seguidores seus, em busca de
Jesus, amparados por esse foco inextinguível de energia, inteligência e amor.
Retrato de Joana D’arc
Ela era bela e bem feita de corpo, robusta e infatigável, tinha boa presença
sob as armas, ar risonho e olhos prontos a chorar.
Seus cabelos eram negros, cortados curtos (em forma de tigela, formando assim
sobre a sua cabeça uma espécie de calota, parecida com um tecido de seda escura).
Apesar de camponesa, possuía em toda sua pessoa uma elegância de modos, uma distinção
natural que causavam admiração a todos os fidalgos e a todas as damas da corte.
Em seu caráter admirável se fundem as qualidades aparentemente mais contraditórias:
força e doçura, energia e ternura, previdência, sagacidade, mente viva, engenhosa
e penetrante, capaz de, em poucas palavras claras e precisas, resolver as questões
mais difíceis e as situações mais ambíguas.
Seu ar angelical reflete: ingenuidade e sabedoria, humildade e altivez, ardor
viril, angelitude e pureza e, acima de tudo, infinita bondade. Todas as virtudes
a adornavam.
Ela foi um rastro de luz a iluminar a terrível noite da Idade Média.
Fonte Bibliográfica:
- Joana D’arc – Médium – Léon Denis – FEB – 16.ª edição.
(Jornal Verdade e Luz Nº 184 de Maio de 2001)