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Luz e Espiritismo

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Jesus e a Luz:
4.1. Símbolo e Comunicação; 4.2. A Vida de Jesus; 4.3. O Evangelho; 4.4. Os
Discípulos. 5. O Problema das Trevas: 5.1. Deturpação do Cristianismo Primitivo;
5.2. Sintonia; 5.3. Judas Iscariotes. 6. Luz e Espiritismo: 6.1. A Caminho da
Luz; 6.2. Luz e Responsabilidade; 6.3. Clarear sem ofuscar. 7. Conclusão. 8.
Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

Jesus trouxe-nos o Evangelho, a Boa Nova, a luz do conhecimento espiritual.
Ele disse: “Vós sois a luz do mundo”. Como compreender o alcance dessas
palavras? É o que propomos neste estudo.

2. CONCEITO

Luz – do latim luce.

Em Física. 1. Radiação eletromagnética capaz de provocar sensação
visual num observador normal; radiação eletromagnética de comprimento de onda
compreendido aproximadamente entre 4 000Å e 7 800Å. 2. Claridade emitida pelos
corpos celestes. 3. Claridade emitida por corpos que não a possuem, mas que a
refletem de outros; reflexo: a luz dos planetas. 4. Claridade,
luminosidade: a luz do dia.

Å (abreviatura de Ångström) – unidade de medida de comprimento equivalente a
10-10m, utilizada correntemente em ótica e em técnica de raios X.

Em sentido figurado. 1. Aquilo ou aquele que esclarece, ilumina ou
guia o espírito: as luzes da fé; o pai era a luz do menino. 2. Faculdade
de percepção; juízo, inteligência. 3. Esclarecimento, elucidação: Sua crítica
emprestou luz à obra
. 4. Evidência, certeza, verdade: “Da discussão nasce a
luz” (prov.) (Dicionário Aurélio).

3. HISTÓRICO

Antigüidade clássica: a primeira metáfora da luz encontra-se no Mito
da Caverna, em que Platão associa a luz ao sol. Neste mito, Platão coloca alguns
homens dentro de uma caverna, de costas para a luz, de modo que o que vêem são
as suas próprias sombras. Para ver a luz (conhecimento), eles devem sair da
caverna.

Velho Testamento: o simbolismo da luz perpassa toda a revelação
bíblica. Observe que a primeira ação de Deus registrada pela Bíblia é a
separação da luz e das trevas (Gênesis, 1, 3 a 5). No relato Deus é o único
autor da luz e até as próprias trevas reconhecem o seu poder. A metáfora da luz
é encontrada em outros trechos dos livros que compõe o Antigo Testamento,
inclusive as promessas de luz dos profetas. Por isso, diz-se que “Deus é luz”.

Novo Testamento: aqui torna-se realidade a luz escatológica prometida
pelos profetas: quando Jesus começa a sua pregação na Galiléia cumpre-se o
oráculo de Isaías 9, 1 (Mt 4, 16). Quando ele ressuscita segundo as profecias é
para “anunciar a luz ao povo e às nações pagãs (At 26, 23). Cristo é revelado
como luz, mas é sobretudo por seus atos e palavras que vemos Cristo revelar-se
como luz do mundo.

No final da história da salvação a nova criação terá por luz o próprio Deus
(Ap 21, 23) (Léon-Dufour, 1972).

Idade Média e Contemporânea: a metáfora da luz está presente em Santo
Agostinho, que compara o conhecimento à luz e atribui a Deus a fonte que ilumina
as coisas e as portas à luz do dia. Dela se serviu Descartes, que associa a luz
à razão. É empregada por Locke, que a associa à luz da lamparina, ao comparar
sua chama um tanto débil com o entendimento humano (Domingues, 1996, p. 205).

4. JESUS E A LUZ

4.1. SÍMBOLO E COMUNICAÇÃO

O Símbolo é tudo quanto está em lugar de outro. O símbolo escapa a
toda e qualquer definição. Assemelha-se à flecha que voa e que não voa,
imóvel e fugitiva, evidente e inatingível. De acordo com Georges Gurvitch, os
símbolos revelam velando e velam revelando. Ele transcende o significado
e depende da interpretação que, por sua vez, depende de certa predisposição.
Está carregado de afetividade e de dinamismo. A religião está repleto de
símbolos: a árvore, o carvalho, a figueira, a cruz, a candeia etc. A árvore, por
exemplo, é símbolo da vida, em perpétua evolução e em ascensão para o céu; a
figueira simboliza a abundância, mas quando seca, torna-se a árvore do mal; o
carvalho, em todos os tempos e por toda a parte, é sinônimo de força (Chevalier,
1992).

A simbologia da expressão inclui as figuras de linguagem: a parábola, a
metáfora, a alegoria, a hipérbole etc. A parábola, por exemplo, é um relato que
possui sentido próprio, destinado , porém, a sugerir, além desse sentido
imediato, uma lição moral. Jesus, ao utilizar-se deste recurso para a
transmissão de seus ensinamentos, contava estórias que incluíam o homem do
campo, a semente, a árvore, a moeda etc., ou seja, tomava as imagens da
realidade terrestre para serem sinais da realidades espiritual.

4.2. A VIDA DE JESUS

Jesus Cristo (de Jesoûs, forma grega do hebraico Joxuá,
contração de Jehoxuá, isto é, “Jeova ajuda ou é salvador”, e de Cristo,
do grego Christós, corresponde ao hebraico Moxiá, escolhido ou
ungido).

Jesus nasceu em Belém e morreu no ano 30 de nossa era. O mês e o ano do
nascimento de Jesus Cristo são incertos. A era vulgar, chamada de Cristo, foi
fixada no séc. VI por Frei Dionísio, que atribui o Natal ao ano de 754 da
fundação de Roma.

A história de Jesus, tal como se processou sua vida, é muito difícil de se
reconstituir hoje, porque os Evangelhos são praticamente a única fonte existente
a fornecê-la, e eles descrevem muito mais o que Jesus vem a significar, após a
sua morte para a Igreja, do que os fatos tal como aconteceram.

Contava trinta anos quando começou a pregar a “Boa Nova”. Compreende a sua
vida pública um pouco mais de três anos (27 a 30 da era cristã). Utilizou-se, na
sua pregação, o apelo combinado à razão e ao sentimento, por meio de parábolas
ilustrativas das verdades morais.

As duas regiões de sua pregação:

1) Galiléia (Nazaré) – as cercanias do lago de Genesaré e as cidades
por ele banhadas, e principalmente Cafarnaum, centro a atividade messiânica de
Jesus;

2) Jerusalém – que visitou durante quatro vezes durante o seu
apostolado e sempre por ocasião da Páscoa.

Na Galiléia, percorrendo os campos, as aldeias e as cidades, Jesus anunciava
às turbas que o seguem o Reino de Deus; é aí, também, que recruta os seus doze
apóstolos e os prepara para serem as suas testemunhas. Ao mesmo tempo, vai
realizando milagres.

Em Jerusalém, continuamente perseguido pela hostilidade dos fariseus (seita
muito considerada e muito influente, que constituía a casta douta e ortodoxa do
judaísmo), ataca a hipocrisia deles e esquiva-se às suas ciladas. Como prova de
sua missão divina, apresenta-lhes a cura de um cego de nascença e a ressurreição
de Lázaro (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira).

4.3. O EVANGELHO

Evangelho é a tradução portuguesa da palavra grega Euangelion
que foi notavelmente enriquecida de significados. Para os gregos mais antigos
ela indicava a “gorjeta” que era dada a quem trazia uma boa notícia. Mais tarde
passou a significar uma “boa-nova”, segundo a exata etimologia do termo.

Falava-se de “evangelho”, nas cidades gregas, quando ecoava a notícia de uma
vitória militar, quando os arautos noticiavam o nascimento de um rei ou de um
imperador. Ao termo estava unida a idéia de festa com cânticos, luzes e
cerimônias festivas. Era, em suma, o anúncio da alegria, porque continha uma
certeza de bem-estar, de paz e salvação. (Battaglia, 1984, p. 19 e 20)

O Evangelho de Jesus – Deus, no Velho Testamento, havia comunicado os
seus anúncios de alegria aos patriarcas, a Moisés e aos profetas do seu povo; no
Novo Testamento, dá o maior dos “anúncios”, o anúncio de Jesus. Jesus não é só
conteúdo do anúncio, mas é também o primeiro portador e arauto. Ele apresenta a
si mesmo e a sua obra como o “Evangelho de Deus”, isto é, a “boa-nova” que Deus
envia ao mundo que espera. (Battaglia, 1984, p. 21 e 22)

4.4. OS DISCÍPULOS

As relações entre Jesus e seus discípulos assemelhavam-se às relações entre
os rabinos e seus discípulos. Porém havia uma diferença substancial: enquanto os
rabinos apenas transmitiam a doutrina aos seus discípulos, Jesus pedia uma
adesão pessoal mais completa do que aquela que era pedida pelos rabinos. O seu
discípulo deveria estar disposto a abandonar pai, mãe, filho e filha, a tomar a
sua cruz e dar a vida no seguimento de Jesus. Como seu mestre, os discípulos
deveriam abandonar suas casas, ficando sem ter onde repousar a cabeça
(Mackenzie, 1984).

Com o intuito de disseminar a luz do Evangelho, deu-lhes diversas instruções,
incluindo as admoestações, os estímulos, as dificuldades e as recompensas.

Disse-lhes para procurar as ovelhas perdidas da casa de Israel, curar os
enfermos, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos, repelir os demônios;
lembrou-lhes de serem prudentes como as serpentes e simples como as pombas;
estimulou-lhes a nada temer, pois nada há encoberto, que não venha a ser
revelado; nem oculto, que não venha a ser reconhecido; advertiu-os que não veio
trazer paz à terra, mas espada; por fim, recomendou-lhes dar de beber aos
pequeninos, pois o reino dos céus a estes se assemelha (Mateus, 10).

5. O PROBLEMA DAS TREVAS

5.1. DETURPAÇÃO DO CRISTIANISMO PRIMITIVO

A divulgação do Evangelho, desde as suas primeiras manifestações, não foi
tarefa fácil. A começar pela construção desses conhecimentos – realizada sob um
clima de opressão -, pois o jugo romano pesava de maneira especial sobre a
Palestina. As mortes dos primeiros cristãos, nos circos romanos, ainda ecoa de
maneira indelével em nossos ouvidos. Além disso, tivemos que assistir à
ingerência política em muitas questões de conteúdo estritamente religioso. Fomos
desfigurando o Cristianismo do Cristo para aceitarmos o Cristianismo dos
vigários, como disse o Padre Alta. A fé, o principal alimento da alma, torna-se
dogmática nas mãos de políticos e religiosos inescrupulosos. Para ganhar os
céus, tínhamos que confessar as nossas culpas, pagar as indulgências e
obedecermos aos inúmeros dogmas criados pela Igreja.

5.2. SINTONIA

A base de todo o intercâmbio está na mente. O nosso pensamento pode ser
comparado a uma pedra nas mãos do escultor: se este agir de má vontade e usar
ferramentas mal afiadas, a pedra permanecerá ociosa por muito tempo, e
notar-se-á poucas mudanças na sua estética; ao contrário, se agir de boa vontade
e usar ferramentas apropriadas, em pouco tempo vê-se surgir uma obra de arte. Da
mesma forma são os nossos pensamentos que, carregados de hábitos nocivos e
impulsos degradantes, dificultam a percepção das luzes espirituais superiores.
Há casos de viciação tão graves que nos levam ao monoideísmo, ou seja, à idéia
fixa, que exigirá, no futuro, esforços hercúleos para nos libertamos dela.
Denominamos tais estados de obsessão, possessão, vampirismo etc.; não importa o
termo; a relevância é que tudo está na mente. Assim, cada alma vive no clima
espiritual que elegeu, procurando o tipo de experiência em que situa a própria
felicidade: as andorinhas seguem a beleza da primavera; as corujas acompanham as
trevas da noite. Para que permaneçamos num campo vibratório de luz, devemos
construí-lo dentro de nós. E isso nem sempre é tarefa fácil, porque teremos que
despender as nossas energias interiores para porfiar por entrar pela “porta
estreita”, a porta das dificuldades e não da perdição.

5.3. JUDAS ISCARIOTES

Judas Iscariotes foi o discípulo que traiu Jesus, influenciado pelas trevas
do pré-julgamento. Observe que ele, embora amoroso, quase sempre tomava a
dianteira de Jesus na maioria dos empreendimentos. Foi assim que organizou a
primeira bolsa de fundos da comunhão apostólica. Mas a sua crítica contumaz
contra tudo e a respeito de todos, obrigaram-no a insular-se. Os próprios
companheiros andavam arredios. Ninguém lhe aprovava as acusações impulsivas e as
lamentações sem propósito. Apenas o Cristo não perdia a paciência. Gastava
longas horas, encorajando-o e esclarecendo-o afetuosamente. ..

Certa feita disse ao Mestre: Senhor, por que motivos sofro tão pesadas
humilhações? Noto que os próprios companheiros se afastam, cautelosos, de mim…

Jesus, aproveitando-se de um gesto impulsivo do discípulo, ao pegar água no
fundo do poço, pois a sua mão veio cheio de lama, disse-lhe:

“Neste poço singelo, Judas, tens a lição que desejas. Quando quiseres água
pura, retira-a com cuidado e reconhecimento. Não há necessidade de alvoroçar a
lama do fundo ou das margens. Quando tiveres sede de ternura e de amor, faze o
mesmo com teus amigos. Recebe-lhes a cooperação afetuosa sem cogitar do mal, a
fim de que não percas o bem supremo” (Xavier, 1978, cap. 44).

6. LUZ E ESPIRITISMO

6.1. A CAMINHO DA LUZ

É o título de um livro psicografado por Francisco Cândido Xavier em que o
Espírito Emmanuel traça a história da civilização à luz do Espiritismo. Neste
livro há alusão à origem e ao desenvolvimento do nosso planeta, vislumbrando a
Antigüidade Clássica, a vinda do Messias, o seu apostolado, os exilados de
Capela e a lutas do homem para a conquista da liberdade. Diz-nos que os homens
passam e as civilizações se sucedem.

“Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a
dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal. Ele é a Luz do
Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu
coração magnânimo é fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem
de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da
fraternidade e da misericórdia. Todas as coisas humanas se modificarão. Ele,
porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à
destruição” (Xavier, 1972, p. 16)

6.2. LUZ E RESPONSABILIDADE

“Vós sois a luz do mundo” (Mateus, 5, 14).

O Espírito Emmanuel, comentando esta passagem, fala-nos que quando Cristo
designou os seus discípulos como sendo a luz do mundo, assinalou-lhes tremenda
responsabilidade na Terra. É que a chama da candeia gasta o óleo do pavio. Nesse
sentido, o Cristão sem espírito de sacrifício é lâmpada morta no santuário do
Evangelho. Recomenda-nos, assim, não nos determos em conflitos ou perquirições
sem proveito, visto que a luz não argumenta, mas sim esclarece e socorre, ajuda
e ilumina (Xavier, s.d.p., cap. 105)

Mas, em meio à responsabilidade de seguir o Mestre, deparamo-nos com algumas
perguntas de ordem pessoal: Por que esses esforços se não ganho nada
financeiramente? Por que doar a minha saúde em prol do Evangelho? Por que perder
horas de sono ajudando um necessitado? Contudo, mesmo no meio desses conflitos
íntimos, os amigos do além vem nos dizer para esquecermos de nós mesmos,
tomarmos a nossa cruz e caminharmos mesmo com os pés sangrando e os joelhos
desconjuntados.

6.3. CLAREAR SEM OFUSCAR

Observe que, em muitas circunstâncias da vida, a luz da vela tem maior
utilidade do que a do holofote. Por pequena que seja, ela serve para alumiar uma
parte da escuridão. Nesse sentido, em se dizendo que luz não argumenta, mas
ilumina, é que ela deve clarear sem ofuscar. Ela deve iluminar a sombra da
ignorância, sem erradicá-la de uma vez. Ela assemelha-se ao semeador que saiu a
semear. Este deve escolher a terra boa, arroteá-la, a fim de que a semente dê
frutos sazonados. Transpondo para o campo do Espírito, o Semeador não deve
iluminar a esmo, mas, sim, e antes de tudo, preparar o ânimo daqueles que irão
receber a Boa Nova. Sem essa preocupação constante, estaremos apenas dando
pérolas aos porcos.

7. CONCLUSÃO

O progresso é inexorável. A luz do Evangelho é uma verdade que se impõe por
si mesma. Podemos nos distanciar, fugir, ficar nas trevas da ignorância, visto
termos o livre-arbítrio. Contudo, chegará o tempo em que teremos de nos voltar
para Jesus e aceitar os seus ensinamentos se quisermos ser admitidos no reino
dos céus.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

  • BATTAGLIA, 0. Introdução aos Evangelhos – Um Estudo Histórico-crítico.
    Rio de Janeiro, Vozes, 1984.
  • CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos,
    costumes, gestos, formas, figuras, cores, números)
    . 6 ed., Rio de
    Janeiro, José Olympio, 1992.
  • DOMINGUES, I. O Fio e a Trama: Reflexões sobre o Tempo e a História.
    Belo Horizonte, UFMG, 1996.
  • FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de
    Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
  • Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro,
    Editorial Enciclopédia, s.d. p.
  • LEON-DUFOUR, X. e OUTROS. Vocabulário de Teologia Bíblica. Rio de
    Janeiro, Vozes, 1972.
  • MACKENZIE, J. L. (S. J.) Dicionário Bíblico. São Paulo, Edições
    Paulinas, 1984.
  • XAVIER, F. C. A Caminho da Luz – História da Civilização à Luz do
    Espiritismo
    , pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro, FEB, 1972.
  • XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro,
    FEB, s.d.p.
  • XAVIER, F. C. Luz Acima, pelo Espírito Irmão X. 4. ed., Rio de
    Janeiro, FEB, 1978.