“Amigos,
Meu nome é Valdir e faço parte de uma casa espírita aqui em São Paulo. Sou coordenador
das tarefas de desobsessão desta casa e instituímos um trabalho de sustentação onde
todos os participantes da tarefa se reúnem para realizarmos o Evangelho e também
estudarmos sobre a Doutrina, principalmente sobre o tema desobsessão.
Em nossas reuniões de estudo estamos utilizando o livro “Desobsessão” de André
Luiz, psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.
No cap. 17 desse livro é abordado o uso de lâmpadas de fraca potência para iluminação
do ambiente durante a sessão de orientação dos espíritos, porém, orientam que preferivelmente
essas lâmpadas sejam da cor vermelha.
O meu questionamento é o seguinte: em termos de harmonização e também em termos
de cromoterapia a luz vermelha é extremamente excitante e estimulante, não sendo
aconselhável o seu uso por muito tempo.
Não tenho a intenção de questionar muito menos por à prova as instruções enviadas
por André Luiz, só gostaria de saber até que ponto é aconselhável utilizarmos esse
tipo de cor (vermelha) em um trabalho de desobsessão, uma vez que, segundo a codificação,
esse não é um fator que vá impedir que ocorram ou não manifestações, porém segundo
compreendo, quanto mais facilitarmos e proporcionarmos condições para médiuns e
espíritos comunicantes o trabalho será, de certa forma, facilitado.”
Fraternalmente
Valdir Gonçalves.”
Pergunta (re)enviada por Vitor Hugo Moreau
No Centro que frequento as reuniões de desobsessão são realizadas com iluminação
normal. Como você disse, na codificação não existe referência alguma ao uso de luz
vermelha nesse caso. Eu encaro a recomendação de André Luiz como uma opinião pessoal,
e, sinceramente, não acho que deva ser seguida. Na minha opinião o médium deve se
educar de forma a depender o menos possível de fatores externos no exercício de
sua mediunidade. Como diz D. Zeli, a presidente do Centro que freqüento, o médium
deve servir onde for necessário, independentemente das condições. Por exemplo, existem
algumas casas que apagam as luzes na hora do passe. Será então que o médium não
pode dar um passe embaixo do sol? Ou mesmo a gesticulação que muitos médiuns fazem
durante o passe, na minha opinião totalmente dispensáveis.
Um grande abraço,
José Cid.
(Publicado no Boletim GEAE Número 296 de 9 de junho de 1998)