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Médiuns ajudando à Polícia?

Nos Estados Unidos e na Europa, os Agentes Policiais consultam os médiuns
para auxiliá-los em determinadas investigações criminais.

No 4º Encontro dos Delegados Espíritas, ocorrido em 20/11/01, o tema do
evento foi “A Mediunidade Elucidando Crimes”. A UDESP (União dos Delegados
Espíritas de São Paulo) trouxe a São Paulo o Delegado dr. Antônio Camilo, da
cidade de Pouso Alegre/MG, para palestrar e relatar como foi que ele tinha
conseguido esclarecer um famoso crime da cidade, com base na mediunidade. Este
evento atraiu interesse da mídia não-espírita, rádio, jornais e TV.

A UDESP fez uma reunião com um Delegado do DEIC (Departamento de
Investigações Criminais do Estado), do DHPP (Setor de Homicídios), simpatizante
do Espiritismo, para consultar sobre a possibilidade de que a Polícia pudesse
recorrer a médiuns em casos em que a atuação policial não tivesse mais
alternativas para prosseguir nas investigações. O Delegado aceitou que os
médiuns possam colaborar com à Polícia, em casos em que eles não tenham mais
nada a fazer.

No Brasil não existe um trabalho mediúnico neste sentido. A tradição na
formação dos médiuns, depois de vários anos de estudo, estudando os grandes
cientistas do mundo, ocorre muito para a chamada prática da assistência fluídica
(o passe).

Ficou muito claro em “O Livro dos Médiuns (1861)”, que o dever do médium é
trabalhar gratuitamente no bem, cristãmente, utilizando suas faculdades
mediúnicas para ajudar as pessoas, gratuitamente, em qualquer circunstância,
estando preparado para colaborar no que estiver ao seu alcance. Ajudar à Polícia
também seria, sem dúvida alguma, uma forma de praticar a caridade.

Em lugar algum foi restringida sua atuação somente para esta ou aquela
prática, o que seria um contra-senso à sua realidade; O próprio Allan Kardec se
utilizava dos médiuns em todas as circunstâncias, inclusive literárias, e também
estando descrito em “O Livro dos Médiuns” que ele recorreu a um médium vidente
quando foi assistir à ópera Oberon (LM, Cap. XIV, 168), e a eles recorria em
qualquer circunstância. Se Allan Kardec vivesse hoje no Brasil, possivelmente
ele fosse proibido de fazer isso, sob a alegação de que os médiuns somente devem
trabalhar dando passe e estão proibidos de fazer outra coisa !!!.

Será que os Centros Espíritas não estão subdimensionando a prática e vivência
da mediunidade?

Vemos com simpatia a possibilidade de ampliar a prática mediúnica, calculando
que em médio prazo haveria uma revolução na atuação mediúnica nos Centros
Espíritas, que se coadunaria mais com o Terceiro Milênio, onde o Espiritismo
está chamado a prestar um grande contributo para a Regeneração planetária e a
mediunidade será uma realidade natural da vida. Os estudos para este trabalho
médiuns/policia estão em andamento, e contatos estão sendo feitos com os Centros
Espíritas para tentar viabilizar tudo.

Naturalmente, há preocupação de que os médiuns sejam preservados de qualquer
contato com a situação criminosa e a intenção é de assegurar uma forma de
trabalho de modo que a Polícia nunca venha a saber quem foram os médiuns
atuantes nas informações espirituais.

Contatos também estão sendo realizados pela UDESP com médiuns e policiais
americanos, objetivando trazê-los ao Brasil, para fazer palestra, dando
testemunho deste trabalho.

Este é um passo para que, no futuro, a mediunidade conquiste inevitavelmente
o respeito e o reconhecimento da Segurança Pública de São Paulo, do Governo e da
sociedade.

Aguardemos e confiamos.

(Publicado no Boletim GEAE Número 459 de 15 de julho de 2003)

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