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No Centro de Mensageiros

No Centro de Mensageiros

O trabalho relativo às mãos humanas, somado aos esforços dos espíritos e
acrescido do lúcido pensamento espírita, fizeram-nos alcançar o terceiro milênio
com mais amadurecimento intelectual e psicológico e com outra visão sobre os
destinos humanos, as lutas e perspectivas futuras de progresso, entendimento e
felicidade.

Este é o título do capítulo três do importante livro “Os Mensageiros” (André
Luiz / Chico Xavier – ed. FEB). Neste magnífico capítulo do livro referido, há
advertências de grande profundidade para médiuns e trabalhadores espíritas em
geral, em tema específico da seara espírita.

Convido o leitor a buscar seu exemplar para ler o capítulo na íntegra,
estendendo-se depois para a obra toda para meditar na relação Doutrina e
trabalho espírita.

Apesar das dificuldades humanas, prossegue a Doutrina e seu movimento com
realizações de grande alcance em favor da Humanidade, seja pelo conforto e
esclarecimento que proporciona, seja pelos resultados já alcançados na Terra
nestes quase 150 anos de Doutrina Espírita.

Não resta dúvida que o trabalho relativo às mãos humanas, somado aos esforços
dos espíritos e acrescido do lúcido pensamento espírita, fizeram-nos alcançar o
terceiro milênio com mais amadurecimento intelectual e psicológico e com outra
visão sobre os destinos humanos, as lutas e perspectivas futuras de progresso,
entendimento e felicidade.

O capítulo acima citado dá conhecimento sobre a preparação de trabalhadores,
espíritas ou não, com vistas a auxiliar o progresso humano, em todas as áreas do
conhecimento. Encarnando-se com tarefas definidas, e para isso preparados antes
da encarnação, assumem compromissos de alta importância no trabalho de melhora
do planeta, na colaboração com a evolução dos irmãos em humanidade, enfim com o
progresso em geral das artes, da tecnologia, da religião, das conquistas
sociais, etc.

Procuremos conhecer trechos do citado capítulo: “(…) Longas fileiras de
médiuns e doutrinadores para o mundo carnal partem daqui, com as necessárias
instruções, porque os benfeitores da Espiritualidade Superior, para
intensificarem a redenção humana, precisam de renúncia e de altruísmo. Quando os
mensageiros de esquecem do espírito missionário e da dedicação aos semelhantes,
costumam transformar-se em instrumentos inúteis. Há médiuns e mediunidade,
doutrinadores e doutrina, como existem a enxada e os trabalhadores. Pode a
enxada ser excelente, mas, se falta espírito de serviço ao cultivador, o ganho
da enxada será inevitavelmente a ferrugem. Assim acontece com as faculdades
psíquicas e com os grandes conhecimentos. A expressão mediúnica pode ser
riquíssima, entretanto, se o dono não consegue olhar além dos interesses
próprios, fracassará totalmente na tarefa que lhe foi conferida. Acredite, meu
caro, que todo trabalho construtivo tem as batalhas que lhe dizem respeito. São
muito escassos os servidores que toleram dificuldades e reveses nas linhas de
frente. Esmagadora percentagem permanece à distância do fogo forte.
Trabalhadores sem conta recuam quando a tarefa abre oportunidades mais valiosas.
(…)”

Dirigentes, trabalhadores e médiuns em geral, precisamos todos ficar bastante
atentos no desenvolvimento das tarefas que desempenhamos. Somos meros
tarefeiros, é lógico, mas isto não nos isenta dos compromissos assumidos antes
da encarnação, onde muitos de nós recebemos preparação para desempenhar as
tarefas com coerência e especialmente honestidade frente aos postulados da
Doutrina Espírita. Retornar depois de muitas lutas, com o sentimento de fracasso
pode nos trazer muitos constrangimentos e a sensação de trabalho incompleto,
convidando-nos à nova postura e talvez com dificuldades duplicadas ou
inesperadas. Já temos conhecimento que a Revelação Espírita visa melhorar o
homem, transformando-o num homem de bem. Já vimos no trecho acima transcrito que
todo trabalho construtivo tem as batalhas que lhe dizem respeito, com presença
das lutas próprias – internas e externas em toda sua amplidão -, mas a vitória
da perseverança e da dedicação trarão alegrias e compensações incomparáveis no
futuro.

Sejamos nós os trabalhadores do entendimento, da união, da concórdia, para
favorecer a redenção humana, conforme convite de O Espírito de Verdade em “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” (cap. XX, Os Obreiros do Senhor), em coerência
com os compromissos assumidos antes da encarnação, senão especificamente mas
pelo menos no contexto geral do Evangelho…

O fogo forte das linhas de frente, o recuo diante das oportunidades de
trabalho oferecidas ou o uso da influência pessoal para dividir, são temas para
reflexão individual e grupal. Estamos todos envolvidos com os Centros e o
Movimento Espírita. Cabe-nos dar continuidade ao programa estabelecido pelos
Benfeitores, muitos deles patrocinadores de nossa vinda, dos quais somos meros
alunos em aprendizado, cumprindo um compromisso assumido com vistas à própria
evolução.

Dirigente Espírita N.56

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