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O Batismo

O Batismo

Palestras Doutrinárias:
O Batismo
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
Autor: José Queid Tufaile Huaixan

O Batismo: Textos a serem apresentados ao público através de cartaz ou lousa da casa espírita:

Segmento A

“João batizou com água, convidando o povo ao arrependimento, eu porém vos aconselho a crer em Jesus, que veio após ele.
E, pondo as mãos sobre as cabeças deles, começaram a falar em línguas e a profetizarem”.
(Paulo – Atos, Capítulo 19, versículos 1 a 6)

Segmento B

“Em verdade eu vos batizo com água para o arrependimento, mas aquele que vem após mim, é mais poderoso do que eu. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”.
(João Batista – Mateus, Capítulo 3, versículo 11)

1 – Batismo com água
2 – Batismo do Espírito Santo
3 – Batismo de fogo

Segmento C

BATISMO COM ÁGUA

“Em verdade eu vos batizo com água para o arrependimento”.
(João Batista – Mateus, Capítulo 3, versículo 11)

BATISMO DO ESPÍRITO SANTO

“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”.
(Pedro – Atos, Capítulo 2, versículo 38)

BATISMO DE FOGO

“Ele será como o fogo de ourives e como o sabão do lavandeiro, e assentar-se-á purificando a prata e o ouro”.
(Livro de Malaquias, Capítulo 3, versículo 23)

ESTRUTURAÇÃO DA PALESTRA

Composição: 3 segmentos.

Finalidade: Mostra que o batismo era um ato simbólico de conscientização, de arrependimento e aceitação da doutrina cristã e que os batizados de crianças foram criados pelos homens.

EXEMPLO DE COMENTÁRIOS

Segmento A:

“Queremos fazer um breve estudo sobre um assunto que tem sido tabu na vida das criaturas humanas. Trata-se do batismo. A tradição religiosa fala que as pessoas que não são batizadas, após sua morte não entram no Reino de Deus. Se consultarmos as Escrituras Sagradas veremos que nunca se fez qualquer colocação desta natureza. A maioria das idéias que hoje se tem do batismo foram criadas pelas religiões tradicionais. O Espiritismo, que é uma doutrina investigativa, vem nos ajudar a melhor compreender o batismo, situando-o no devido lugar e dando-lhe a importância devida.
João Batista foi um missionário que antecedeu a Jesus Cristo e que teve a tarefa de preparar o terreno da crença, para que o Mestre pudesse anunciar seu Evangelho. Foi João quem deu início ao batismo na água. Para fazer parte da seita fundada por ele, o adepto se deixava mergulhar nas águas de um rio; ato este, que passou a ser conhecido como “batizado”.
No tempo de João não se batizavam crianças. O batismo de bebês foi criado pela Igreja Católica, por causa de sua crença no pecado original que cada criatura traria consigo ao nascer.
Na narrativa do livro Atos dos Apóstolos, citada aqui, podemos verificar nas palavras de Paulo, o real significado do batismo feito pelo Batista:
“João batizava com água, convidando o povo ao arrependimento”.
A partir do momento em que o crente se batizava, ele procurava se conscientizar dos seus erros, arrependendo-se de tudo o que de mal até então tivesse feito. Não era, pois, o batismo que trazia a salvação, mas a conscientização e o arrependimento. O batismo era um ato simbólico. Tanto isso é verdade que, neste texto, Paulo aconselha uma conduta moral baseada em Jesus, em lugar da preocupação com o batismo das águas”.

Segmento B:

“Compreendemos nessas palavras de João Batista a existência de três tipos de batismo: o da água, o do Espírito Santo e o do fogo.
É ele próprio que apresenta um completo esclarecimento sobre o assunto. Convidando o povo para batizar na água, afirmava que a finalidade do ato era o arrependimento. Ele diz ainda que, após ele, viria um outro, Jesus Cristo, maior que ele, que batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Compreendemos assim, a transitoriedade da missão do Batista e mesmo de suas práticas. Não há pois motivos para crermos que o batizado seja um ato indispensável à salvação da criatura humana”.

Segmento C:

“Falta compreendermos o que o Batista queria dizer com o batismo do Espírito Santo e do fogo.
No batismo com água, encontramos o ato simbólico, onde, a partir dele, o adepto procura a conscientização e o arrependimento.
Nas palavras de Pedro, narradas em Atos dos Apóstolos, vamos encontrar um progresso. Além do arrependimento, aconselhado por João Batista, ele fala do “dom do Espírito Santo”, que nada mais era do que a prática rudimentar da mediunidade. Além da conscientização, os seguidores do cristianismo nascente iriam receber em si, a obra do Espírito Divino.
O batismo de fogo pode ser interpretado no livro de Malaquias, quando este autor do Velho Testamento falava de Jesus. O profeta informa-nos que a ação do Cristo produziria a purificação das almas. Compara-o ao fogo que purifica o metal, até chegar ao ouro puro e ao sabão do lavandeiro que retira a sujeira. O Evangelho traria ensinamentos que nos libertariam da ignorância. Porém, sabemos que a purificação também é sinônimo de dores e dificuldades. Hoje, o espírita sabe, através dos ensinamentos dos Espíritos Superiores, que o sofrimento é proveniente da ignorância do homem e dos resgates de débitos adquiridos em outras encarnações.
É assim que a dor purifica o Espírito, uma verdadeira prova de fogo. Um batismo trazido ao mundo por Jesus”.