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O Papel do Espírita no Final do Século

O Papel do Espírita no Final do Século

Tarefa primordial dos Espíritas é utilizar dos postulados
espíritas e do Evangelho, auxiliando na busca do bem para alcançar a emancipação
do Espírito. Assim haverá uma transformação no contexto reencarnatório do
Planeta Terra, em tempo certo e na dependência dos esforços que toda humanidade
realiza.

É preciso estudarmos o Evangelho de Jesus, não mais no sentido
de apontar erros do próximo, mas compreender o que é gerado no Espírito. Todo
Espírito gravita na busca do entendimento das Leis divinas, da compreensão dos
conteúdos das palavras de Jesus que ficaram gravadas em sua memória.

A medida que o Espírito avança em seu conhecimento dilata seu
entendimento, abrindo a percepção espiritual.

O Espírita precisa compreender seu papel frente a todo o
conhecimento que tem em suas mãos saindo da posição de apontar falhas, críticas
e desculpismos

Ser Espírita é lutar para renovar, é construir um pensamento
novo em cima de uma proposta já existente. É renovar idéias, é modificar
experiências.

É preciso compreender com mais agucidade toda visão do
sentimento, para que possa externar através de um estado purificador o estímulo
que opera dentro de si, fazendo com que os princípios norteadores da
simplicidade possam conduzi-lo até os campos da humildade.

Se observamos bem o que hoje retrata os quadros da vida,
podemos ver que os sentimentos estão abalados, em profundos desequilíbrios.

A Humanidade atravessa seu delicado momento. Perdeu-se o
sentido divino da caminhada evoluída do Espírito. O homem se encontra nú de
sentimentos.

O Espírito não pode deixar de ser um farol a iluminar os
caminho em direção a Deus. Não podemos perdê-los de vista, é necessário lembrar
aos homens de sua existência e os ensinos de Jesus.

É preciso se colocar no lugar daqueles cuja ambientação
areencarnatória encontra-se dentos dos locais de externa violência e veremos
quanto é difícil veremos quanto é difícil ver Deus e entender Jesus.

O Espírito não veio para ser subjugado, mas para liberta-se,
levantar-se o otimismo e a esperança. O patrimônio, que nos foi legado por
Kardec, não é um objeto de apreciações filosóficas e ausência da vivência
evangélica.

É preciso ver, analisar a vida de modo diferente,
posicionando-se perante a existência, compreendendo a evolução perante a
imortalidade.

O Evangelizador de Espíritos em Busca de
Novos Sentimentos

O Evangelizador é um instrumento a viabilizar a palavra numa
vivência cristã, onde o amor de Jesus deve ser sempre a mola propulsora a
avançar.

O primeiro passo a tomar é investigar sua intimidade, numa
sondagem firme e consciente, tomando para si, todas as lições do Mestre como
antídoto à cura de seus males, a amortecer para si, todas a s lições do Mestre
como antídoto à cura de seus males, a amortecer suas enfermidades.

É preciso ter a coragem de penetrar nesse mergulho sublime,
chamado passado assentado no estado vivo da consciência a auxiliar o querer.

Querer investir numa mudança energética, vibratória com
ressonância na expansão do campo mental e das ondas lançadas pelo pensamentos em
todo campo energético que envolve o Espírito.

É preciso ter consciência de seus valores e de seus defeitos;
sendo esses detectados pelo estado de consciência podem plenamente ser mudados.

Como mudar um estado solidificado através de tantos atos que
foram sedimentados de avançar?

A Evangelização de Espíritos propicia este estado saneado,
levando o Espírito a trazer, para o estado periférico da consciência, toda carga
de energia que deve ser modificada pelo movimento de pensamento ao elaborar
outros níveis de vibrações.

O pensamento do Evangelizador deve ter uma postura íntima e
correlacionada com o querer, para que possa firmar o desejo de filtrar todas as
malezas e fazer filtrar os sentimentos do Evangelho numa ação prática.

Essa ação transforma o estado mental do Evangelizador que
passa a sentir o desejo de vivenciar as palavra do Mestre. A postura mental do
Evangelizador; deve estar intimamente, ligada à ação que solidifica vibrações
fortes e novas dos quadros mentais ligados aos pontos reestruturações da
memória, que fornecem subsídios constantes ao pensamento com vibrações
compatíveis com os seus depósitos, aguardando novo entusiasmo e uma nova carga
energética, que só pode provir da ação constante do fazer.

Ninguém pode organizar seus sentimentos sem uma análise
inteligente. O sentimento é a expansão energética que leva o Espírito a definir
a forma do fazer, da ação em si.

Quando o Evangelizador toma conhecimento de que ele Evangeliza
Espíritos, percebe o nível de vibrações que o leva a envolver os sentimentos do
outro, ligado um circuitode forças que possa acionar no campo mental de ambos,
um sentimento de reciprocidade afetiva, estabelecendo vínculos de compromisso.

Quanto esta é bem elaborada e bem compreendida. O
Evangelizador aos poucos, se transforma e passa a ser um farol a sinalizar para
outros espíritos, um estado de alegria e de vibração. Esse “ser farol, é uma
ascendência que envolve ambos ou vários espíritos pelas ondas estabelecendo
parâmetros fortes com traduções extraordinárias que só o sentimentos pode
acionar e manter.

Cada estado vibratório, entrelaçado em alta vibração, passa a
gerar no outro, vínculo de ligações que são alimentados por sentimentos maiores
formando elos sublimes de fraternidade.

Esse papel extraordinário é perfeitamente realizado pelo
Evangelizador de Espíritos, que o torna sinalizador do outro.

Na verdade essa sinalização são pontos de ligações que
alimentam grupos que se esforçam para receberem em conjunto essas mesmas
vibrações.

Estabelecendo vínculos de afinidade, despertam e vão crescendo
nas dimensões vibratórias dos espíritos que vivem alimentados pelo sentimentos.

Quanto mais consciente de seu papel, maior é o esforço e a
dedicação construtiva no trabalho de soergimento dos sentimentos.

Ninguém alimenta sentimentos no outro senão portador destes. É
com esse entendimento que devemos entender o fluxo energético que nos liga ao
Mestre. Cada Evangelizador de Espírito é um representante de Jesus a sinalizar
para outros, que precisam acordar, despertar, para que possam avançar em sua
caminhada evolutiva. Ninguém pode libertar de seus preconceitos cimentados pela
indiferença, e avançar.

O papel do Evangelizador de Espíritos vai além dos momentos de
aula de estudo ou dos contados com as crianças. Ele evangeliza a todo momento
que emite palavras firmes e esclarecedoras, movidas pela vibração das energias
que alimentam o seu sentimento

Chegou o momento de nos conhecermos melhor e descobrirmos
quais os caminhos que podemos percorrer para atingir o perdão.

Esse é o papel urgente do Evangelizador de Espíritos; sua luta
íntima para desvendar seus labirintos mentais e poder auxiliar aqueles que Jesus
lhe enviou, para serem sinalizados pelo seus amor.

Quando o Espírita traz dificuldades de expressar, ouvir,
falar, ver perceber, sofrer inúmeros interferências e dificuldades na expressão
dos sentimentos. Devemos estar atentos para não corrermos em apreciações
erradas, especialmente com aqueles que estão sob a influência dos vícios,
dificuldades financeiras de trabalho, subalugados por inter-relações pessoais
difíceis; esses não se manifestam corretamente.

É preciso propiciar ao Espírita momentos em que ele receba
influências benéficas proporcionado-lhe paz e tranqüilidade suficientes.

A Casa Espírita precisa criar condições para que todos os
trabalhadores espíritas tenham o momento em que eles possam exteriorizar seus
sentimentos, sem interferências de tudo aquilo que o cerca, que oprime,
dificulta e o amargura.

O Espírita precisa Ter a determinação de crescer, entender-se
e modificar-se. São pressuposto básico e indispensável ao espírita, para que ele
adentre o difícil mundo dos sentimentos.

Muitos Espíritas se encontram em dificuldades por não terem
seus sentimentos direcionados pelo esclarecimento que dá ao Espírito um
direcionamento às suas forças.

Este é um dos grandes objetivos da Evangelização, onde se
pressupõe equilíbrio, paz e tenha os olhos de ver e entender seu irmão.

Sacramento, julho de 1997