Pe. Zezinho
Sou um grande admirador da música de Pe. Zezinho. Sua sensibilidade na valorização
dos seres humanas, sua abordagem sempre direcionada para as virtudes fazem-no credor
de nossa admiração e respeito. Em seu bem elaborado site
http://www.padrezezinho-scj.org.br/,
é possível encontrar sua biografia, mensagens, livros e músicas de seu fabuloso
repertório musical que exalta a fé e o bem.
Suas músicas, especialmente a Oração da Família e outra cujo nome escapa-me
a memória, mas cuja letra exalta o amor de Jesus pela Humanidade, falam bem da sensibilidade
e da espiritualidade do nobre sacerdote. Adquiri um de seus CDs, que tenho ouvido
com grande prazer. Ainda não li nenhum de seus livros, mas pretendo fazê-lo assim
que possível. Em uma de minhas palestras, incluí música dele – que coloco para o
público –, pois a linda mensagem identifica-se com o tema que apresento. Há tempos
guardo na memória o desejo de trazer para esta coluna um comentário sobre o extraordinário
trabalho do citado sacerdote católico.
É que entendemos que cada pessoa deste planeta tem algo a oferecer, não importa
sua crença, sua raça, sua cor, sua nacionalidade. Todos temos algo a oferecer. E
é importante destacar um trabalho bem feito, uma dedicação como esta a que nos referimos.
De sua biografia, encontrada no site acima citado, transcrevemos: “José
Fernandes de Oliveira, o Pe. Zezinho, começou a compor em 1964 e
seu projeto inicial era de fazer apenas algumas canções para a sua paróquia. Depois
de 35 anos cantando ele se vê autor de 1.500 canções para
a igreja do mundo inteiro, traduzidas em cinco línguas e divulgadas em 40 países.
Já gravou mais de 98 discos e CDs. Os shows deste sacerdote-cantor
arrastam uma média de 15 a 40 mil ouvintes. Calcula-se que
mais de 120 milhões de brasileiros conhecem suas músicas, entre elas:
“Oração pela Família”, “Um Certo Galileu”, “Vocação” e “Maria de Nazaré”.
O CD Sol Nascente, Sol Poente, que traz a gravação da música
“Oração pela Família”, chegou a vender um milhão de cópias.”.
São dados expressivos. Dados de alguém que trabalha, que se interessa pela divulgação
da Boa Nova, que busca amenizar as agruras humanas, através principalmente da música
que eleva, que suaviza as dores e aflições e ainda com o mérito próprio de indicar
o suave caminho do perdão e da prática do bem.
Padre Zezinho, ainda conforme o site, “(…)nasceu em Machado, Minas
Gerais, em 8 de junho de 1941. Seu pai era violeiro – daí o gosto pela música.
Zezinho é o caçula de seis irmãos. Seu pai era também boiadeiro
e, numa das viagens, quando conduzia gado para São Paulo, lesou a espinha. Acabou
morrendo paralítico. Foi nessa época que começou a conviver com os padres, que davam
assistência à sua família. Sua mãe também morreu paralítica, devido a complicações
de diabetes nas pernas. “Minha casa tinha um ambiente bonito de vida, onde meus
pais, apesar de não terem muita cultura, tinham muita sabedoria. Foi minha mãe,
aliás, quem me pediu para fazer a música Utopia, dedicada ao Fernando,
meu pai. “Minha mãe ainda teve tempo de ouvir esta canção antes de morrer”,(…)”
Este episódio dos pais paralíticos é motivo de outra canção, para mim emocionante
e que muito ensina. Por estas razões, meu abraço, minha homenagem ao inspirado Pe.
Zezinho.