Pense Antes – Eleições e Aborto
Como vem sendo sua conduta em época de eleição? Seu voto é realmente consciente?
Será que o seu candidato aceitaria o aborto de uma jovem, gestante HIV-positiva, grávida pelo estupro? Ele se recusa a aceitar uma gravidez que se originou de um ato violento?
Será que ele vai dizer que não devemos permitir que uma mulher portadora do vírus da Aids fique grávida?
Será que a candidata vai dizer que seu corpo lhe pertence e que a legislação do aborto deve dar à mulher autonomia sobre seu corpo?
Será que vai dizer que precisamos entrar na modernidade? Que estamos atrasados em relação à Itália, Alemanha ou à França, no que diz respeito ao aborto e que o feto é apenas um apêndice da mãe?
Diante de anomalias fetais graves e incuráveis, o aborto seria válido? E se existirem malformações múltiplas ou aberrações cromossômicas graves?
Se uma pessoa-em-potencial (feto) ainda não é uma pessoa, podemos recomendar o aborto?
Que argumentos são utilizados para conceder validez moral ao ato da interrupção de uma gravidez, complicada por ausência dos hemisférios cerebrais (anencéfalos)?
Poder-se-ia utilizar os órgãos de um anencéfalo em outra criança? A causa é nobre, você não acha? Pense na criança que nasceu com uma hipoplasia de ventríloco esquerdo e poderia viver com um novo coração transplantado.
Luiz Carlos D. Formiga
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