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Pobres de Espírito e Espíritos Pobres

Pobres de Espírito e Espíritos Pobres

Deus quer Espíritos ricos de amor e pobres de orgulho. Os “pobres de
espírito” são os que não têm orgulho, os espíritos ricos são os que acumulam
tesouros nos Céus, onde a traça não os rói e os ladrões não os alcançam.

Os “pobres de Espírito sãos os humildes, que nunca mostram saber o que sabem,
e nunca dizem ter o que têm; a modéstia é o seu distintivo, porque os
verdadeiros sábios são os que sabem que não sabem!

É por isso que a humildade se tornou cartão de ingresso no Reino dos Céus.

Sem a humildade, nenhuma virtude se mantém. A humildade é o propulsor de
todas as grandes ações e rasgos de generosidade, seja na Filosofia, na Arte, na
Ciência, na Religião.

Bem-aventurados os humildes; deles é o Reino dos Céus!

Os humildes são simples no falar; sinceros e francos no agir; não fazem
ostentação de saber nem de santidade; abominam os bajulados e servis e deles se
compadecem.

A humildade é a virgem sem mácula que a todos discerne sem poder ser pelos
homens discernida

Tolerante em sua singeleza, compadece-se dos que pretendem afrontá-la com o
seu orgulho; cala-se às palavras loucas dos papalvos; suporta a injustiça, mas
folga com a verdade!

A humildade respeita o homem, não pelos seus haveres, mas por suas virtudes.
A pobreza de paixões, de vícios, de baixas condições que prendem ao mundo, e o
desapego de efêmeras glórias, de egoísmo, de orgulho, amparam os viajores
terrenos que caminham para a perfeição.

Foi esta a pobreza que Jesus proclamou: pobreza de sentimentos baixos,
pobreza de caráter deprimido. Quantos pobres de bens terrenos julgam ser dignos
do Reino dos Céus, e, entretanto, são almas obstinadas e endurecidas, são seres
degradados que, sem coberta e sem pão, repudiam a Jesus e se fecham nos redutos
de uma fé bastarda, que, em vez de esclarecer, obscurece, em vez de salvar,
condena!

Não é a ignorância e a baixa condição que nos dão o Reino dos Céus, mas, sim,
os atos nobres: a caridade, 0 amor, a aquisição de conhecimentos que nos
permitam alargar o plano da vida em busca de mais vastos horizontes, além dos
que avistamos!

Se da imbecilidade viesse a “pobreza de espírito” que dá o Reino dos Céus, os
néscios, os cretinos, os loucos não seriam fustigados na outra vida, como nos
dizem que são, quando de suas relações conosco.

Pobres de espírito são os simples e retos, e não os orgulhosos e velhacos;
pobres de espírito são os bons que sabem amar a Deus e ao próximo, tanto quanto
amam a si próprios.

Pobres de espírito são os que estudam com humildade, são os que sabem que não
sabem, são os que imploram de Deus o amparo indispensável às suas almas.

Para estes é que Jesus disse: “Bem aventurados os pobres de espírito, porque
deles é o Reino dos Céus.”

(Parábolas e Ensinos de Jesus – Caírbar Schutel)

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