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As Quatro Nobres Verdades – Parte 6

As Quatro Nobres Verdades – Parte 6

1 – Me parece que é correto dizer que Deus é o “limite” desta evolução, no
sentido matemático, por ser infinito em perfeição. O ser sempre tenderá a ele,
mas jamais o igualará.

2 – “Quanto à visão do Deus Pessoal e Impessoal, é preciso não esquecer
que são posições humanas relativas à capacidade que temos hoje de entender a
Divindade, mas que, em realidade, nada dizem sobre ela realmente. Acho que a
Impessoalidade e a Pessoalidade são aspectos derivados da posição que adotamos.
Em realidade, à Impessoalidade somos conduzido pela transcendência divina, e à
Pessoalidade somos induzido pela imanência. Se oramos, nos relacionamos
pessoalmente com o Divino, mas quando dizemos quando erguemos os olhos para o
infinito, a Impessoalidade nos acorre. Como voce pode verificar mesmo
considerando a Impessoalidade há um poder de criação. Se há criação, há momentos
criativos.”
Elzio Ferreira de Souza, comentando um esboço deste artigo e me
explicando o que realmente significa o conceito de “Deus Pessoal”. Foi
justamente nesta questão conceitual, do que significa a crença em “Deus
Pessoal”, em contraposição a concepção Budista, de não aceitar um “Deus
Pessoal”, que encontrei os maiores obstáculos.

(Publicado no Boletim GEAE Número 434 de 2 de abril de 2002)