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Reuniões de Educação da Mediunidade III

Reuniões de Educação da Mediunidade III

José Queid Tufaile Huaixan

Na parte III deste estudo, foram feitas algumas colocações teóricas de importância para o andamento dos trabalhos. Neste número, iniciaremos as instruções de ordem prática.

Após o abaixar das luzes, o dirigente da reunião mediúnica deverá proferir a prece de abertura, finalizando-a com um pedido para que algum instrutor se manifeste para transmitir a mensagem inicial. Um médium mais experiente será escolhido para desempenhar a tarefa. Todos os participantes devem estar atentos aos pensamentos que estarão sendo transmitidos. Lembre-se: o que importa é o conjunto de idéias que a entidade transmite. A forma, para os Espíritos, nada significa.

Se houver dúvida em alguma colocação do Benfeitor, que ela seja memorizada e, depois que ele terminar, o membro ou dirigente poderá dirigir-lhe a palavra, rogando-lhe que esclareça o ponto que pareceu obscuro. Os médiuns que colaboram nesta tarefa deverão ser orientados a não se desfazerem do transe, antes que se abra espaço para explicações sobre possíveis dúvidas. Se o Espírito comunicante melindrar-se com algum questionamento, desconfie dele. Os bons Espíritos explicam os conceitos mal entendidos com a maior boa vontade.

A comunicação de abertura normalmente não deverá ultrapassar o espaço de cinco minutos. Como veremos, existem sessões específicas para se captar mensagens mais amplas sobre conceitos da moral, ciência ou filosofia. Só serão permitidas manifestações mais longas, nas situações em que algum Espírito não habitual ou mesmo os mentores da casa desejem faze-lo para tratar de assunto que julguem grave.

O dirigente será o responsável pelo controle do tempo. É importante salientarmos que o comando da reunião é sempre dos encarnados. A direção dos trabalhos no mundo invisível fica a cargo dos Benfeitores, porém, eles adaptam as atividades que vão desenvolver, às regras administrativas criadas pelos vivos. Os mentores só interferem para orientar a estrutura de funcionamento da sessão nos casos em que ela estiver por demais desorganizada.

Depois da manifestação inicial, o dirigente dará início aos exercícios propriamente ditos. Que seja feita uma prece a cada um dos participantes, para que a sensibilidade mediúnica seja ativada. Um passista poderá ser utilizado para auxiliar o médium a entrar no transe.

Após a prece destinada ao iniciante, o dirigente perguntará sobre o que ele sente naquele momento. Arrepios, formigamentos, sensação de peso na cabeça ou sobre os ombros, impressão de esticamento ou efeito balão, vontade de chorar, etc., demonstram que a sensibilidade está sendo ativada.

Se o principiante sentir insistentes vontades de dar risadas, ou impulsos de agressividade, ele deverá ser afastado do exercício mediúnico. Será examinado pela equipe da desobsessão, para investigar possíveis perturbações.

Nas primeiras sessões os medianeiros iniciantes têm dificuldades com a passividade e só conseguem dizer o que sentem. Mais tarde começarão a falar algumas coisas mais significativas sobre a situação do Espírito que os está envolvendo. No começo, se a comunicação for obra do Espírito do próprio médium, não haverá qualquer problema, pois o objetivo é quebrar sua timidez e constrangimento. Vencida essa barreira, o intercâmbio propriamente dito será bem mais fácil de se estabelecer.

Um clima de cordialidade deverá reinar entre os presentes. Todos deverão conscientizar-se de que estão na sessão para fazer experiências. Se não conseguirem, tudo continuará como antes. Ninguém precisa envergonhar-se por suas tentativas. Não há médiuns prontos, eis um axioma de que devemos nos conscientizar, caso queiramos servir nesse sagrado ministério do Cristo.

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