Luiz Carlos D. Formiga
A sociedade observa a injustiça social anunciar momentos difíceis.
A violência produz estresses nos mais favorecidos.
Pobres e ricos se igualam na intranquilidade e, mal informados, podem ser explorados mediante “sequestros” da fé.
Que medidas preventivas podem ser utilizadas diante desta “violência” religiosa?
Nas reuniões de planejamento, com seus comandados seqüestradores, como lecionam as principais lideranças?
Fizemos investigação. Temos algumas pistas. Vamos enumerar, por enquanto, algumas “sugestões feitas por uma das lideranças”.
- Interprete a Bíblia ao pé da letra e use pouca ciência.
- Defenda, intransigentemente, ensinamentos dogmáticos.
- Embora as pesquisas concluam que 2/3 da população da Terra seja reencarnacionista, afirme que não existem evidências da universalidade da reencarnação.
- Diga, enfaticamente, que Paulo (I Coríntios) estava delirando ao afirmar que “há dois corpos, um natural e outro espiritual”.
- Procure viver das aparências e, embora pense uma coisa, diga outra. Repita com freqüência que na Bíblia não está claro se a ressurreição é do espírito.
- Afirme, em todas as oportunidades, que crê na ressurreição da carne e não na ressurreição na carne.
- Embora seja falsa, construa uma imagem de líder espiritual abençoado pela forças dos céus e considere como invejosas todas as críticas recebidas.
- Invente o amparo de um divino protetor, que lhe impede de socializar “Revelações” recebidas. Isso facilitará você a decidir tudo sozinho.
- Nas questões que envolvem “dinheiro” não faça discussões abertas, transparentes. Se as doações forem feitas de forma impessoal procure uma alternativa para exercer o controle pessoal.
- Envide todos os esforços para fazer com que os companheiros trabalhem para você e tente agradar a todos.
Embora sejam apenas dez sugestões percebemos que é uma empreitada trabalhosa. No entanto, é bem recompensada financeiramente. Estes profissionais do seqüestro “religioso”, no início da carreira, precisam trabalhar em horário integral e dedicação exclusiva.
(*) não confunda com idolatria, este possui um “R” a mais. É um “neologismo” criado para as dez sugestões acima, que podem ser extremamente úteis principalmente aos que aspiram contribuir para o aumento do número de descrentes.
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