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O som e a energia quântica

O som e a energia quântica

 

Sem dúvida, misturar a arte, principalmente a ligada à acústica, é um
divertimento para o físico porque o som, sem dúvida, de todos os fenômenos
quânticos é o que os homens mais entendem e sentem. E ele é, sem dúvida, o mais
simples de todos os fenômenos quânticos.

Definindo, primeiramente, o que vem a ser o fenômeno quântico, talvez
facilite sua compreensão: – todo fenômeno quântico é produzido por uma fonte
que vibra sob ação de um agente físico e que emite uma certa quantidade de
energia quântica que se propaga em determinado meio
.

Agora é fácil entendermos o fenômeno se supusermos que uma pessoa dedilhe a
corda de um violão. Esta corda vai vibrar sob ação desse agente físico – que é o
dedo do músico – e vai produzir uma certa quantidade de som, ou energia acústica
que vai se propagar até chegar aos nossos ouvidos.

Eis, pois, o fenômeno quântico em si, de uma simplicidade total, quando se
trata de som e que se complica quando os matemáticos resolvem equacioná-lo a
partir das emissões de partículas.

Quando ouvimos uma bela melodia e nos encantamos com ela, estamos nos
deleitando à custa de um fenômeno simples, que é o de uma emissão quântica.

Quando a corda vibra, ela faz com que as moléculas de ar que estão em sua
volta sejam comprimidas para um lado e sugadas pelo outro no vai e vem da dita
corda. Em síntese, quando a corda vai, empurra o ar para aquele lado e puxa o
que está do lado contrário o que provoca uma transmissão da energia de movimento
da corda para o ar que a cerca.

E aí vem o professor de Física mostrar que, quando uma pedra cai em uma
superfície imóvel de água, provoca sobre ela uma série de ondas que saem daquele
ponto em que a pedra bateu e se propagam sobre a superfície líquida, em todas as
direções. Esta energia dita cinética também é quântica, só que de natureza
mecânica.

O som é idêntico. Sua única diferença está no fato de que se propaga pelo ar,
em todas as direções e sentidos, enquanto que a onda mecânica só se propaga
sobre a superfície da água.

Se esta onda encontrar um corpo flutuante, fará com que ele suba e desça à
sua passagem, ou seja, provoca no mesmo uma reação de movimento que é a recepção
mecânica do aludido fenômeno. Já no caso do som, ele só é sentido por receptores
acústicos como o tímpano dos nossos ouvidos ou a placa receptora de um
microfone, inspirada no próprio tímpano humano.

Do mesmo modo que o corpo flutuante sobe e desce ao ser atingido pela onda
mecânica, nossas membranas auditivas também sofrem um impulso análogo ao
provocado pela corda sobre as camadas de ar que a envolvem.

Daí para frente passa a ser um fenômeno puramente biológico, onde os tímpanos
enviam para o cérebro os pulsos da sensação recebida e o cérebro receptor, ao
fazer sua leitura (linguagem técnica), dão-nos a sublime e agradável sensação do
que se denominou de som.

Quem diria que um fenômeno tão simples pudesse se transformar em fórmulas
matemáticas tão complicadas!

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