“Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a
todos…”
Paulo. ( Gálatas, 6:10. )
Quantas vezes dizemos, ou ouvimos dizer:
– Me falta tempo para fazer isso.
– Se tivesse tempo, faria muitas coisas.
– Sou muito ocupado, não tenho tempo sobrando!
Essas e outras expressões são comuns a muita gente que encara o tempo como um
corpo estranho, alheio, fora do seu domínio.
O tempo é visto, quase sempre, como algo fora de nós, quando na verdade, está
inserido na manifestação do nosso ser.
O que fizemos com o nosso tempo torna-se o passado e o que faremos será o
futuro. E o presente? Será o estado em que nos lamentamos pelo que fizemos de
errado ou o que deixamos de realizar no passado? Ou o estágio em que apenas
imaginamos o que poderíamos fazer de bom e útil no futuro? Quantas pessoas
destroem suas vidas imersas em desequilibradas recordações, sem ao menos
permitirem a esperança de avizinhar-se de seus corações. Quantas outras não
escoam a peneira do tempo, permitindo fugir de suas ações lindos e úteis
objetivos, por nada fazerem por iniciá-los. Sonham apenas com mudanças positivas
e grandes realizações em suas vidas, mas apenas sonham para o futuro…
Grandes mestres nos mostraram, através dos tempos, ensinamentos para que
aprendêssemos a melhor viver, mas foi com Jesus, o Grande Mestre, que essas
lições atingiram seu ponto máximo. Através de um estudo profundo de seu
Evangelho, que o Espiritismo nos proporciona, aprendemos a valorizar o momento,
entendendo que é apenas uma concepção relativa e humana da realidade.
A vida, na sua grandeza e beleza infindáveis, deve ser vivida com todo o
entusiasmo e alegria. O passado deve ser aproveitado como lições e testes que
tivemos, e o futuro, aguardado sem ansiedade, mas sim, com uma alegre
expectativa.
Para alguns, a vida pode ser encarada como uma interminável cobrança de
dívidas cármicas, no entanto, para outras, é a grande oportunidade de crescerem
e caminharem com alegria e entusiasmo, para a grande união com Deus.
pense sobre isso.
20-05-2001