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Terrorismo e Espiritismo

Terrorismo e Espiritismo

Há, na atualidade, perspectivas da deflagração de uma 3.ª Guerra Mundial. Os
efeitos dos atos terroristas do dia 11/09/01, nos Estados Unidos, são
lembrados e veiculados constantemente pela mídia. Os Estados Unidos querem Osama
Bin Laden, considerado o mentor do atentado; o Afeganistão, para entregá-lo,
exige provas. O impasse continua. Como podemos ver esse acontecimento à luz do
Doutrina Espírita?

A causa da guerra, segundo a orientação dos Espíritos, é devido à
predominância da natureza animal sobre a espiritual. Ela deverá desaparecer da
face da Terra quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de
Deus. Dizem ainda que a Providência Divina, ao tornar a guerra necessária, visa
promover a liberdade e o progresso da humanidade, pois a fará caminhar mais
rapidamente.

Haveria a possibilidade da dizimação da humanidade através de ataques
bacteriológicos? Como fica o livre-arbítrio? Ele é absoluto? E a Providência
Divina? Por mais que nos consideremos os poderosos da Terra, há o anseio da
Providência Divina a nosso respeito. Nesse sentido, o nosso livre-arbítrio é
relativo, pois se aquilo que pretendemos fazer contrariar sobremaneira a lei de
Deus, por certo seremos vetados nesse projeto.

O “acaso não existe”. O atentado terrorista teve uma causa e terá um efeito.
Qual a causa? Do lado dos terroristas, o fanatismo religioso; do lado dos
Estados Unidos, a prepotência econômica e material. Qual a conseqüência? Do lado
dos terroristas, uma melhor compreensão que seja a verdadeira religião; do lado
dos Estados Unidos, uma revisão da visão materialista da vida.

Qual a situação, no mundo dos Espíritos, daqueles que desencarnaram nesse
trágico acontecimento? Todos os Espíritos, tanto os que provocaram como os que
sofreram o atentado, serão recebidos por algum parente ou amigo, pois Deus não
desampara nenhum de seus filhos. Contudo, os que cometeram esse ato brutal
deverão sofrer-lhes as conseqüências, permanecendo por longo tempo em regiões de
reparação e reajustamento de seu corpo perispiritual e mental.

Vislumbremos um raio de luz ante as trevas. Se houve o fato, este já está
consumado, e deve servir de lição para toda a humanidade. Procuremos, sim,
enviar vibrações de paz e harmonia para as pessoas que irão decidir sobre mais
essa luta armada.