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Você sabia?

Você sabia?

Allan Kardec narra que um jovem falecera há oito meses. Sua família, que conta
com três filhas médiuns, evocava-no quase que diariamente, servindo-se de uma pequena
cesta. Cada vez que o Espírito era chamado, um cãozinho, do qual ele gostava muito,
saltava sobre a mesa e ia cheirar a cesta, soltando ganidos. A primeira vez que
isto aconteceu a cesta escreveu: “Meu valente cachorrinho, que me reconhece.” (1)

Neto crê ter sido meu avô

Martin Croston tinha apenas onze anos, quando fora, em companhia de seus pais,
visitar, pela primeira vez, a velha casa de sua mãe, em Yorkshire Moors. À medida
que avançavam pela charneca, uma sensação estranha o tomava. Era como se ele já
estivesse estado ali cavalgando. Subitamente, uma forte neblina os envolveu. Seus
pais se sentiram perdidos. Não sabiam mais onde estava o leito da estrada de terra
batida. E ficaram surpreso quando o filho se pôs a guiá-los sob a neblina, levando-os
até o sítio isolado onde nascera sua mãe. Durante o período que ficaram no sítio,
ele ouviu muitas histórias referentes ao seu avô, que vivera e falecera ali antes
do seu nascimento. Martin ouviu muita coisa como se fosse pela segunda vez! À noite,
não pode dormir por causa do carrilhão do relógio que ficava no “hall”. Encabulado
questionava: “porque o barulho do relógio me incomodava tanto?” Quando o relógio
bateu duas horas, ele lembrou-se. Saltou da cama e foi até onde o relógio estava.
Suas mãos trêmulas tatearam a parte de trás do relógio, encontrando uma mola secreta.
Uma pequena tábua saltou, revelando uma caixa que continha pacotes e pacotes de
dinheiro em notas. Seu avô morrera subitamente às duas horas da manhã e não lhe
foi possível revelar o segredo de suas economias. Martin Croston acreditou que era
a reencarnação de seu avô! (2)

Suicida voltará excepcional

24 de outubro de 1981. Foi nesta data que um jovem de nome Pedro exterminou sua
namorada e, em seguida, suicidou-se. Meses depois, os pais, ainda abalados, foram
à procura do médium Chico Xavier. Quando a mãe da moça estendeu a mão ao médium
e ia falar-lhe sobre a tragédia, o médium se adiantou e disse: – Olha aqui, Dona
Shirlei, a senhora não fique preocupada com a Regina, não. Ela está muito bem. Já
está até ajudando o Pedro. Daqui mais ou menos oito anos ela vai reencarnar e daqui
há trinta anos o Pedro reencarnará como filho dela, mas será um excepcional, porque
atirou na própria cabeça. Dois anos depois, Regina dita ao mesmo médium belíssima
mensagem que faz parte do livro “Retornaram Contando”, edição IDE, págs. 88, 89,
90 e 91. Na mensagem aos pais, ela diz, entre outras coisas, que estava trabalhando
pela recuperação de Pedro. Informou que ele teve medo de assumir a responsabilidade
do casamento, porque carregava uma deficiência congênita. Ela falou-lhe sobre a
união espiritual e que poderiam ser felizes como pais adotivos. Pareceu-lhe que
ele havia se conformado, mas eis que num momento de louca alucinação acabou cometendo
os dois crimes. (3)

Encarnações de Eurípedes Barsanulfo

A mais antiga das encarnações de Eurípedes que se tem notícia teria ocorrido
na Palestina à época do nascimento de Jesus. Assim, sendo, Eurípedes deve ter conhecido
Jesus na sua adolescência. Marcos, um personagem do romance “A Grande Esperança”,
psicografado por Corina Novelino, teria sido depois Eurípedes. Marcos fora um pregador
ardoroso de novas e elevadas idéias. Por este motivo foi considerado blasfemo e
amotinador sendo condenado à morte na fogueira. Segundo Chico Xavier, Eurípedes
teve uma outra encarnação no segundo século da era cristã, quando foi pupilo de
Inácio de Antióquia e dedicado divulgador da Boa Nova, tendo sido sacrificado e
morto na Palestina. Ao tempo de Constantino, Eurípedes estava novamente na Terra.
Viveu como Rufo, um cristão escravo em Roma que passou pelas Gálias, onde foi morto
por venerar Jesus. Rufo é um dos personagens do romance “Ave Cristo”, de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier. (4)

Maldição da múmia

Entre os egíptologos tem ocorrido inúmeros óbitos, sem causa observável, que
a crença popular tem atribuído à maldição da múmia. Eis dois deles: “Klhalad Darwiche,
técnico especializado em serviços de Antigüidades Egípcias, começou em 1949 os trabalhos
de restauro de vários túmulos sagrados da necrópole tebana. Permaneceu apenas seis
meses, de outubro a maio, nas galerias subterrâneas onde repousam restos mortais
de poderosos soberanos egípcios. E não foi preciso mais: à medida que os dias iam
passando, ele sentia que uma sensação estranha se lhe avolumava no peito. Mais tarde,
já invadido por um receio enorme, sentia vertigens horríveis e notava com pavor
certa paralisia muscular. Os nervos, dos quais perdera o controle, ameaçavam enlouquecê-lo.
Dores de cabeça inexplicáveis forçavam, por vezes, a suspender os trabalhos. Quando
resistia a tudo e tentava reagir, sentia-se como que asfixiado e caía sem sentidos.
Quando recuperava a razão, aludia, aterrado, a visões inexplicáveis e a fantásticas
alucinações que lhe gelavam o sangue nas veias.” Os médicos não encontravam nele
nenhuma doença. Darwiche vivia aterrorizado, emagrecia depressa, a paralisia já
ameaçava certas partes do corpo. Eminentes cientistas, chamados às pressas, sentiam-se
impotentes diante da misteriosa moléstia que o atacara. Resolveram levá-lo de Luxor
para o Cairo, mas foi em vão, nenhum diagnóstico foi possível estabelecer. Klhalad
Darwiche, em raros momentos de lucidez, suplicava, a voz sumida: – Amon, Amon, tende
piedade de mim! Não tardou a falecer. Seu colega Naga Abdula, arquiteto-chefe dos
mesmos serviços de egiptologia, começou a sentir dentro de si os mesmos pavores
e sintomas que vitimaram Klhalad e acabou também morrendo. (5)

Bibliografia:

  • (1) “Revista Espírita” -Junho/ 1860;
  • (2) “RIE” – Outubro/1969;
  • (3) “Chico de Francisco”;
  • (4) “Eurípedes Barsanulfo – O Missionário da Mediunidade”;
  • (5) “Reformador” – Junho/1978.