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Condução dos nossos pensamentos

“A Mente é um macaco louco pulando de galho em galho”. O que equivale dizer que
nossos pensamentos estão desordenados, muitas vezes em convulsão, quando conversamos
fazemos “colcha de retalhos”.

Você concordaria com a afirmação de que normalmente não conseguimos centrar a
nossa conversação em um só assunto. Quero dizer interrompemos o nosso raciocínio
e enveredamos por outro assunto ou suspendemos a nossa exposição para darmos atenção
a algo que está fora do tema presente.

Quanta energia dissipada tentando se atentar para tudo e não atendendo a nada!
Isto se deve a forma de conduzir nossos pensamentos. Nós não aprendemos a parar
de pensar no sentido meditativo.

A massificação nos bombardeia com idéias e estímulos que dominam as nossas características
competitivas e nós não queremos perder, pois que senão seremos ultrapassados e a
“vida é curta” “é uma só”, sob o ponto de vista materialista ou de algumas ideologias.

Diz-se em auto-reprogramação-humana (ARH), que esta é uma característica do pensamento-horizontal.
O Pensamento-Horizontal desvia o nosso foco do que acontece em nós e no meio ambiente
que nos rodeia, divide o tempo e também nos divide: ou/ora vivemos no passado; ou/ora
no presente; ou/ora no futuro.

Viver no passado “no meu tempo” é uma característica da Mente-velha, retrograda,
limitada, sem aspiração, fator de depressão. As pessoas idosas têm fortíssima tendência
a viver no passado.

Os que pensam mais na atualidade, em geral os de meia idade e também boa parte
dos jovens, expoem-se a impulsividade, pelo querer aproveitar tudo ao máximo da
vida, o que os tornam intempestivos ou ansiosos e quando não conseguem caem no oposto,
tédio (fossa) e passividade. Acontece um evento musical, um festival de cinema,
e querem ver tudo ao mesmo tempo, faltam aulas e serviço ou deixam tudo pela metade
e se não conseguem, sentem-se frustrados.

Já os que pensam mais no futuro em geral a juventude, ficam sujeitos a ansiedade
e a fantasia. O medo do que vai ainda acontecer pode tornar-se mórbido e causar
alienação. A competição pode gerar distúrbios emocionais que afetam sensivelmente
a personalidade em formação, criando gerações neuróticas e paranóicas como já é
o caso da juventude de alguns paises ditos de primeiro mundo. Hoje a depressão jovem
já é fato.

Na linha do Pensamento-Vertical temos a atenção voltada ao máximo para a percepção
da realidade interna e externa do que estamos vivenciando no momento. É o que Dr
Nilson Ruiz Sanches chama em seu livro ARH-Auto-reprogramação Humana, de “presentificação”
do pensamento, não quer dizer absolutamente fato momentoso e sim, AGORA, MOMENTO,
da meditação. O Pensamento-Vertical, o Momento, o Agora, aciona o Pensamento Racional
e o Pensamento Intuitivo e aditaria o Pensamento Inspirado.

O Pensamento-Vertical nos coloca da melhor maneira dentro do contexto. Desenvolve
o “músculo da atenção” favorecendo a concentração e a percepção da realidade interna,
do momento envolto, da família, do grupo social, do mundo.

Auto analizando-se e ‘presentificando-se’; realizando visualizações e abrindo
a mente para o mundo espiritual (novos paradigmas para muitos), o ser humano se
coloca inteiramente dentro do contexto em nível de Consciência Superior, queremos
dizer Racional e Intuitivo Superiores.

Temos uma forma racional de pensar em nível de consciência inferior, o estado
de sono e o superior em que o ser, centrado em si, faz o “nível de consciência de
si”.

Consciência de si é aquele nível no qual o ser humano deixou de ser apenas máquina,
pois que conseguiu o “total controle da máquina”.

Pesquisa de Valdomiro Halvei Barcellos.