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O Coordenador de Grupo

O Coordenador de Grupo

Nas casas espíritas as atividades estão divididas em grupos, que atendem às necessidades
imediatas dos trabalhadores em tempo, (disponibilidade de dia da semana, horário),
afinidade com as tarefas e com os participantes dos grupos, etc.

Cada grupo tem, (ou deveria ter) um coordenador, que em suas atribuições doutrinárias
tem como responsabilidade orientar e estimular a participação dos companheiros nas
atividades gerais do Centro Espírita, bem como criar programas de estudo que permitam
o progresso e o desenvolvimento da equipe como um todo, dentro dos parâmetros da
Doutrina Espírita.

É dever do coordenador articular os grupos, manter a organização, a ordem, a
disciplina, zelar pela pureza doutrinária, cumprir o regulamento e conhecer o Estatuto
da casa espírita em que trabalha; estimular os participantes à contribuição natural
e espontânea no Movimento Espírita; criar método de trabalho que permita o desenvolvimento
integral do grupo numa visão nova, dentro da construção do conhecimento espiritual
que desponta a cada nova tarefa executada com amor e responsabilidade.

O coordenador deve se encontrar incorporado ao todo, ele não é parte isolada
do grupo, não está acima de ninguém, é um servidor como qualquer outro, que assumiu
uma responsabilidade maior; daí, portanto, não tem o direito de mandar ou exigir,
tem o dever de expor, refletir e compreender junto com seus pares tudo que possa
contribuir para um bom desempenho doutrinário.

Coordenar um grupo deve ser tarefa de alguém que tenha condições de responder
em assiduidade, responsabilidade perante os companheiros; que tenha um profundo
conhecimento da Doutrina e que seja capaz de amar sem distinção. Tem que ser alguém
que pretenda contribuir com a Doutrina Espírita de forma integral, irrestrita. Deveria
ser alguém engajado no movimento espírita, que lidere de forma positiva e que seja
capaz de estimular os companheiros a uma integração crítica e responsável como cidadão
universal que somos.

O coordenador deve fazer uma ponte entre a diretoria e os trabalhadores do Centro
Espírita, trazendo aos grupos todas as informações da organização e administração;
deve estar em sintonia com os acontecimentos do movimento de unificação, divulgá-los
e estimular a participação dos companheiros nos eventos gerais, para isto é imprescindível
que ele também participe. Enfim, quem ancora a coordenação de um grupo espírita,
traz sobre si a imensa responsabilidade de desenvolver a contento as atividades
doutrinárias.

Dos coordenadores depende o bom desempenho dos trabalhos do Centro Espírita e
a imagem externa que se faz da própria Doutrina.

(Jornal Verdade e Luz Nº 186 de Julho de 2001)