O jovem Jesus de Nazaré, conforme nos contam os Evangelhos, andava e pregava nas praias, ora caminhando, ora sentado numa barca, rodeado de multidões.
O jovem nazareno, segundo narra a Boa Nova, descia de Jerusalém para Jericó, onde entrava em contato com as multidões, quando no início do seu ministério de amor divino curou o cego Bartimeu e declarou a entrada da salvação à casa de Zaqueu.
O Mestre Divino subia até os montes e montanhas, onde, rodeado de multidões, prometia a felicidade suprema a todos aqueles que se esforçassem em trabalhar em si mesmo a humildade, a mansidão, a misericórdia, a pureza de coração, a resignação nos momentos de aflições, a sede e fome de justiça, a pacificação e promoção da paz, sem se importarem em ser perseguidos por causa da justiça.
Jesus de Nazaré descia dos montes, andava pelas planícies e chegava à cidade, onde rodeado de multidões limpava os leprosos e dava movimento aos paralíticos, curava os doentes e confortava os enfermos.
O amado Mestre, exímio pacificador, andava pelas ruas e praças, rodeado de multidões, não condenava ninguém, apenas restabelecia e promovia a dignidade humana, oportunizando a todos a seguir em frente, evitando o erro na caminhada.
O jovem Jesus andava pelos poços das cidades e aldeias, rodeado de multidões, em contato com os sedentos de justiça e de paz no coração, com os discriminados na pessoa de uma samaritana, e dava a todos a oportunidade da água viva.
Jesus, andando pela cidade, rodeado de multidões, dava o consolo e a esperança a todos que o procuravam, acordando os que dormiam, devolvendo-lhes a vida, representados nas pessoas de Jairo e sua filha; da viúva de Naim e seu filho; de Marta, de Maria e de Lázaro; dentre outros…
As passagens de Jesus nos Evangelhos são todas com objetivo redentor, libertando corações; mas, aqui, neste humilde artigo, não temos como narrar todas elas. Entretanto, os exemplos citados nos dão condições de perceber os movimentos de Jesus no meio das multidões de nossas consciências.
Então, amigo leitor, deixemos Jesus, com toda a sua maestria, movimentar-se pelas vias de nossas consciências;
pelas multidões de compromissos e de desafios pela vida, onde estamos inseridos nesta oficina Terra;
acalmando nossas aflições e dando-nos o consolo e a esperança de que melhores seremos a cada dia.
Deixemos Jesus nos aliviar o cansaço e nos dessedentar com a água viva de sua presença confortadora;
e nos restaurar, através do seu refrigério, e nos promover, dando-nos a oportunidade de seguir em frente pelos caminhos da evolução, com todo o cuidado de não voltarmos a errar.
Possamos ir até Jesus, assim como o cego Bartimeu, vencendo as vozes alheias do caminho, a fim de enxergar o bem, com uma visão renovada, tão somente o bem que temos de fazer, da felicidade que temos de promover de dentro de nós para um mundo melhor para nós mesmos.
Para isso, amigo leitor, precisamos, assim como Zaqueu, abrir as portas dos nossos pensamentos e corações, preparando a nossa casa mental para a chegada do divino Mestre Jesus, o excelso libertador de consciências.
Com Jesus: a nossa visão se renova.
Os nossos movimentos se cadenciam em perfeita harmonia musical pela conquista do verdadeiro sentido da vida, acordando-nos e despertando-nos para um amanhecer repleto de trabalho e de vitórias nas sendas evolutivas.
Hyerohydes Gonçalves