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Antídoto contra a infelicidade

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Amilcar Del Chiaro

   Todos sabem que a felicidade é algo subjetivo, pois aquilo que torna alguém feliz, pode ser indiferente ou insuficiente para outro. Por isso, quando Allan Kardec perguntou aos espíritos o que o homem precisa para ser feliz, responderam que o suficiente para viver com dignidade, e uma consciência reta.São diferentes as reações humanas ante a vida. Há os que, embora tendo as maiores dificuldades, lutam e vencem, ou passam a vida inteira perseguindo a vitória, outros desanimam facilmente, mesmo tendo todas as vantagens a seu favor. Há também os que desistem de viver e se entregam ao suicídio, talvez num último e dramático apelo à felicidade. Não é raro encontrar-se nas ruas pessoas que tiveram algum relevo social, e agora Caminham embriagadas, sujas, cabelos desgrenhados, roupas ensebadas, catando coisas no lixo ou esmolando. Existem, aqueles que por desgosto ou fraqueza, destroem suas vidas drogando-se até perder o vínculo com a realidade e a decência. Outros se tornam alcoólatras e infernizam a vida dos familiares, envergonham os filhos, tornando-se criaturas abjetas. Mas é superlativamente dramática a situação daqueles que se refugiam na demência e formam o triste espetáculo dos loucos das ruas ou dos manicômios, tornando-se fantasmas vivos e sombrios, vagando pelo mundo à deriva, sem rumo, sem norte. Há também os que simplesmente desaparecem, apagando após si todas as pistas que pudessem localizá-los. Mas porque acontece tudo isto? Por que se degradam, se embriagam, se drogam, se matam ou enlouquecem? Seria falta de religiosidade? Seria o apagar do amor, da paixão, das ilusões aneladas no silêncio da intimidade? Ou seria a falta de um profundo e verdadeiro amor pela vida, uma troca afetiva compensadora? Não raro, somos esmagados pelo nosso próprio egoísmo. Deixamos de alimentar ideais superiores, não criamos simpatias, não nos inter-relacionados com o próximo, deixamos de partilhar com outras pessoas a nossa vida, o nosso amor.Porém, a Doutrina Espírita, revelando-nos a imortalidade e a finalidade desta imortalidade, assim como a reencarnação e a lei de causas e efeitos, revela-nos também que a felicidade é algo que se constrói no dia-a-dia, por isso nos dá forças, motivações para lutar e vencer. Quer seja num corpo chagado, mutilado, paralítico, ou eugenicamente perfeito, quer sejamos feios ou bonitos, brancos ou negros, asiáticos ou ocidentais, somos espíritos em evolução, em constante aprendizado. A Doutrina Espírita, quando bem compreendida, é um antídoto a esta corrosão do caráter, um anteparo às desilusões, uma luz a nos guiar pelos caminhos da vida, por isso deve ser receitada a todos aqueles que se encontram nas condições referidas nos parágrafos anteriores. O conhecimento espírita é a salvaguarda do momento, e o construtor do futuro. Por isso estude Espiritismo, mas estude mesmo!

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