Às vezes, as pessoas dizem coisas ruins sobre nós. Às vezes, dizem-nas para nós. Outras vezes, essas coisas nos chegam por via indireta, mas nos acertam em cheio.
Essa é uma situação em que precisamos aprender a nos proteger, para não sermos atingidos.
Porque quando algumas palavras ou frases nos pegam de jeito e são destrutivas, podem realmente ferir muito. Por isso, pode ser preciso se defender mesmo: desviar, se jogar no chão, rolar… Sério!!!
É quase uma arte marcial.
A primeira proteção vem do conhecimento. Saber que comumente as pessoas – até mesmo entre casais e famílias! – não têm contato com nosso Ser real, mas apenas com o que pensam sobre nós. Elas não se relacionam com as pessoas, mas com um pensamento cristalizado sobre elas. Nada ou pouco sabem da realidade, só dos rótulos que fixaram.
Esses rótulos podem ser fruto de uma apreciação parcial, incompleta, mas comumente nascem de preconceitos
Esse conhecimento é proteção na medida em que entendemos que essas palavras ruins não são a verdade sobre nós ou, ao menos, que não nos abarcam inteiramente. São os pensamentos das pessoas, e só. Pensar o que se quiser é um direito e jamais vamos controlar isso nos outros. Aquilo pode ser expressão de muita coisa: ignorância, inveja, medo… e é um problema delas. Não nosso.
Mas em algumas situações, precisamos da segunda proteção: a agilidade. As palavras podem vir de uma pessoa importante pra nós. Virem de surpresa, pegando você desprevenido. Então, um grau de atenção é necessário, pra sair de lado quando sentir que vem “chumbo”.
São frases desviantes:
“Isso não é sobre mim, é sobre essa pessoa.”
“Essa pessoa tem um problema.”
“O que é que eu tenho que a incomoda tanto?”
“O que ela está enxergando em mim, que de fato é dela?”
Não receba o pacote. Analise e reflita. Não aceite o que está vindo pra você por erro de avaliação alheia. Coloque-se na humildade, fora da zona de impacto, porque o orgulho é onde essas coisas te acham!
Não é se escondendo da vida social e dos relacionamentos que você vai se proteger. A crítica e a maledicência são sempre possíveis. Não é ouvindo vozes depreciativas na sua cabeça que você vai calar seu coração.
Ps.: Os conceitos aqui emitidos não expressam necessariamente a filosofia FEAL, sendo de exclusiva responsabilidade de seus autores.