Casa da Moeda e Espiritualidade
“E, como Pedro, não terei dúvida e responderei, também a Jesus:” Senhor, para
quem havemos de ir? Tu tens palavras de vida eterna”…
(João, 6:69) E dizer a mim mesmo: “Palavras de vida eterna que me libertam
e me iluminam para uma nova vida”.Agora! “Para sempre!”.
A rede Record de televisão na passagem da noite para o dia apresenta um programa
cujo título é fala que te escuto. Do dia 06 para o dia 07 de setembro colocou em
votação uma matéria muito complicada e de difícil explicação: mediunidade ou problemas
espirituais.
Tal pesquisa foi buscada numa historia simulada, em que uma Sra. parecia estar
com algum problema mental e não espiritual, ou em último caso ser um espírito obsessor.
Opinião minha. É certo que todos nós temos um pouco de mediunidade, mas, para
desenvolvê-la
é necessário um estudo mais aprofundado.
A prática da mesma não se restringe ao exercício ostensivo da faculdade em si.
A mediunidade é o intercâmbio e esse acontece numa via de dupla mão, ou seja, médium
e espírito devem operar em perfeita integração.
É um dom divino, vem do alto, isto é, de Deus o grande arquitetador do Universo.
Falar sobre todas as doutrinas espiritualistas existentes no mundo é tarefa dificílima,
pois seu número é bastante elevado, o que exigiria muito espaço e tempo.
Quando falamos “em iniciados” de antanho, lembramo-nos logo de Moisés -o alvo
das águas do Nilo -segundo narrativa bíblica, Moisés fora educado na corte dos Faraós,
tornando-se um grande iniciado daquela época. Seus livros que constituem o chamado
Pentateuco deixam transparecer, claramente, que ele era dotado de grandes conhecimentos
das ciências secretas, daquele tempo. Os Vedas, Krishna, Buda, Sócrates e Platão
foram grandes doutrinadores.
É muito comum se afirmar que ser espiritualista é a mesma coisa que ser espírita
ou espiritista. Aqueles que assim procedem dão prova de que desconhecem os fundamentos
da doutrina espírita.
É o caso dos integrantes da “Igreja Universal do Reino de Deus S/A”. Há outros
que, ao serem interrogados sobre a religião a que pertencem, embora sejam espíritas
militantes, vacilam e dão esta resposta: Sou espiritualista. É preciso que se saiba
que todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos espiritualistas
são espíritas.
A Umbanda que dizem pertencer ao Espiritismo, e isso foi ventilado no programa
por um telespectador é apenas uma doutrina espiritualista, não possui nenhuma ligação
com o Espiritismo. É idólatra, porque adota em seus trabalhos imagem dos chamados
“santos”.
Candomblé, bruxaria, feitiçarias, também não fazem parte da Doutrina Espírita.
Querem ferir a integridade de uma doutrina que tem como lema principal fazer o bem
sem olhar a quem e trilogia: fé, esperança e caridade. É um insulto simular
ou atribuir ao Espiritismo um ataque de uma pedagoga a uma criança, é querer justificar
sem dados tudo que existe de ruim no mundo ao Espiritismo.
Homens insensatos, enganadores do povo, casa da moeda e das correntes, seus pastores
são chamados de bispos, títulos dado por quem? Seita com mais igrejas que bairros
em Fortaleza, comprada s as custas de dízimos, afirmações deles. Supostos milagres
são vistos no templo.
Têem soluções para todos os problemas. Como diz o dito popular; macaco nunca
olha para o seu rabo. Pergunto: envolvimento com a justiça, obrigados a devolver
o dinheiro de “fiéis”. Parecem que criaram uma Academia de lavagem cerebral. Não
acuses ninguém, para não serem acusados, já dizia o grande Mestre Jesus.
Cartelizar religião com intuito de arrecadar fortunas, induzir fiéis é crime.
A situação porque vivem e passam os brasileiros jamais poderão pagar dízimo, a ninguém,
pois correm sérios riscos de morrerem de fome.
Não esqueçam de publicar nos jornais do País o que arrecadaram para socorrer
os flagelados da seca no Nordeste.
Não sei porque tanta acusação. Sabemos que existe um só Deus. Aquele que criou
o mundo. Ou vocês “bispos” são partidários do deus que o homem criou?
Fundada pelo “bispo” Edir Macedo em 1977 no recinto de uma antiga funerária,
num subúrbio do Rio de Janeiro. Não prega a salvação da alma, e sim, a prosperidade
material de seus adeptos. Sua principal ferramenta para arregimentar prosélitos
consiste na dualidade demônio-prosperidade, ou seja, bispos e pastores procuram
atribuir o capeta à responsabilidade de todas as mazelas que se abatem sobre as
pessoas, como por exemplo: fome, doença, ou mesmo insucesso na vida profissional.
Infelizmente o povo brasileiro, pobre de entendimento e rico de necessidades,
se deixa levar pela conversa enganosa de líderes religiosos que “vendem” um lugarzinho
no Céu em troca de dividendos financeiros, em nada diferindo de alguns políticos
desonestos. Só Deus proverá. Assim seja.