Corpo e Perispírito – Fluidos
“Para nós, espíritas, as notáveis experiências do Dr. Loeher têm o
significado de uma confirmação. A planta é um ser vivo que responde ao amor e às
vibrações simpáticas emanadas de um espírito bem intencionado.”
Ainda pode praticar-se, com sucesso, a oração negativa, desejando que nada
cresça.
Não deixa de ser importante transportar para aqui alguns dos vários
resultados experimentais registrados na literatura e aceitos como
cientificamente válidos. Eles demonstram que os fluidos humanos podem agir,
deveras, sobre animais e plantas. Vejamos um exemplo típico de cada,
configurando aquilo que a Parapsicologia, sob outro aspecto, chama de
psicocinese, ou ação da mente sobre a matéria.
O Coronel Oskar Estebany, antigo oficial do exército húngaro, aos poucos
desenvolveu a capacidade de curar pela imposição das mãos; começando com
cavalos, foi ampliando o campo de ação para incluir outros animais e até o ser
humano. Tornou-se conhecido graças à faculdade citada. Reformado, mudou-se para
o Canadá. Acreditava veementemente em seus poderes e aceitou o convite para
participar de experiências científicas, feito pelo Dr. Bernard Grad, bioquímico
do Allan Memorial Institute of McGill University. O Dr. Grad queria comprovar
mediante testes seguros, em laboratório, se era possível influenciar seres vivos
sem contato.
Em 1960, tiveram início os experimentos com camundongos. Destes, pequeno
retalho de pele era retirado do dorso. Foram, depois, distribuídos em três
grupos: 1) animais sobre cuja gaiola o Coronel Estebany simplesmente colocava a
mão espalmada por cima, do lado de fora; 2) animais tratados da mesma maneira
por uma pessoa sem dotes curativos; 3) animais que não receberam nenhuma
imposição de mão. Isto durante alguns dias apenas. Em duas séries de tais
ensaios, evidenciou-se que os camundongos tratados pelo oficial curaram-se
significativamente mais depressa.
Daí por diante, B. Grad passou a investigar o processo germinativo. Em
numerosos testes, sementes de centeio embebidas em água cujas garrafas o Coronel
segurara entre as mãos foram comparadas com outras tantas embebidas em água não
tratada. As pessoas que realizaram as contagens e medições das plântulas
ignoravam quais delas tinham recebido a água influenciada por O. Estebany. Os
achados confirmaram as experiências mencionadas anteriormente: houve crescimento
significativamente mais rápido das plantinhas germinadas na água fluidificada
pelo referido curador militar (1965).
Muitos outros experimentos científicos foram levados a cabo com o mesmo,
inclusive para acelerar reações químicas e aumentar a hemoglobina no sangue. Na
França, um biólogo queria o contrário: retardar o crescimento de certo
fungo cultivado no seu laboratório; três indivíduos deram conta do recado, cada
um por sua conta (acima mencionei a oração negativa para vegetais). Na Islândia,
o já citado Haraldsson verificou que sensitivos podem apressar a multiplicação
da levedura em tubo de ensaio…
Evolução para o Terceiro Milênio – Edicel