Em Defesa da Vida – Alguns Argumentos contra a Prática do Aborto I
Segundo estatísticas da ONU e de algumas informações de autores espirituais,
o Brasil é o campeão mundial na prática de aborto: entre 5 e 6 milhões de abortos
são praticados ao ano no território brasileiro. Sendo que, em torno de 500 mil mulheres
morrem ao praticarem este ato criminoso.
São dados alarmantes!
Como sabemos, o homem precisa da experiência da reencarnação para progredir e
resgatar suas dívidas. E essa preocupação não é só nossa, espíritas-cristãos, mas
é muito maior no Plano Maior.
Irmãos da Espiritualidade, tem-nos procurado e nos sugeriram que preparássemos
uma campanha de esclarecimentos contra este ato tão primitivo. Precisamos orientar
as mulheres sobre o que acontece com o seu aparelho reprodutor e, principalmente,
e este é o objetivo principal deste material, de informar o que acontece com a Entidade
Espiritual quando é abortada.
Este trabalho é uma coletânea de textos extraídos dos livros dos autores espirituais
André Luiz, Emmanuel e Luiz Sérgio, e da psicóloga Danda Prado.
A nossa finalidade é fornecer subsídios para palestras, discussões e esclarecimentos
de ordem geral.
“Quem atrapalha a evolução de uma criança é muito culpado e indigno de alcançar
o Reino de Deus. Hoje a sociedade comenta, apavorada, os sequestros, os assassinatos,
os estupros, os furtos, as drogas, mas se cala diante do frio e cruel assassinato
de inocentes: o aborto. (…) A vítima não tem voz para suplicar: “deixe-me viver,
não me mate”, nem braços fortes para se defender. (…) Quem interrompe uma gravidez
está rasgando a passagem de alguém para a escola da evolução. Não esqueçamos que
o feto só está alojado no útero porque obedeceu a um planejamento de Deus. Por que
o homem não respeita semelhante obra?”(²)
Que o Cristo continue nos inspirando e nos fortalecendo para que possamos propagar
seus ensinamentos!
Rubens Santini de Oliveira
São Paulo, 12 de fevereiro de l994.
Por que as mulheres abortam?
Umas alegam razões econômicas; outras, que o momento ainda não é oportuno por
causa da carreira profissional. Existem aquelas que alegam a falta de maturidade
para assumir tamanha responsabilidade.
Em “O que é aborto”, Danda Prado faz a seguinte análise:
“Ou uma mulher engravidou sem querer, ou mudou de idéia por circunstâncias pessoais
e sociais no inicio da gravidez e não pode mais ter um filho naquele momento de
sua vida. Não pode excluir uma outra eventualidade: como o desejo puro e simples
de verificar a sua fertilidade. Às vezes uma adolescente está respondendo a um desafio
do tipo: “Eu também posso ser mãe, sou fértil, logo sou adulta”. Em outras mulheres
é o desejo de provar a si próprias que são “normais”, são mulheres, poderiam ter
filhos caso o desejassem. (…)
Constatada a sua fertilidade, recorrem ao aborto para interromper essa gravidez
que nunca foi planejada”.
Por que não evitar a gravidez antes de fazer aborto?
Ainda em “O que é aborto” a autora levanta as seguintes indagações:
“Muitas são as mulheres que não recorrem aos anticoncepcionais a fim de evitar
uma gravidez. E entre as inúmeras causas, pode-se salientar a desinformação sobre
a sua fisiologia, sexualidade e mecanismos de reprodução. Essa falta de conhecimento
não é privilégio nem da pouca idade, nem de classe social. Ela se encontra em todas
a gerações por toda a sociedade, o que dificulta aos jovens obter conhecimento junto
aos adultos e autoridades médicas e educativas em geral. Quando não existe a ignorância
de alguns fatos relativos ao comportamento e funções sexuais, existem tabus em torno
do assunto, o pudor em referir-se a esses temas, de trocar experiências verbalmente,
o receio de induzir as moças a uma vida sexual “desregrada” se estas adquirirem
conhecimentos sobre como evitar as consequências de relações sexuais fora do casamento.
Essa ignorância está longe de ser superada, e há uma cumplicidade evidente em sua
persistência que é fácil de ser constatada pela inexistência de uma educação sexual
em todos os níveis de ensino. Os métodos anticoncepcionais ainda são inadequados,
falhos e difíceis de utilizar sem um acompanhamento médico sistemático”.
Já Luiz Sérgio, em “Deixe-me viver”, tem a seguinte visão:
“A ciência deu à mulher meios de evitar a gravidez.
Diante de tantos métodos anticoncepcionais, como admitir a mulher engravidar,
para depois recusar a criança, buscando soluções violentas para interromper uma
gravidez? Que os casais busquem os métodos de limitação de filhos, mas que, urgentemente
cesse o fogo ardente e injusto do aborto. O homem encarnado precisa saber que, ao
consentir no aborto, está plantando um campo de dor e desespero, seja no plano físico,
seja no mundo espiritual. Muitos Espíritos conseguem ter assistência, mas existe
também o Vale do Aborto, onde organizações das trevas manipulam esses Espíritos
revoltados. Dominados pelo ódio, acercam-se dos pais que os repudiaram no plano
físico, que os eliminaram dos lares terrenos, para torturá-los, seja quando encarnados,
seja quando desencarnados. (…) Em certos casos, o Espírito pode levar anos a fio
para conseguir reencarnar, mas quando isso ocorrer, os pais poderão ter filhos problemáticos.
Serão sementes que plantaram nesta ou em encarnações passadas e que terão de vê-los
germinar”.
No mundo, a cada momento, tombam várias vítimas do aborto, onde são praticados
50 milhões de crimes, deste tipo, ao ano. Não só interrompem a gravidez, como
muitas vezes inutilizam as mulheres, que desencarnam ou ficam com seqüelas,
como tumores ou perda da fertilidade.
Conseqüências do aborto no corpo da mulher
Em seu livro, “O que é aborto”, Danda Prado nos relata que, dependendo dos métodos
empregados pela mulher para interromper a gravidez, poderão ser ocasionados danos
graves ao seu aparelho reprodutor.
“… quando os métodos empregados são perigosos, como os instrumentos agudos
(agulhas de tricô, pedaços de fios elétricos, de canos, talos de plantas, …) podem
perfurar o útero, sendo quase sempre dolorosos essas intervenções, degenerando em
hemorragias ou infecções graves que requerem hospitalizações. Outras práticas são
aquelas que visam originar contrações no útero empregando saponáceos ou misturas
venenosas que podem causar infecções graves e intoxicações mortais. Quando surge
uma infecção ou hemorragia, a mulher corre para o hospital onde é submetida a um
tratamento de emergência, o que não evita com frequência que essas práticas redundem
em lesões irreparáveis, em esterilidade por obstrução tubárias e até mesmo em mortes,
se não houver atendimento hospitalar imediato.
Os perigos inerentes à interrupção da gravidez estão relacionados essencialmente
com a fragilidade dos órgãos genitais e a brutalidade dos meios empregados para
provocar o aborto”.
Em “Leis de Amor”, Emmanuel nos adverte:
“O aborto oferece funestas intercorrências para as mulheres que a ele se submetem,
impelindo-as à desencarnação prematura, seja pelo câncer ou por outras moléstias
de formação obscura, quando não se anulam em aflitivo processo de obsessão”.
Luiz Sérgio, em “Deixe-me Viver” nos oferece dados numéricos:
“Recordei a estatística colhida pelo Departamento de Reencarnação, quando se
constata que cerca de 4 a 6 milhões de brasileiras se submetem a um aborto a cada
ano. Entre essas mulheres, pelo menos 1/3 são adolescentes, com idades variáveis
de 12 a 20 anos. Sabemos também que 10% das mulheres que provocam o aborto morrem
ou se tornam vítimas de graves seqüelas como peritonite e supuração dos ovários.
A esterilidade é freqüente em mulheres que sofreram abortos mal realizados, principalmente
quando as trompas ficam obstruídas”.
(¹) “O que é aborto” – Danda Prada – Ed. Brasiliense
(²) “Deixe-me viver” – Luiz Sérgio através de Irene Machado
(Publicado no Boletim GEAE Número 468 de 13 de janeiro de 2004)