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Liberdade – Igualdade e Fraternidade

Estamos encerrando o mês de julho e lembramos que no dia 14 foi comemorado
mais um aniversário da Revolução Francesa, representada pela Queda da Bastilha,
revolução que veio mudar muitas coisas no mundo e que levantou uma flâmula capaz
de incendiar o pensamento.

Liberdade, igualdade e fraternidade, eis um dístico que orgulharia a
humanidade de qualquer época e lugar, flâmula que fez vibrar os franceses na
revolução que levou a derruir a pavorosa prisão chamada Bastilha. Entretanto, as
bastilhas continuam de pé nos corações egoístas.

O homem lentamente vai se livrando da sua belicosidade. Mas gostaríamos, como
todos, de vê-lo trilhando os caminhos da paz. Os grandes aglomerados humanos
parece neurotizar os seus habitantes, e a violência, estimulada pelos desníveis
sociais, leva os homens ao desespero, e no desespero se armam, e no se armarem
constróem as tragédias que os cronistas descrevem com sensibilidade.

Liberdade, palavra bonita e procurada com empenho. Liberdade de ir e vir,
liberdade de expressão, liberdade de ser gente. Há quem se sinta prisioneiro,
mesmo flutuando numa asa delta, e há quem, preso a um leito ou a uma cadeira de
rodas, voa pelo espaço infinito qual condor dos Andes.

Igualdade. Utopia, pois sempre existirá as diferenças de méritos. Mas a
igualdade aproximada é possível. O direito de viver corresponde ao direito de se
ter dignidade de vida. Direito à alimentação, moradia, propriedade, escola,
assistência médica, bem estar físico e mental.

Fraternidade. Ah, se existisse fraternidade, quão mais fácil seria a
liberdade e a igualdade. Fraternidade que faria com que os homens se sentissem
irmãos, se compreendessem, se amassem. Impossível? Não! Pois muitos já provaram
que é possível amar o seu próximo.

É por isso que acreditamos que a sociedade de São Paulo, Rio ou de qualquer
lugar poderá reverter a violência. É por isso que a Rede Boa Nova de Rádio
mantém o programa Campanha Boa Nova Pela Paz, e convida seus ouvintes contra o
mal, mas com amor no coração. Podemos conseguir a paz trabalhando por ela, mesmo
sem sermos super-herois, políticos, militares, ou prêmio Nobel da paz.

O homem que traz a paz no seu coração, é filho da paz, e sua presença acalma,
tranqüiliza. Assim foi Gandhi, assim foi Francisco de Assis, assim foi Hellen
Keller, Madre Teresa, Francisco Cândido Xavier, Jesus de Nazaré… Estes e
muitos outros que caminhando pelas trilhas do mundo, deixaram cair de suas
sandálias poeira de estrelas, para iluminar o roteiro de quem quiser seguir por
ele.

Lógico que precisamos mudar muita coisa. Precisamos cuidar das crianças
abandonadas, precisamos corrigir as injustiças sociais, combater a miséria,
criar empregos, e sobretudo combater as drogas, dando à nossa juventude uma
razão maior e mais bela para se viver, colocando a droga no seu devido lugar, o
lixo.