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Medir com Amor

Medir com Amor

 

Existe um preceito de Jesus de Nazaré que esquecemos com facilidade. É o Não
Julgueis Para Não Serdes Julgados. Na seqüência vem a advertência: Pois, com a
mesma medida com que medirdes, sereis medidos. Qual é a medida de nossas ações e
pensamentos? Acreditamos que deva ser o amor.

O amor é capaz de compreender, aceitar e perdoar. Mas falamos de um amor
grande como o oceano, capaz de vencer obstáculos, ultrapassar barreiras, ignorar
fronteiras. Um amor manso e pacífico, mas capaz, também, de ser enérgico. O amor
que cobre a multidão dos nossos erros, conforme afirmou o apóstolo Pedro.

Infelizmente, os julgamentos são constantes em nossas vidas. Julgamos as
ações das pessoas sem conhecer em profundidade os motivos que a levaram a
cometer tais ações. Julgamos os homens públicos por “ouvir dizer”, pois,
raramente temos acesso às fontes de informações e capacidade para avaliar a
autenticidade do que nos é informado.

Em nosso movimento espírita, que é formado por homens e mulheres em processo
de desenvolvimento moral, também existem os julgamentos, os boatos e a
maledicência. Raramente os envolvidos são chamados para esclarecimentos, e, não
raro, os julgamentos precipitados desestabilizam as Instituições.

Este artigo tem o sabor de um antigo quadro do Sol Nas Almas, intitulado:
Sinal de Alerta. Ele é, realmente, um sinal de alerta para todos nós. Ninguém
está isento de ser julgado, como raríssimos estão alicerçados para não julgar.

Não queremos dizer com isso que os erros devam ser ignorados como se não
existissem, e sim, que deve haver padrões verdadeiramente cristãos no
julgamento, pois, nenhum julgamento é lícito sem que o acusado tenha ampla
oportunidade de defesa. Mesmo assim, é bom ponderar na condenação, pois as
palavras de Jesus ainda ressoam nos ouvidos do tempo e do espaço: … aquele
dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.