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Moisés

Moisés

Eloim, este nome significa para os iniciados: Ele-os deuses, O Deus dos
deuses. Já não é o Ser recolhido em si mesmo e no Absoluto, mas o Senhor dos
mundos cujo pensamento se expande em milhões de estrelas, esferas móveis de
universos flutuantes. RUAH ELOIM AÔR. “Que a luz seja feita, e foi feita a luz”.
O Sopro de Eloim é a Luz. Do seio dessa luz primitiva, imaterial, brotam os seis
primeiros dias da Criação, isto é, as sementes, os princípios, as formas, as
almas, a vida de todas as coisas. É o Universo em potência segundo o Espírito. E
qual é a última palavra da Criação, a fórmula que resume o Ser em ato, o Verbo
vivo em que aparece a idéia primeira e última do Ser absoluto? E o ser humano.
Ruah Eloim, o sopro de deus, indica figuradamente um movimento para a expansão,
a dilatação. É, num sentido hieróglifo, a força oposta à das trevas. Porque, se
a palavra obscuridade caracteriza um poder compreensivo, a palavra ruah
caracteriza um poder expansivo. Em um e em outro, encontrar-se-á esse sistema
eterno das duas forças opostas, que os sábios e os doutos de todos os séculos,
desde Parmênides e Pitágoras até Descartes e Newton, viram na natureza e
assinalaram por nomes diferentes. Depois desta breve introdução, vamos a Moisés
que subira sem medo os barrancos do Herobe. De alma corajosa, atravessara o vale
da morte e o seu caos de rochedos. Mas, com todo esforço humano, a iniciação tem
as suas frases de humildade e de orgulho. Subindo os degraus da montanha santa,
Moisés atingira os píncaros do orgulho, porque tocava o cume do poder humano,
pensando já ser o Ser supremo e ele não formavam mais do que uma pessoa. Mas uma
voz diz: Moisés! Moisés! E ele responde: Eis-me aqui. Não se aproxime, descalce
os seus sapatos porque o lugar onde você se encontra é uma terra santa. Moisés
escondeu o rosto entre as mãos. Tinha medo de tornar a avistar o Anjo, de
encontrar o seu olhar. E o Anjo disse-lhe:- Você que busca Deus, por que treme
diante de mim? –Quem é você? -Um raio de Eloim, um Anjo solar um mensageiro
daquele que é e que será! Que ordena? Você dirá aos filhos de Israel, que Deus o
enviou para junto de vós para arrancar do País da servidão. Moisés foi sem
dúvida um grande médium da época, proibiu a mediunidade porque muitos que a
tinham usavam com intuito de ganhar dinheiro. A lei mosaica era uma lei para a
época muito rigorosa, feita para que o povo se adaptasse ao regime, visto que,
os mesmos também eram muito rebeldes. Era dente por dente, olho por olho. Sua
figura tem duas combinações as narrativas bíblicas e as lendas rabínicas. Moisés
foi um guerreiro, mas não ia de coração para a guerra. Entrou no Seminário de
Heliópolis de era conhecida como a cidade do sol. Ele era Judeu e rebelde.
Misturava-se muito com as classes inferiores. Afirmam os estudiosos em religião
que Moisés recebeu determinação para subir o monte Sinai e receber as tábuas com
as Leis Divinas. Como ele demorou muito, cerca de 40 dias, seus seguidores
resolveram fazer uma festa profana, construíram um bezerro de ouro e passaram a
fazer todas as estripulias possíveis, regadas a vinho e a prostituição. Moisés
ao descer percebendo aquele espetáculo desagradável, numa ira tremenda destruiu,
o bezerro de ouro, com as tábuas das Leis de Deus, destruindo-as e o bezerro
também. Conta um episódio bíblico que depois desta façanha mandou executar 3.000
seguidores por serem os cabeças da festa considerada profana por ele. “Fez valer
a força de sua lei dura lex-seri lex”. Seus ensinamentos foram atribuídos a
Akhênaton, o sábio rei egípcio que introduziu o monoteísmo, granjeando com isso
a fama de louco. Filho de pais judeus, adotado pela filha do faraó e criado como
um príncipe egípcio. A vida de Moisés e recheada de acontecimentos que fazem com
que paira uma dúvida a respeito de seu envolvimento com o Deus do Antigo
Testamento que era a cópia fiel das leis duríssimas desta figura da humanidade.
A pena de morte era comum na época. E até se indaga: Será que Deus tem duas
personalidades? Um fato me chamou a atenção quando tentava articular esta
matéria. Esse fato não era do meu conhecimento: A Bíblia como a conhecemos hoje,
dize-nos não é a Bíblia que Deus apresentou a Moisés no Monte Sinai, através de
um anjo. Essa bíblia original (a versão primitiva dos dez mandamentos), Moisés
destruí-a, na sua ira, quando viu o povo prosternado aos pés do bezerro de ouro.
A religião pura estava além da compreensão do espírito humano egoísta. Moisés
foi compelido a revisar os seus ensinamentos e trazê-los das alturas do Sinai ao
nível da compreensão humana. “A primeira Bíblia foi escrita no alto, sobre a
safira do céu; a segunda foi escrita em baixo, sobre o granito da terra. A
primeira bíblia falava a linguagem do homem. E o que ficou valendo foram às leis
mosaicas para a época”.

Moisés através da sua estupidez cometeu vários erros, primeiro destruiu
através de sua ira aquela que seria a Bíblia inspirada por Deus, em segundo
lugar desrespeitou os mandamentos do Pai, e ainda como parte de sua ira tentou
reconstruir a Bíblia verdadeira, não conseguindo, executou 3.000 irmãos e ainda
armou esquema para chegar à terra prometida sem encontrar ninguém. A Bíblia de
hoje não é a palavra de Deus, pois passou de pai para filho e muita coisa
importante da época perdeu-se no espaço por falta de papiros e pergaminhos. O
Deus de Isaac, Abraão e Jacó, não é o Deus Pai-Todo-Poderoso e sim um Espírito
enviado por ele que recebeu o nome de Jeová, javé e iavé. Seria egoísmo admitir
um Deus de apenas três pessoas, Moisés jamais poderá ser comparado a Jesus
Cristo, visto que, Moisés era um espírito imperfeito e Jesus um Espírito puro.
Moisés executou muito de seus irmãos e Jesus não matou ninguém, um agressivo
demais e o outro dócil e bondoso. O Antigo testamento era parte integrante da
Bíblia (O livro dos Judeus ou Hebreus), os Evangelhos de Jesus não fazia parte
da Bíblia, ele foi anexado por força da Igreja Católica que tinha muito poder na
época e assim foi criado o Novo Testamento. A Bíblia apesar de ter sido
inspirada nunca poderá ser considerada a palavra de Deus: primeiro não tem
original, segundo sofreu muitas modificações em suas diversas traduções. O
Sacerdote Esdras compilou tudo e reuniu o povo em praça pública para anunciar
que tinha recebido os ensinamentos da mão de Deus. Quanta ignomínia. São
Jerônimo foi outro que cometeu erros crassos e gritantes quando a traduziu e
para completar o pastor João de Almeida quando a traduziu para o português foi
réu confesso em admitir mais de 2000 erros. Sobre a abertura e passagem pelo mar
vermelho, não passa de ficção, naquela região a maré oscilava, isto é, sabia e
descia e foi numa dessas descida de maré que Moisés conseguiu passar com seu
povo, quando os perseguidores tentavam passar a maré encheu e engoliu todos. São
fatos que as religiões e os religiosos não contam, outro fato o cajado de Moisés
era uma serpente, os egípcios tinham o costume de acariciar a parte que fica por
trás da cabeça da cobra, de tanta massagem ela entrava num estado parecido com a
letargia e foi assim quando Moisés a jogou para impressionar seus inimigos. Na
realidade os Dez mandamentos foram transformados em dois, mesmo que Jesus tenha
afirmado que não veio destruir a lei e sim dá-la cumprimento. Amar a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Esta é minha posição sobre Moisés,
o Velho Testamento e a Bíblia, cuja tradução significa apenas “O Livro”.