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Na difusão do Espiritismo

Na difusão do Espiritismo

 

Difundamos e pratiquemos, incansavelmente, tudo quanto, pelo conhecimento já
adquirido, constitui a razão de ser de nossas lutas e aspirações atuais — e que,
no Grande Porvir, será luminosa e definitiva realidade em nosso caminho.

Usemos a palavra e a pena em favor do que é bom, do que ajuda, harmoniza e
constrói; no entanto, é imprescindível não esqueçamos o imperativo da aplicação
do que difundimos.

Todo o nosso empenho deve ser no sentido de nunca desmentirmos o que
pregamos, muito embora nem sempre isto seja possível, dada a fragilidade de
nossas conquistas espirituais.

Eventuais desacertos e enganos, consequentes da instabilidade que ainda
assinala nossa posição evolutiva, não devem nem podem justificar, em hipótese
alguma, transformemo-nos em semeadores do desânimo e do egoísmo, da avareza e da
ostentação, do orgulho e do desequilíbrio.

Nosso dever imperioso, na difusão do Espiritismo, consiste em fazermos que
nossas mãos e bocas veiculem sempre, em quaisquer circunstâncias de nossa vida,
a frase de esclarecimento e de consolação. Falando, escrevendo e praticando, na
medida de nossos recursos, o Infinito Bem, contribuiremos para que a Doutrina
Espírita, sob o radioso pálio do Evangelho do Senhor, cumpra, por divino
emissário da Esperança e da Caridade, seus objetivos junto ao coração humano.

(Reformador de agosto de 1964)