Parasitose Perigosa
Joanna de Ângelis (espírito)
Sutil e perigosa, a obsessão grassa, alarmante, disfarçada de transtornos psiconeuróticos vários, particularmente a depressão e o distúrbio de pânico, avolumando-se nos tormentos sexuais em desregramento, assim como nas dependências químicas de natureza diversificada.
Decorrente da assimilação das energias perturbadoras exteriorizadas pelos Espíritos em sofrimento ou perseguidores, por afinidade mental e moral, em razão da inferioridade daqueles que se lhe fazem joguetes espontâneos, a obsessão arrasta multidões aos dédalos de aflições coercitivas, que estão a exigir terapêutica especializada e cuidadosa.
Na raiz de todo desafio obsessivo, encontra-se pulsante o ser endividado, que, não tendo adquirido valores éticos substanciais, é compelido por automatismos vibratórios a sintonizar com aqueles desencarnados que lhe são semelhantes, sejam-lhe as vítimas transatas ou outros que se lhe assemelham.
Tratando-se de seres pensantes, portadores de discernimento e de lucidez, embora embotados pela ignorância ou pela impiedade, urdem planos hábeis, aguardando os momentos próprios para iniciar ou dar prosseguimento a desforços injustificados, gerando parasitose cruel.
A obsessão é rude prova ou severa expiação para aquele que lhe sofre a injunção.
Porque valores morais aceitos na sociedade hodierna, com algumas exceções, encontram-se em decadência, primando pela vulgaridade, as criaturas produzem com insistência campos vibratórios de baixo teor, que facultam a sintonia com as entidades atrasadas ou perversas, dando gênese à turbulência obsessiva.
Normalmente, esses espíritos propelem as suas vítimas às condutas que lhes agradam, aos interesses que lhes são afins, à medida que lhes enfraquecem a vontade, passando a assenhorear-lhes as faculdades mentais, emocionais e físicas.
A identificação vibratória é sempre o recurso que faculta o intercâmbio nefasto do agressor sobre aquele que lhe padecerá a influência perniciosa.
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Acautela-te da manifestação insidiosa dos Espíritos infelizes, que se comprazem no mal.
Vigia os pensamentos e preserva os bons sentimentos.
Quando uma idéia pessimista ou desagradável, ambiciosa em demasia ou extravagante, persistir em tua tela mental, tem cuidado, pois que poderás estar sob rude e insistente ação obsessiva.
Qualquer desconserto moral, afetivo, econômico, social, desportivo e de outra natureza que te ocorra, abre-te as comportas do equilíbrio vibratório, deixando-te susceptível para sintonizar com os Espíritos obsessores que permanecem aguardando oportunidade própria.
Faze silêncio interior e ora, resguardando-te nessa salutar energia, precatando-te assim da influência negativa.
Age no bem, auxiliando o teu próximo e com ele repartindo bênçãos.
Sempre tens algo para oferecer, que escasseia em outrem.
Se te encontras no aturdimento da indução obsessiva, recorre à psicoterapia espírita, ampliando o tempo da prece e da caridade, revestindo-te de paciência e de amor, com que diluirás as forças nefastas, recuperando a paz.
Persiste no cultivo das idéias otimistas, mesmo que a grande esforço.
A obsessão é processo lento de fixação, por sua vez de demorada erradicação. Nunca te suponhas indene às influências espirituais negativas, reconhecendo as próprias deficiências e trabalhando-te para superá-las.
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Jesus, o Modelo por Excelência, esteve às voltas com esses Espíritos turbulentos, que se atreviam a tentar dificultar-lhe a ação iluminativa da Humanidade.
Amoroso e paciente, rechaçou-lhes todas as investidas, permanecendo em comunhão com Deus.
Analisa-te com freqüência e observa o próprio comportamento mental e moral, resguardando-te da hipnose nefanda dos obsessores, esses nossos irmãos que ainda permanecem alucinados na retaguarda do progresso, negando-se ao crescimento interior.
(página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 27/06/1997 em Munique, Alemanha).
“Acautela-te da manifestação insidiosa dos Espíritos infelizes, que se comprazem no mal.”
(Jornal Mundo Espírita de Março de 1998)