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Planeta Intermediário

Planeta Intermediário

Dentre as objeções apresentadas contra a reencarnação, freqüentemente é
referida a questão populacional do planeta, que aumenta geometricamente,
parecendo dar margem a paradoxos, desde que seriam os mesmos, os espíritos, no
contínuo fluxo do ir-e-vir.

Esquecem-se tais opositores que a Criação é infinita, e não estanque,
prosseguindo o Poder Gerador a criar sempre e incessantemente. Outrossim, da
mesma maneira que as migrações, no Orbe, fazem-se continuamente, transferindo-se
pessoas de uma para outra região do país, ou de um para outro continente,
ocorre, com assiduidade, fenômeno equivalente com os habitantes espirituais de
outros mundos, que emigram, objetivando ajudar o progresso do planeta no qual se
hospedam, ou atendendo a impositivos da evolução, em mecanismos reparadores de
culpas e erros.

O mesmo sucede aos terrícolas que, vez por outra, são encaminhados a outras
moradas onde adquirem experiências e conhecimentos se se tratam de lares mais
elevados, ou são conduzidos a esferas mais primitivas, nas quais se depuram e
reequilibram.

As leis de Deus vigem em toda parte e são iguais para todos.

Como o progresso é contínuo, os mundos que gravitam nos espaços siderais
constituem escolas de variada finalidade, no concerto universal da Divina
Sabedoria.

Esse mecanismo é igualmente usado na Terra, no que se refere à aprendizagem,
em qualquer área da educação. Desde os graus mais elementares até os cursos mais
complexos, há uma escala ascendente que se estende por várias Escolas com
finalidades específicas, que fazem parte do arquipélago universitário.

Aprendiz constante, o espírito submerge e emerge no processo corporal,
vivenciando experiências que o capacitarão para a felicidade posterior.

Sendo a Terra um planeta de provações, os espíritos que nela habitam
encontram-se em processo de evolução, capacitando-se para grandiosos passos, que
se prolongarão por outras Esferas mais ditosas, quando aqui encerrado o ciclo,
ou seguindo-a, ao se tornar educandário de regeneração, iniciando .uma fase de
amplas bênçãos.

Outrossim, recebe o nosso planeta-mãe hóspedes espirituais de diversas
classes, que aqui se reeducam, quando indisciplinados, ou nos trazem informações
e conhecimentos hábeis para o seu mais rápido crescimento na escala dos mundos,
se adiantados.

Quando a santa fraternidade reinar entre os homens, auxiliando-os a romper
com as amarras do próprio primitivismo, ser-lhes-á mais fácil excursionar por
esses ninhos de bênçãos que gravitam nos espaços siderais, onde a dor, a morte e
a enfermidade não existem, facultando que os visitantes conheçam as delícias do
“reino dos céus” e retornem, ansiosos por promoverem o seu lar e seus
habitantes, a fim de que desfrutem das mesmas alegrias que os aguardam. Por essa
razão, afirmou Jesus com tranqüilidade: “Na casa do Pai há muitas moradas.”

Retirado de “Reflexões Espíritas” – Editora Leal – de Divaldo P Franco

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