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Puxão de Orelha ou…

De um momento para outro acontece algo na vida da gente que nos deixa perplexo. São muitos os acontecimentos e lembrei alguns como as doenças umas graves e outras não; a perda de ente querido; uma ofensa de pessoa que amamos; um acidente ou um assalto que está comum nos dias atuais, e nestas ocasiões é que realmente descobrimos que somos muito frágeis, e nos vem à mente que somos impotentes perante muitas coisas.

              Passamos então a vislumbrar que fatos semelhantes estavam acontecendo a nossa volta a cada minuto, mas como não nos dizia respeito não nos envolvíamos, mas quando se trata de nós, aí queremos a atenção de todos e caímos na realidade que as tristezas são para todos.

              Lembramo-nos de Deus que às vezes estava um pouco esquecido pela correria do dia a dia, e até aquela prece que deveríamos fazer constantemente de agradecimento e não vínhamos exteriorizando, proferimos. Pensamos então que deveria ser um castigo, pois não andávamos ultimamente no caminho correto. Tudo passa por nossa mente quando a dificuldade chega.

              Realmente concluímos que levamos um “puxão de orelha”, não claro pela perda de um ente querido, pois a volta à pátria espiritual é o acontecimento mais certo deste que nascemos e é para todos, mas nas demais angústias certamente é a Providência Divina nos chamando atenção para algo muito grandioso. Certamente se o ruim nos acontece, não é sem motivo, pois acasos não tem espaço na Lei do Pai.  

              Como somos devedores de tristezas que causamos em vidas passadas a outrem, temos de enfrentar algumas provas nesta atual, e sempre o que nos acontecer de ruim está graduado no mal maior que devemos passar no momento. Se a doença embora grave não causou o desencarne ou se o assalto ficou apenas na subtração dos bens materiais ou no susto, é em razão do nosso merecimento.

              Os Espíritos disseram ao Mestre Kardec que eles não mexem na trajetória da “bala”, nem empurram a mão do atirador, mas o fazem quando do merecimento, tirar da linha do tiro a vítima. Portanto não estamos abandonados aqui como muitos pensam.

               Devemos sim nos envolver mais com os outros que passam por momentos difíceis, deixando o orgulho de lado que não leva a nada. Saibamos que somos todos devedores aqui na Terra, que é um Planeta de provas e expiações, e em dado momento chega a nossa vez de levar não apenas puxão de orelha, mas quem sabe uma rasteira bem dada, pois está no nosso merecimento. Muita paz a todos.

 

Autor:Nilton Cardoso

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