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A SALVAÇÃO É COM A EVOLUÇÃO, E ESTA É COM A REENCARNAÇÃO

Há uma evolução espiritual e moral individual e outra global ou coletiva envolvendo todas as pessoas do nosso Planeta. Exemplos de evolução individual são os santos da Igreja: são Francisco de Assis, são Vicente de Paulo, Santa Teresa de Calcutá, são João XXIII e Irmã Dulce da Bahia; do Hinduísmo: Gandhi e Ramacrishna; do Protestantismo: Luther King; do Espiritismo: Bezerra de Menezes, Pai dos Pobres, Eurípedes Barsanulfo e Chico Xavier. E exemplos da evolução global são a diminuição da pena de morte e do aborto e os esforços que se fazem para a manutenção da paz e fim da fome no mundo.

E o excelso Mestre disse: “… Mas agora meu reino não é daqui.” (João 18: 36). Mas com a nossa evolução, um dia, o será, quando o ímpio não existirá mais (Salmo 37: 10 e 11; e Apocalipse 21: 3 e 4).

Essas evoluções individual e global vão acontecendo com várias vidas terrenas dos espíritos, aqui no nosso mundo ou em outras moradas da casa do Pai, que são justamente os lugares para a nossa evolução espiritual e moral individual e global.

 Uma só vida, com apenas alguns segundos, dias, meses e anos, não daria nem para começarmos a nossa evolução espiritual. E isso sem falar nos espíritos que ‘nascem de novo’, mas com seus corpos já mortos!

E eis outros exemplos bíblicos que falam dessa nossa evolução: “Quanto àquele que vencer, eu o farei uma coluna no templo do meu Deus; ele estará firme, e não sairá mais…” (Apocalipse 3: 12). Observe-se que, neste texto, trata-se de um fato que acontecerá no futuro, ou seja, de acordo com a nossa evolução espiritual, o que nos demonstra que nós, como espíritos, realmente, temos necessidade de reencarnar, muitas vezes, até que atinjamos o grau de evolução necessário, para que nos tornemos colunas do reino de Deus, e de que assim sempre continuaremos, pois os espíritos não andam para trás, daí o texto apocalíptico dizer: ‘ele, o vencedor, não sairá mais’, o que quer dizer que ele, o espírito,  não regredirá, mas estará mesmo sempre evoluindo, o que é um dos ensinos fundamentais da doutrina dos espíritos codificada por Kardec, ‘o bom senso encarnado’.

 Mais outro exemplo da nossa evolução e da necessária reencarnação para que ela aconteça: “Eu era, sem dúvida, criança bem dotada e receberá, em quinhão, boa alma; ou antes, como era bom, viera a um corpo sem mancha.” (Sabedoria 8: 19 e 20). Esse texto, além de demonstrar-nos claro como água cristalina o pensamento da reencarnação, traz também as ideias da preexistência do espírito antes da concepção do corpo no ventre materno e da existência da lei de causa e efeito ou cármica (colhe-se o que se planta). Explicando esse texto de modo bem claro, ele fica mais ou menos assim: Eu era (no passado, em outra vida), uma boa alma (pessoa), pelo que, por quinhão (por mérito ou um bom carma), eu vim em um corpo perfeito.

E finalizamos esta coluna com mais uma passagem bíblica, em que o tetrarca Herodes refere-se a Jesus como sendo a reencarnação de João Batista: “…Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos…” (Mateus 14: 2). Atentemos para o fato de que os judeus contemporâneos de Jesus entendiam ressurreição como sendo reencarnação. Ademais, Jesus jamais a condenou, pelo contrário, por várias vezes, defendeu-a. É que, sem ela, realmente, não poderia haver a grande verdade da nossa evolução espiritual e moral!

PS: “Presença Espírita na Bíblia” com este colunista (programas gravados) na TV Mundo Maior, por parabólica e internet.

 

  • Autor: Jose Reis Chaves

                         

N O T A

   A presente crise brasileira está realmente atingindo as atividades de muitos setores do nosso país. Nós espíritas e simpatizantes do Espiritismo façamos, pois, um esforço extra para ajudarmos a Rádio Boa Nova e a TV Mundo Maior a darem a volta por cima nessa crise que, lamentavelmente, as atinge de cheio.

    Precisamos fazer alguma coisa para que esses dois grandes veículos midiáticos possam continuar mantendo no ar a sua programação normal, que é indispensável para a difusão dos postulados espíritas. 

    Se sabemos que a maior caridade que podemos fazer para com a Doutrina dos Espíritos codificada por Kardec é a sua divulgação, então, está na hora, pois, de nós cumprirmos o nosso dever, fazendo o que pudermos para com essas duas instituições, que representam os maiores veículos do mundo de divulgação da nossa querida Doutrina. Vamos, portanto, agir, a partir de agora, fazendo o que pudermos para salvá-las!