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Você Sabia?

Você Sabia?

Este fato, segundo Allan Kardec, ocorreu em Haia, Holanda. Numa sessão espírita,
dois Espíritos se anunciaram movendo uma pesada mesa e dando pancadas. Perguntou-se-lhes
os nomes e a resposta foi: – “Somos um casal, o sr. M. e a sra. G. Durante a existência
fomos muito ricos. E, como não tínhamos filhos, deserdei os parentes próximos quando
a minha esposa faleceu, em favor da família dela. Entre os nove presentes estavam
duas senhoras, bem como o marido de uma delas que Kardec o chamou de R. – O sr.
M fora sempre pacato e se tornara humilde criado da mulher. Após a morte desta,
sua família instalou-se em sua casa para cuidar da mesma. Exaltado, o sr. R. disse:
– “como ousai vos apresentar aqui depois do escandaloso testamento que fizestes?”
E cada vez mais nervoso o sr. R. acabou dizendo injurias. Então a mesa deu um salto
e atirou uma lâmpada na cabeça do interlocutor, que logo pediu desculpa aos Espíritos
e quis saber o que tinham vindo fazer ali. O sr. M. respondeu: – Vimos dar-vos conta
dos motivos de nossa conduta. Conhecendo a inépcia do sr. M. o sr. R. solicitou
que ele se retirasse, pois gostaria de ouvir apenas a sra. G. Então a sra. disse:
– A sua esposa e a irmã dela são ricas e poderiam ter dispensado a herança; outros
eram maus e ainda havia os que deveriam sofrer essa prova, assim sendo, – continuou
a sra. G. – “Aquela fortuna convinha mesmo à minha família.” O sr. R. insatisfeito
com as explicações, despejou sua cólera em reproches injuriosos. A mesa agitou-se
violentamente, pulou, bateu fortes pancadas no assoalho e atirou novamente a lâmpada
sobre o interlocutor. Logo depois, a sra. G. mais calma, voltou a falar procurando
persuadi-los de que após sua morte havia sido informada de que o testamento fora
ditado por um Espírito superior. O sr. R. e as senhoras, reconhecendo a inutilidade
da contestação, a perdoaram sinceramente. A mesa, então, se levantou para o lado
do sr. R. e desceu brandamente junto ao seu peito, como que para abraçá-lo; as duas
senhoras receberam a mesma demonstração de carinho. Uma vez restabelecido o entendimento,
a sra. G. lamentou a herdeira atual e disse que ela acabaria louca. O sr. R., agora
afetuoso, a censurou por não haver feito o bem em vida, quando dispunha de tão grande
fortuna e acrescentou que ninguém chorava por ela. “Engana-se, disse a sra. G.:
“Há uma pobre viúva, residente na rua tal, número tal que algumas vezes pensa em
mim, porque algumas vezes lhe dei alimento, roupa e aquecimento.” – Um dos assistentes
procurou, depois, essa pobre viúva, encontrando-a no endereços indicado pelo Espírito.
Note-se, entretanto, que após a morte da sra. G. essa mulher havia mudado de domicílio
e o Espírito conhecia esse detalhe. (1)

Reencarnação comprovada

O então adolescente George Field surpreendeu até mesmo especialistas em reencarnação.
Em transe hipnótico disse que em vida anterior fora fazendeiro na cidade de Jefferson,
no Sul dos EUA, cuja identidade era Jonathan Powell. Levaram-no para Jefferson,
onde teve o ensejo de demonstrar seu conhecimento sobre a região e habitantes. O
Dr. H. N. Banerjee, um dos especialistas que acompanhou a experiência, e que na
época era Diretor da Pesquisa do Instituto Indiano de Parapsicologia de Jaipur não
teve dúvida em afirmar que George Field vivera lá por volta de 1800 como Jonatthan
Powell. A Sociedade de Pesquisas Extra-sensoriais de Keene, através de seu presidente,
o Prof. Charles Hapgood, expediu o seguinte veredicto sobre esse caso: “O cuidadoso
estudo feito pela nossa Sociedade e mais especificamente pelo Dr. N. Banerjee, estabeleceu
definitivamente que George Field foi Jonathan Powell numa vida anterior. Esse caso
incrível de reencarnação, com suas provas irrefutáveis, permite afirmar sem dúvida
a existência da vida depois da morte.” (2)

Óvulos maduros se comunicam com espermatozóides

Há muito tempo, estudiosos da Doutrina Espírita ressaltam que dentre milhões
de gametas masculinos, apenas um penetra a célula germinativa feminina, não de modo
casual, mas objetivando uma finalidade maior. Espíritos Superiores que assessoraram
Allan Kardec disseram: “Que é o acaso? Nada!” (O Livro dos Espíritos, perg. 8) O
Espiritismo diz também: “O tempo está próximo em que os cientistas penetrarão na
essência das coisas, entendendo que um dinamismo superior energético é o responsável
pela constituição e funcionamento do corpo físico. Haverá, então, o casamento definitivo
da religião com a ciência, e Jesus, nosso Mestre, reinará para sempre em todos os
corações.” Pois bem, o jornal “O Globo”, edição de 02/04/1991, em manchete da 1ª
página, revela: “Óvulos “falam” com espermatozóides. A matéria versa a respeito
do trabalho realizado por cientistas dos EUA e de Israel, descobrindo que “óvulos
maduros se comunicam com espermatozóides, enviando-lhes sinais para guiá-los até
as trompas de Falópio, tornando-se possível à fecundação. As pesquisas foram realizadas
na Universidade do Texas e no Instituto Weizmann, de Israel e foi divulgada, inclusive,
pela revista “Procedings of the National Academy for Science”. Acreditam os pesquisadores
que “o sinal emitido pelo óvulo é um componente do líquido que o circunda” (3)

O Fonógrafo de Thomas Alva Edison

A história que vem a seguir além de curiosa é instrutiva e ganha maior importância
porque foi divulgada, em primeira mão, pelo cientista Camille Flamarion na obra
“O Desconhecido e os Problemas Psíquicos” (Edição FEB-1954). Ei-la: “Assistia eu,
certo dia, a uma sessão da Academia de Ciências, dia esse de hilariante recordação,
em que o físico Du Moncel apresentou o fonógrafo de Edison à douta assembléia. Feita
a apresentação, pôs-se o aparelho docilmente a recitar a frase registrada em seu
respectivo cilindro. Viu-se então um acadêmico de idade madura de espírito compenetrado,
saturado mesmo das tradições de sua cultura clássica, nobremente revoltar-se contra
a audácia do inovador, precipitar-se sobre o representante de Edison e agarrá-lo
pelo pescoço, gritando: “Miserável, nós não seremos ludibriados por um ventríloquo”.
Senhor Bouillaud, chamava-se este membro do instituto. Foi isso a 11 de março de
1878. Mais curioso, ainda, é que seis meses após, a 30 de setembro, em uma sessão
análoga, sentiu-se ele muito satisfeito em declarar que, após minucioso exame, não
constatara no caso mais do que simples vetriloquia, mesmo porque, não se pode admitir
que um vil metal possa substituir o nobre aparelho da fonação humana. Segundo esse
acadêmico, o fonógrafo não era mais do que ilusão de acústica”. (4)

Transporte de flores

O pesquisador Henri Sausse conseguiu inúmeros fenômenos de transporte com a jovem
Louise. Deixamos que ele mesmo nos conte: “Durante o sono sonambúlico, Louise me
dizia freqüentemente que os seus “guias” a levavam a jardins esplêndidos, onde respirava
delicioso aroma de flores. Na noite de 18 de janeiro de 1884, coloquei-a em estudo
sonambúlico e ela me disse que via flores mais belas do que nunca vira. O ambiente
estava fartamente iluminado e eu me achava perto dela e a saturava de “fluidos magnéticos”.
De súbito, ela exclamou: “Oh: linda flor: Os “guias” me dizem que a trouxeram para
vós”. E eu falei: “Então colhei-a”. E ela acrescentou: “Ei-la. Segurai-a”. Isto
dizendo, estendeu, na minha direção, a mão direita aberta e, sob os meus olhares,
em pela luz e a uma distância aproximada de 30 centímetros, vi formar-se e materializar-se,
na palma de sua mão, uma soberba rosa chá. Devo acrescentar que, no momento em que
a sonâmbula disse: “Ei-la. Segurai-a”, senti violentas contrações no peito e, quando
quis colher a rosa de sua mão, tive que esperar que cessasse a catalepsia de mão,
a qual me havia endurecido os dedos. “O fenômeno se repetiu no dia 9 de fevereiro,
dia em que me foram transportadas três rosas chá. Os cabos delas pareciam frescos,
como se tivessem sido cortados naquele mesmo instante. Ademais as flores e as folhas
estavam umedecidas de orvalho, cujas gotinhas brilhavam como diamantes à luz do
lustre. Desta vez, a disposição dos fluidos fora maior e todo o corpo da sonâmbula
ficara rígido por efeito da catalepsia.” (5)

O Messias

Este título pertence a uma composição de Georg Friedrich Haendel, cuja estréia
ocorreu na cidade de Dublin, Irlanda, em 1742. O jornalista Giovanni Scognamillo
diz que essa composição é considerada a mais sacra das músicas consagradas a Jesus.
“Essa apoteótica peça do oratório universal é o mais alto tributo rendido por um
compositor ao Redentor da Humanidade”. Haendel compôs essa maravilha musical em
24 dias, de maneira fora do comum, segundo o seu serviçal. Foram 24 dias de absoluta
reclusão, sem visitas e pouca alimentação. “ele escrevia as notas musicais sem olhar
para a pauta; tinha o olhar fixo no espaço, no vazio, nas estrelas e algumas vezes
chorava enquanto escrevia. Estava ausente do mundo, inconsciente”. Note-se que esta
descrição é própria da psicografia. Haandel (1685-1759) certamente fora médium.
A composição “O Messias” foi sua última criação, pois a cegueira se pronunciava,
tornando-se total em 1751, obrigando-o ao recolhimento, assistido por abnegados
amigos até sua desencarnação, em 14 de abril de 1759. Destaquemos, ainda, essa nota
de Johan Schmidt, amigo e presente na hora do desenlace do compositor: “O silêncio
era absoluto e respeitoso, o momento, de grande expectação… Algumas lágrimas discretas.
Em dado momento, ele ergue a mão direita e apontando para a igreja anglicana, vizinha
à sua casa, diz com inaudito esforço: “O coro da igreja estão cantando “Aleluia”
que é outra extraordinária composição de Haendel. Eu não mereço tal homenagem”.
Nisso, um dos amigos presentes, corre até a janela lateral e constata que a igreja
está fechada e vazia…” E assim, envolvido pela harmonia da famosa Aleluia, Handel
despediu-se do seu corpo físico, deixando aqui o maior poema vocal-sinfônico que
enaltece a presença, entre nós, de Jesus. O Messias Prometido. (6).

Desobsessão

As chamadas reuniões de desobsessões é uma das tarefas mais difíceis do centro
espírita. Exige responsabilidade e disciplina de todo o grupo. “Mesmo com toda a
vigilância, e, em prece, continuamos vulneráveis – diz o pesquisador Hermínio C.
Miranda em “Diálogo com As Sombras” – E os obsessores, sabem disso; quando nos esquecemos,
eles nos lembram.” A propósito, certa vez um endurecido obsessor disse ao Hermínio
que iria “botar fogo” no grupo. E lhe perguntou: – Como é que você quer morrer?
Você fecha o grupo espontaneamente, ou nós teremos que fazê-lo? Um outro, informou-lhe
de que tinha “ordens do chefe” para remover-lhe do seu caminho, se possível, sem
feri-lo, mas se isso fosse impraticável, então, era para arrebentar tudo a dinamite,
porque a pedra tinha que ser afastada, para que eles passassem. E não há dúvida
que passam. Pois as trevas não brincam em serviço. Nós outros é que brincamos de
“bonzinhos”, sem realmente querermos ser, nas ditas reuniões de desobsessões. Brincar
nessa tarefa, não é coragem é ignorância. (7).

Bibliografia:

  • (1) “Revista Espírita” – Abril de 1858;
  • (2) “Revista Internacional de Espiritismo” – Maio/1991;
  • (3) “O Espírita” – Maio/agosto/99;
  • (4) “Fenômenos de Transporte”;
  • (5) “SEI” – 02/02/2000;
  • (6) “Diálogo com as Sombras”.