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Você sabia?

Você sabia?

Irmão X, como sabem os espíritas, é valoroso repórter do mundo espiritual. Ele
narra uma pequena história que nos solicita profunda reflexão: Um brilhante advogado
jamais fora derrotado. Sua palavra sugestiva aliada ao magnetismo pessoal denotava
apurada cultura. Diante de um bom pagamento não vacilava em defender o mal. Arrumava
argumentos, forçava interpretações, comprava testemunhas, falseava provas e invariavelmente
ganhava causas das mais absurdas. Os colegas temiam-no e não lhe resgatavam respeito
e consideração. Chamavam-lhe “Grande cabeça”. O tempo passou e a morte o recolheu
envolvido em extensa rede de compromissos. Em zona umbralina amargou por muito tempo
as conseqüências de seus crimes intelectuais. Chorou muito e compreendeu os tortuosos
caminhos que traçara a si mesmo. Tempos depois, abençoado pela justiça da reencarnação,
ele voltou a Terra, apresentando uma cabeça deformada pela hidroencefalia, a fim
de curar os desvarios da “grande cabeça”. (1)

A moratória

Se a história do “Cabeça” nos deprime, esta aqui nos dá esperança: Fábio, um
dos personagens do romance “A Casa do Penhasco”, reencarnou programado para ser
rico e, depois de um certo tempo, ficaria pobre. Mas como ele usou sua riqueza em
benefício do progresso de muitas pessoas, às vésperas de sofrer uma derrocada para
ficar na miséria o Mentor conseguiu para ele uma moratória e a prova da pobreza
que devia enfrentar, conforme sua vontade, ficou para o futuro, a fim de que as
pessoas que recebiam ajuda dele não ficassem sem esse amparo. Como se vê nesses
dois casos, a lei divina sempre age com justiça. Ora, ela cobra, ora ela abona.
(1a)

O Acaso

Ainda hoje a “acaso” é o argumento de muitos materialistas para justificar a
criação do universo. A propósito, conta-se uma deliciosa história. Ei-la: No Planetário
de Paris foi exposto um aparelho fabricado por uma relojoaria suíça, que apresenta
no centro um globo na posição nosso Sol e, girando ao seu redor, todos os planetas
e satélites conhecidos até àquela época. Pois bem, Laplace, o grande astrônomo,
de formação materialista, encontrou-se ali com Braile, o criador do método de leitura
para cegos. Laplace maravilhado diante daquela engenhoca perguntou: – Quem fez esta
obra prima? – Ao que Braille respondeu: – Ninguém. Isto é obra do acaso. – Impossível.
Retrucou o astrônomo. E Braille: – Por que impossível? Se o acaso fez o modelo sideral,
muito maior e mais complexo, por que não poderia fazer esta insignificância (2).

Estranha Experiência

A inesquecível atriz Elisabeth Taylor chegara a Londres em triunfo. Ela havia
sido contratada, com um dos salários mais altos da história do cinema para viver
na tela a célebre Cleópatra. A rodagem da primeira cena foi brindada com champanhe,
mas, em seguida a atriz sentiu-se mal e foi internada num hospital. Em poucos dias
ela foi submetida a uma traqueotomia e os médicos não garantiam sua vida. Estava
em coma. Os médicos agora afirmavam que ele viveria apenas mais uma hora. De repente,
ela teve um súbito momento de lucidez e pediu para observar o imenso jardim apertado
entre as paredes brancas. Foi prontamente atendida. Olhou fixamente a primavera
engalanada como quem quisesse partir com a bela visão floral nas retinas enregeladas
pela morte eminente. Eis como ela narrou a continuidade do episódio: – Então, como
já acontecera antes, fui assaltada por uma curiosa sensação de separação de meu
corpo. Na verdade em não sabia que os médicos não tinham mais esperanças, mas sentia
que o fim estava próximo. Eu não estava na cama e nem tampouco presa ao meu corpo.
A atriz diz que se olhava, como se a linda e pálida criatura, com os cabelos escuros
espalhados sobre o travesseiro fosse alguém extremamente parecido com ela, porém
não era ela. – Senti que estava em outro lugar, flutuando e observando os acontecimentos.
Depois fui tocada pela realidade. Havia dois “eus”, a pessoa na cama, que estava morrendo,
e outra pessoa que se um pouco estranha, porém muito bem. Esta segunda era muito
mais eu mesma. Depois disso, ela venceu a crise e saiu do coma. – Jamais me esquecerei
dessa experiência. Será que, por um momento eu morri? Será que é assim quando morremos?
… Depois dessa elucubração, ela sorriu e concluiu: – Um dia saberei com certeza!
(3)

Visão transcendental

Um oficial da Marinha Francesa narra que quando se preparava para entrar na Escola
Naval, morava com sua mãe em Paris. Eles tinham um mordomo piemontês (italiano)
que era totalmente avesso às coisas religiosas. Numa palavra, não acreditava em
Deus e nem no demônio. Um dia, por volta das 6 horas da tarde entrara o referido
mordomo na sala de visitas com a fisionomia convulsionada dizendo que estava a repousar
em seu quarto quando a porta se abriu e sua mãe muito pálida entrou. Acenou-lhe
a mão num gesto de adeus. Supondo-se vítima de alucinação o mordomo esfregou os
olhos e olhou novamente em direção da porta. E como sua mãe estava ali tão nítida
como uma pessoa de corpo presente ele precipitou-se para segurá-la. Mas ela sumiu
num átimo. O mordomo materialista, depois disso debulhou-se em lágrimas. Dias depois
lhe chegou a notícia da morte de sua mãe, naquele dia e na mesma hora de sua inesquecível
visão transcendental. (4)

Um grande exemplo

Dentre as mulheres de todos os tempos, destaca-se a valorosa norte-americana
Helen Keller. Era cega, surda e conseqüentemente muda. Quando ela tinha sete anos
a professora Anne Sulivan chegou em sua vida e com ingentes esforços levou-a a ter
os primeiros contatos com o mundo exterior através de experiências táteis. Mas Hellen,
com a ajuda de Sullivan foi mais longe: aprendeu a falar, sem nunca ter ouvido som
algum. Inscrita num colégio para moças normais, diplomou-se com distinção, embora
não pudesse ouvir as aulas nem tomar notas. Excursionou pelos campos da Álgebra,
da Geometria, das Ciências Físicas, da Botânica, da Zoologia e da Filosofia. Escrevia
em inglês e francês, mantendo correspondência com figuras importantes do mundo inteiro.
Pronunciou centenas de conferências em vários países, inclusive no Brasil, e escreveu
livros notáveis. Um dia, Hellen registrou este pensamento: “Uma ambição eu tenho:
a de não me deixar abater. Para tanto conto com a benção do trabalho, o conforto
da amizade e a fé inabalável nos desígnios de Deus”.(5)

Ver sem olhos

Na ciência psíquica esse fenômeno foi batizado com o nome de “Criptoscopia”.
Este é um fenômeno raro, mas na história do psiquismo humano são citadas inúmeras
pessoas, de várias partes do mundo, que tiveram essa capacidade de ver sem os olhos.
Vários cientistas estudaram essa faculdade. Camille Flamarion atesta: “Pode-se ver
sem os olhos, ouvir sem os ouvidos”. César Lombroso também abordou esse fenômeno.
Entre outros ele narra o caso de uma mocinha de 14 anos que após acessos de sonambulismo
tinha a faculdade de ver pela ponta do nariz e pelo lobo esquerdo da orelha. O mesmo
acontecia com o olfato. Às vezes ela sentia cheiro através do queixo. Depois o olfato
passou para o calcanhar. (6)

Bibliografia:

  • (1) Pontos e Contos;
  • (1a) “A Casa do Penhasco”;
  • (2) “Psicobiofísica nos Problemas Humanos”;
  • (3) “Anuário Espírita – 1969;
  • (4)” Problemas Espirituais?… Como resolvê-los “;
  • (5)” Temas de hoje, problemas de sempre;
  • (6) “O Além e o Aquém”.
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