Educar
“Educar?… seria muito mais!… Seria, desenvolver a capacidade de se
autoinformar, comparar, criticar, escolher, autocriticar e criar… Com bom
senso e lógica, no sentido filosófico, sócio-antropológico e psicológico e não
só simplesmente, aceitar informações limitadas!
Muitas vezes… Dirigidas aos interesses particulares, preconcebidos no
sentido… De nos conduzir, como se fôssemos “Carneirinhos idiotas”.
Ou seja, a Educação deve visar um processo permanentemente contínuo dia a dia
e por toda a vida.
… A Educação acompanha toda a vida…. “(Inspiração Espiritual)
· Emmanuel (Espírito) aconselha (1): “Educa e transformarás a irracionalidade
em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.”.
Como devemos educar um sentimento, um afeto, uma emoção que não pode ser
cultivada? Divaldo Pereira Franco orienta (2): “Pelo exercício mental. Se a
razão diz que esse sentimento é pernicioso ou, pelo menos, é perturbador ou
inútil, aplicar a razão à emoção e canalizar as forças para os sentimentos
superiores que defluem das emoções elevadas. Não há uma técnica específica,
senão aquela que é resultado da disciplina.
Não se considerar que se tem o direito a viver as experiências perturbadoras
somente porque hoje estão em moda. Tampouco pensar: como os outros se permitem
uma vida irregular, por que não a própria pessoa?
A Doutrina (Espírita) nos ensina, que tudo quanto não edifica, perturba. Com
essa visão racional, aplica-se o crivo da edificação dos desejos e dos hábitos a
tudo quanto pode levar o ser a encarceramento na área das paixões dissolventes.
Primeiro, exercitando a mente e colocando-a nas emoções superiores, porque
onde estejam as aspirações aí estará o sentimento. Nas palavras de Jesus:- Aonde
esteja o sentimento, o desejo, aí estará o coração.
Depois, mediante exercício de consciência lúcida.”.
Em nosso livro (3) colocamos que “Nas múltiplas encarnações, o espírito vai
acumulando uma bagagem de conhecimento e aprimoramento moral-intelectual, em
função do tempo, dedicação e interesse utilizados no seu aprendizado, o que
caracterizará o grau evolutivo alcançado, revelando inclinações boas ou más,
vícios, defeitos, virtudes, etc. …”. Daí a importância de se voltar as
atenções para a infância porque como diz o adágio popular “O cipó se torce
quando é novo” e o próprio Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, sobre a
necessidade e utilidade do Espírito “nascer de novo”- como também recomendou
Jesus, ensina (4):”A infância ainda tem outra utilidade. Os espíritos só entram
na vida corporal para se aperfeiçoarem, para se melhorarem. A delicadeza da
idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos
que devem fazê-los progredir. Nessa fase é que se lhes pode reformar os
caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais,
missão sagrada de que terão que dar contas.”.
Artigo publicado em Manaus: no Jornal do Comércio, edição de 19.05.99,
Quarta-feira, Pág.B8 – Geral; e no Jornal Luzeiro, nº 002, de Maio de 1999.
Bibliografia:
- Xavier, Francisco Cândido, “Pérolas do Além”, Pág. 14, 3ª Edição, Editora
FEB, 1972; - Franco, Divaldo Pereira, “Palavras de luz”, Pág. 109/110, 1ª Edição,
Editora Federação Espírita do Estado da Bahia, 1993; - Monteiro, Benedito da Gama, “Elucidações Doutrinárias”, Pág.10, 1ª Edição,
AB&C empreendimentos Ltda., 1998 ; - Kardec, Allan, “O Livro dos Espíritos”,. Pergunta 385, 74ª Edição, FEB,
1994.