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Fenômenos Mediúnicos na Bíblia

Fenômenos Mediúnicos na Bíblia

Capítulo 3

Desde que os Espíritos alcançaram condição para prosseguir na sua caminhada evolutiva, através das múltiplas reencarnações, na espécie humana, o homem há recebido, pela intuição ou por outros meios que lhe facultam os sentidos, comunicações do plano espiritual.

Quando manuseamos a Bíblia, livro considerado sagrado pelas religiões cristãs, encontramos nela expressos inúmeros fenômenos mediúnicos, fenômenos esses classificados, hoje, nas mais variadas categorias.

1 – Voz direta

Este fenômeno encontramos relatado em Êxodo, 20:18, que diz: “Todo o povo, porém, ouvia as vozes e via os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando: e amedrontado e abalado com o pavor parou longe.”

Em Apocalipse, 1:10, lemos: “Eu fui arrebatado em espírito um dia de domingo, e ouvi por detrás de mim uma grande voz como de trombeta”…

2 – Materialização

A luta de Jacob com um Espirito é um fenômeno típico de materialização, pois esta só poderia realizar-se na condição do relato bíblico, se o Espírito contendor se encontrasse materializado (Gen. 32:24).

3 – Pneumatografia ou escrita direta

Por ocasião em que se realizava um banquete oferecido pelo rei Balthazar, ao qual compareceram mais de mil pessoas da corte, no momento em que bebiam vinho e louvavam os deuses, apareceram dedos que escreviam de fronte do candieiro, na superfície da parede da sala do rei, o qual via os movimentos da mão que escrevia (Daniel, 5:5).

4 – Transporte

O profeta Elias alimentou-se, graças a um anjo que lhe depositava, ao lado, pão cozido debaixo de cinza (Reis III, 19:5,6).

5 – Levitação

Em Ezequiel, 3:14, lemos o seguinte: “Também o Espírito me levantou e me levou consigo; e eu me fui cheio de amargura, na indignação do meu Espírito; porém a mão do Senhor estava comigo, confortando-me.”

Felipe é levado, também, pelo Espírito do Senhor, após receber o batismo (Atos, 5: 39).

Estes fatos enquadram-se, perfeitamente, na classe dos fenômenos de levitação e transporte, obtidos, no século passado, pelo notável médium Daniel D. Home e outros.

6 – Transe

No cap. 15:12 e 13, do Gênese, encontramos o seguinte fato: “Ao pôr do sol, vem um profundo sono sobre Abrahão, e um horror grande e tenebroso o acometeu, e lhe foi dito: saiba desde agora que tua posteridade será peregrina numa terra estrangeira, e será reduzida à escravidão, e aflita por quatrocentos anos.”

Daniel também cai em transe e tem visão (Daniel 8:18).

Saulo, a caminho de Damasco, cai em transe e ouve a voz do Senhor (Atos, 9:3 e seguintes).

7 – Mediunidade auditiva

Moisés, no monte Sinai, ouve a voz dos Espíritos, julgando ser a do próprio Deus. (Êxodo, 19:29,20).

Jesus, por ocasião do batismo no rio Jordão, ouve uma voz que lhe diz:“Tu és aquele meu filho especialmente amado; em ti é que tenho posto toda a minha complacência.”

Em João, 12:28, lemos: “Pai glorifica o teu nome. Então veio esta voz do céu – “Eu não só o tenho já glorificado, mas ainda segunda vez o glorificarei.

Todos esses fatos comprovam a mediunidade auditiva, tão comum em nossos dias.

8 – Mediunidade curadora

Ao tempo do Cristo, a mediunidade curadora disseminou-se por entre os discípulos, que produziam curas, algumas, pela imposição das próprias mãos, outras, através de objetos magnetizados.

Em Atos, 19:11 e 12, encontramos o relato de que lenços e aventais pertencentes a Paulo eram aplicados aos doentes e possessos, e, graças a ação magnética desses objetos, ficavam curados.

As curas à distância também foram realizadas. O criado do Centurião de Cafarnaum e o filho de um régulo foram curados (Mateus, 8:5,13; e João, 4:47, 54).

Jesus recomendara, quando esteve entre nós, que curássemos. Dizia ele:

“Curai os enfermos, expulsai os maus Espíritos, dai de graça o que de graça recebestes.”

(Mateus, 10:8, Lucas 9,2 e 10:9).

É em cumprimento desse preceito que o Espiritismo, além de ser uma obra de educação, procura dar atendimento aos enfermos do corpo e da alma, com a ajuda dos abnegados irmãos espirituais, que se servem dos médiuns passistas, receitistas, doutrinadores e de todos os que, de boa vontade, trabalham em prol da construção de um mundo melhor.

9 – Outras formas de mediunidade

Encontramos, ainda, na Bíblia, Saul consultando o Espírito de Samuel, na gruta de Endor.

Moisés conduzia o povo hebreu, no deserto, acompanhado por uma labareda que seguia à sua frente.

Jeremias o profeta da paz era médium de incorporação. Quando o Espírito o tomava, pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor.

É interessante notar que as práticas mediúnicas, daquele tempo, eram semelhantes às de nossos dias. Para a formação do ambiente, alguns profetas (médiuns) exigiam a música. Assim o profeta Eliseu, para profetizar, reclamava um bom harpista. David afasta os Espíritos obsessores de Saul, tangendo sua harpa.

Podíamos citar ainda muitos outros fatos, que se acham registrados no antigo Testamento, os quais provam, de sobejo, que os fenômenos mediúnicos sempre ocorreram, desde a mais remota antigüidade, mas não é necessário; estes já bastam para provar que a Bíblia é um repositório de mediunismo.

A vontade dos guias era, naquele tempo, transmitida ao povo através dos profetas videntes, audientes e inspirados, que vieram à Terra na qualidade de missionários do Cristo.

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