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O Poder no Céu e na Terra

No auge de sua missão terrena, Jesus Cristo, frente ao apóstolo, disse: “Todo
o poder me é dado no Céu e na Terra”.

Essa sentença proferida pelo Nazareno, mais uma vez, desfaz a crença
apregoada em algumas religiões terrenas, fundamentada na Trindade, sustentando
que Jesus é Deus e que Maria é mãe de Deus.

O Espiritismo não aceita essa teoria, pois a Doutrina Espírita tem em sua
base a verdade sobre essa questão, apregoando que Deus é Pai, Jesus é Filho.
Deus é o Criador de todas as coisas e Jesus foi o seu sublime enviado que desceu
à Terra a fim de revelar uma doutrina nova, argamassada na Verdade de que Deus é
o supremo Criador do Universo e da Vida.

Jesus nasceu na Terra numa nação de pastores e integrou-se numa família
humilde e destituída de opulência, de fausto e de apego às coisas transitórias
do mundo.

Nas páginas rutilantes dos Evangelhos, deparamos reiteradamente com a
assertiva de que Jesus foi o mais elevado Espírito encarnado na Terra, porém,
submisso a Deus, cumpridor de sua eterna e sapiente vontade.

O Mestre não veio ao mundo com o objetivo de tomar sobre seus ombros os
pecados dos seres humanos, porém, trouxe uma mensagem de Vida Eterna, ensinando
aos homens tudo aquilo que eles desconheciam no tocante à observância das leis
de Deus, e, para firmar esse objetivo, não trepidou em submeter-se aos mais
agudos sofrimentos e até em carregar pesada cruz para ser imolado no cimo do
calvário.

O Espiritismo, ou Terceira Revelação, foi revelado à Terra a fim de cumprir
três revelações, a primeira revelação contida nos ensinamentos de Moisés, a
segunda trazida por Jesus Cristo, completando tudo aquilo que Deus objetivava
fazer com que os homens conhecessem.

Um dos pontos altos da Terceira Revelação, é a lei das vidas sucessivas,
objetivando demonstrar que o Espírito não encarna uma só vez, mas, tantas e
quantas forem necessárias a fim de se tornar um Espírito perfeito e portador das
mais nobres qualidades morais e espirituais.

(Jornal Mundo Espírita de Julho de 1997)