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Quem Tem Medo da Morte

Quem Tem Medo da Morte

Entre outros mais, a Dra. Elisabeth Kübler-Ross e o Dr. Raymond Moody Jr. São
dois dos mais profícuos estudiosos das pessoas que viveram um estado clínico de
morte. A semelhança dos relatos extraídos por eles desses pacientes “mortos”,
segundo a Medicina convencional, são por demais impressionantes e consubstanciam
a perspectiva da imortalidade detectada pelos pacientes dados como clinicamente
“mortos”. Vejamos alguns:

  1. Inefáveis são as sensações experimentadas, tornando-as indefiníveis.
  2. O paciente ouve médico, parentes, enfermeiros dizerem que ele está morto.
  3. Sentem um sentimento de paz e quietude.
  4. Alegam que atravessam um túnel longo, havendo pessoas que se referem a
    poços, caverna, buraco, funil, etc.
  5. Sentem-se fora do corpo, flutuam acima do corpo físico e das cabeças das
    pessoas.
  6. Encontram-se com outras pessoas, parentes, amigos e conhecidos tidos como
    mortos.
  7. Têm uma recapitulação de toda a vida até aquele momento, em detalhes, como
    se vissem um filme de que eles fossem os astros principais.
  8. Costumam estar diante de “Espíritos de Luz”, ou de um “ser de luz”.
  9. Percebem que estão voltando à vida no corpo carnal, sendo nele colocados.
  10. Geralmente, os pacientes, após o retorno ao corpo, mudam radicalmente de
    conduta e os seus valores deixam de ser estritamente materiais, passando eles
    a ser mais espiritualizados.
  11. Perdem o medo da morte.
  12. Passam a dar importância ao trabalho de caridade.

Como se pode constatar, há toda uma coerência nos detalhes colhidos pelos
pesquisadores, os quais obedeceram a um critério da Ciência moderna, com relação
aos clientes que experimentaram o estado de morte clínica.

Esta nova visão permite que vejamos a morte com toda consistência de
realidade, e passemos a encará-la cada vez mais de forma natural.

Forma Espírita de Ver a Morte

Curiosa a resistência à expressão desencarnar. Compreensível que o
materialista não a aceite. Afinal, para ele tudo termina no túmulo… O mesmo
não deveria ocorrer com as pessoas que aceitam a sobrevivência, adeptos de
qualquer religião. Se concebemos que a individualidade sobrevive à morte física,
ela se impõe para definir o processo que libera o Espírito da carne.

Imperioso para uma compreensão melhor do assunto considerar a existência do
corpo espiritual ou perispirito, conforme explicam as questões 150 e 150-a, de
“O LIVRO DOS ESPÍRITOS”:

“A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?”

“Sim, jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”

“Como comprova a alma sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo
material?”

“Continua a ter um fluído que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu
planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.”

Bastante esclarecedoras são, também, as questões 135 e 135-a:

“Há no homem alguma outra coisa além da alma e do corpo?”

“Há o laço que liga a alma ao corpo.”

“De que natureza é esse laço?”

“Semi-material, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo. Ë
preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por
meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e reciprocamente.”

Comenta Kardec:

“O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:

1o. O corpo ou ser material, análogo ao dos animais e
animado pelo mesmo principio vital;

2o. A alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua
habitação.

3o. Q principio intermediário, ou perispírito, substância
semi-material que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao
corpo. Tais, num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.”

Desde os tempos mais recuados os estudiosos admitem a existência de um corpo
extracarnal, veículo de manifestação do Espírito no plano em que atua (no plano
físico, ligando-o à carne; no plano espiritual, compatibilizando-o com as
características e os seres da região onde se situe).

O apóstolo Paulo reporta-se ao perispírito quando diz, na II Epístola aos
Coríntios (12: 2 a 4): “Conheço um homem em Cristo, que há 14 anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro
céu. E sei que o tal homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis,
de que ao homem não é lícito falar”.

Enquanto a maquina física dormia, atendendo aos imperativos de descanso,
Paulo, em corpo espiritual, deslocava-se rumo ás Esferas Superiores, conduzido
por mentores amigos, a fim de receber preciosas (algo como explicar o
funcionamento do sistema endócrino a uma criança), e pela ausência de similitude
(elementos de comparação entre os fenômenos biológicos e os espirituais).

Sem entrar, portanto, em detalhes técnicos, poder-se-ia dizer que o
desencarne começa pelas extremidades e vai se completando na medida em que são
desligados os cordões fluídicos que prendem o Espírito ao corpo.

Sabe-se que o moribundo apresenta mãos e pés frios, um fenômeno circulatório,
porquanto o coração enfraquecido não consegue bombear adequadamente o sangue.
Mas é também um fenômeno de desligamento. Na medida em que este se desenvolve,
as áreas correspondentes deixam de receber a energia vital que emana do Espírito
e sustenta a organização física.

No desdobramento desse processo, quando é desligado o cordão fluídico que
prende o Espírito o corpo, à altura do coração, este perde a sustentação
perispiritual e deixa de funcionar. Cessa, então, a circulação sanguínea e a
morte consuma-se em poucos minutos.

A Medicina dispõe hoje de amplos recursos para reanimar o paciente quando o
coração entra em colapso. A massagem cardíaca, o choque elétrico, a aplicação
intracardiaca de adrenalina, têm salvo milhares de vidas, quando aplicados
imediatamente, antes que se degenerem as células cerebrais por falta de
oxigenação.

Tais socorros são eficientes quando se trata de mero problema funcional, como
o enfarte, um estrangulamento da irrigação sanguínea em determinada área do
coração, em virtude de trombo ou de estreitamento da artéria. O enfarte pode
implicar em desencarne, mas nem sempre significa que chegou a hora da Morte,
tanto que são freqüentes os casos em que a assistência médica recupera o
paciente.

Se, entretanto, a parada cardíaca for determinada pelo desligamento do cordão
fluídico, nenhum médico, por mais hábil, nenhum recurso da Medicina, por mais
eficiente, operará o prodígio de reanimá-lo. O processo torna-se irreversível.

Balanço

A iminência da morte dispara um curioso processo de reminiscência. O
moribundo revive, em curto espaço de tempo, as emoções de toda a existência, que
se sucedem em sua mente como um prodigioso filme com imagens projetadas em
velocidade vertiginosa.

Ë uma espécie de balanço existencial, um levantamento de débito e crédito na
contabilidade divina, definindo a posição do Espírito ao retornar a
Espiritualidade, em face as suas boas ou más ações. Há médicos que vem
pesquisando isso Dr. Raymond Moody no livro “Vida Depois da Vida”.

“O balanço da morte” é que definirá se temos condições de “pagar” o ingresso
em regiões de felicidade ou de sofrimento.

A Melhora da Morte

Diante do agonizante, o sentimento mais forte naqueles que se ligam a ele é
efetivamente da perda pessoal.

“Meu marido não pode morrer! Ele é o meu apoio, minha segurança”

“Minha esposa querida! Não me deixe! Não poderei viver sem você ”

curiosamente ninguém pensa no moribundo. Mesmo os que aceitam a vida apos a
morte multiplica-se em vigílias e orações . Isso é sinal de egoísmo

Quando os familiares não aceitam a perspectiva da separação os técnicos da
espiritualidade promovem com recursos magnéticos uma recuperação artificial do
paciente, que muitas vezes recobra a lucidez e ate fala algumas palavras. Aí
todos descansam e a espiritualidade aproveita para acelerar o processo
desencarnatório. Aí vem o ditado popular : “Foi a melhora da morte! Melhorou
para morrer! ”

Solução Infeliz

EUTANÁSIA ‘morte feliz” foi criado pelo filosofo Fracis Bacon. Ele
argumentava que o medico tem a responsabilidade de aliviar doenças e dores , não
somente com a cura do mal, mas também proporcionando ao doente uma morte calma e
fácil se o problema for irreversível.

As religiões em geral se manifestam contra a eutanásia partindo de dois
princípios fundamentais

1o. compete a Deus, senhor de nossos destinos promover nosso
retorno a espiritualidade . nos dez mandamentos não há equívocos : “Não
matarás”.

2o. Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que um paciente está
irremediavelmente condenado. Na literatura medica há inúmeros exemplos de
pacientes em estado desesperador que se recuperam.

O Espiritismo ratifica tais pontos de vista e vai alem demonstra que a
eutanásia não só interrompe a depuração do Espírito encarnado pela enfermidade,
como lhe impõe sérias dificuldades no retorno ao Plano espiritual.

Chegou a Hora

Só peru morre ma véspera” diz o ditado popular.

Mas na realidade acontece o contrario, muito poucos cumprem integralmente o
tempo que lhe foi concedido.

DESTRUÍMOS o corpo físico com os vícios, a intemperança a indisciplina . O
álcool, o fumo, o tóxico, os excessos alimentares, ausência de exercício, de
cuidados de higiene, repouso adequado minam a resistência orgânica ao longo dos
anos abreviando a nossa vida física. Alem de interromper a viagem prejudicando o
que fora planejado, seremos chamados a PRESTAR CONTAS DE DANOS PROVOCADOS EM UM
VEICULO QUE NÃO É NOSSO.

Velório

Comparecer a um velório e cumprir dever de solidariedade oferecendo conforto
à família.

O falecido é sempre lembrado, até com palavras elogiosas (Em principio todo
morte é bom, conforme a tradição humana) , mas fatalmente as reminiscências
desembocam em aspectos negativos do seu comportamento gerando fofocas.

Atitude ideal clima de respeito, saudade, no lado humano

Atitude feliz de retorno de alguém de volta de uma viagem pelo lado
espiritual.

Jóias Devolvidas

Segundo pesquisa realizada pela revista “Psycology Today” o que mais tememos
e a perda de ente querido. Muita gente se recusa a cogitar dessa possibilidade,
mesmo em relação a familiares idosos, quanto a filhos nem pensar.

Para isso que aprender a conviver com a idéia da morte aceitando-a como parte
da nossa experiência evolutiva, pois ela algum dia vem .

Existe uma palavra chave para enfrentar a com serenidade e equilíbrio a morte
de um ente querido : SUBMISSÃO

Ela exprime a disposição de aceitar o inevitável considerando acima dos
desejos humanos deve prevalecer a vontade de Deus, que nos oferece a experiência
da morte em favor do aprimoramento da vida

Contar a História das Jóias Devolvidas

PASSAPORTE – Somos espíritos eternos, que estamos transitoriamente na carne,
não podemos esquecer que nossa morada definitiva e no plano espiritual .

A vida é oportunidade de aprendizado, aproveitemos

Nosso passaporte para o outro plano SÃO NOSSA BOAS AÇÕES

CONFÚCIO – “Quando nasceste todos sorriam, só tu choravas. Vive de tal forma
que, quando morreres todos chorem, só tu sorrias !”

ESPERO TER ESCLARECIDO E AUXILIADO A PERDER O MEDO